DOMINGO DE PENTECOSTES
“O Evangelho Segundo S. João 14:
23b-27a”
A Graça de nosso Senhor Jesus T Cristo e o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito
Santo sejam com todos, hoje e sempre!
Em uma manhã de Pentecostes, quando
os discípulos de Jesus estavam reunidos em um mesmo lugar, veio do céu um som,
como de um vento que soprava fortemente, e todos puderam ver algo como chamas
pousando sobre eles. Desse modo, o Senhor cumpriu a sua promessa, derramando
seu Espírito sobre os discípulos como se fossem línguas de fogo, e ali “todos ficaram cheios do Espírito Santo” (Atos
2:4).
Sem dúvida, aquela manhã foi
marcante. Os Apóstolos de nosso Senhor proclamaram o Evangelho em vários idiomas,
e assim, todas as pessoas que estavam reunidas em Jerusalém, das mais diversas
regiões conhecidas até então, puderam ouvir a Mensagem de Salvação.
Realmente,
o milagre que ocorreu naquele dia foi único, e daquela forma nunca mais
aconteceu novamente. Nunca mais o derramamento do Espírito Santo se deu
exatamente igual àquela manhã de Pentecostes. No entanto, isso não quer dizer
que o Espírito Santo não foi mais derramado ou deixou de atuar em nossas vidas
como o fez na vida dos Apóstolos.
O Espírito Santo continua sendo
derramado em nossas vidas através do Santo Batismo. Afinal, neste Sacramento,
neste Meio da Graça de Deus, recebemos o “Dom do
Espírito Santo”, recebemos a “Fé”,
e somos “Selados pelo Senhor”.
Além disso, este mesmo Espírito segue atuando em
nossas vidas por meio daquilo que foi anunciado e prometido por Jesus Cristo
aos seus: “O Consolador, o Espírito Santo, que o
Pai enviará em meu Nome, esse ensinará a vocês todas as coisas e fará com que
vocês se lembrem de tudo o que lhes disse” (S. João 14:26).
Através da Proclamação do Evangelho, da Santa
Pregação dos Apóstolos, o Espírito Santo estava revelando Cristo e ensinando
sua mensagem a todos ali em Jerusalém naquela Domingo de Pentecostes.
Hoje, através desta mesma Proclamação, através da
Santa Pregação realizada pelos Ministros do Senhor – devidamente enviados,
ordenados e chamados por ele, o Espírito Santo revela à sua Igreja o mesmo
Cristo e toda a sua Obra Redentora; e assim, prossegue ensinando sua Mensagem
Salvadora.
É desta forma, portanto, que a graciosa Paz que o
Evangelho concede, continua chegando até cada um de nós: Por meio da ação
Espírito Santo; isto é, por meio daquele que é o nosso Consolador, aquele que
nos faz lembrar de Jesus Cristo e sua Obra, aquele que nos ensina, por meio da
Proclamação, por meio da Santa Pregação, tudo aquilo que Deus deseja que
conheçamos, confiemos e desfrutemos.
Que bom que é assim que as coisas são! Louvado
seja o Eterno por isso! Afinal, somente assim, “pela
ação do Espírito Santo, nós podemos guardar a Palavra de Cristo, ser amados
pelo Pai, viver para Deus e, desta forma, fazermos morada nele!” (S.
João 14:23)
“Ao Pai rendamos o
louvor e ao Salvador também e glória ao bom Consolador, eternamente! Amém!”
(Hinário Luterano, 133:6)
Rev.
Helvécio J. Batista Jr.
Domingo de Pentecostes, 2022 AD