28/10/2024

São Simão e São Judas, Apóstolos - 28 de outubro

Martírios de São Judas e São Simão, no Livro de Imagens de Madame Marie (ou Images de la vie du Christ et des saints), c. 1285 (Bibliothèque nationale de France)

Jeremias 26.1–16
Salmo 43
1 Pedro 1.3–9
João 15.(12–16) 17–21

"Diga a eles tudo o que eu lhe dizer, sem omitir uma só palavra" (Jr 26.1-6). A Palavra é sempre arrependimento para o perdão dos pecados (Lc 24.44) — "grande misericórdia" e "viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo" (1 Pe 1.3). "Se guardaram a minha palavra", diz Jesus, "também guardarão a de vocês", mas "se o mundo odeia vocês, saibam que, antes de odiar vocês, odiou a mim" (Jo 15.18-21). Na época de Jeremias, o povo queria que o profeta fosse morto, mas não derramaram "sangue inocente" sobre si (Jr 26.8-16). Quando os sacerdotes e o povo se juntaram na condenação de Jesus, eles se recusaram a ouvir (Mt 27.20-26). Os servos de Cristo não estarão acima de seu mestre (Jo 15.20). De acordo com a tradição, Simão (o Zelote) e Judas (também conhecido como Tadeu) trabalharam na missão de leva o Evangelho à Pérsia, onde sofreram o martírio juntos. Mas até nestas circunstâncias, os servos de Deus são "mais que vencedores" (Rm 8.37). "Mesmo apurado pelo fogo" e “por várias provações”, obtemos “o alvo dessa fé: a salvação da alma”, e exultamos “com uma alegria indescritível e cheia de glória” (1 Pe 1.6-9). Pois, como Jesus disse a Judas: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e o meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada." (Jo 14.23)

ORAÇÃO DO DIA:

Todo-poderoso Deus, tu escolheste os teus servos Simão e Judas para serem enumerados na gloriosa companhia dos apóstolos. Assim como eles foram fiéis e zelosos em sua missão, assim também possamos nós, com ardente devoção, tornar conhecido o amor e a misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e para sempre. Amém.

— Comentário traduzido e adaptado de Lectionary Summaries (Feasts, Festivals and Occasions) editado pelo Rev. Sean Daenzer e Rev. Dr. D. Richard Stuckwisch e publicado por LCMS Worship. Salvo exceção, todas as citações da Bíblia Sagrada são da versão Nova Almeida Atualizada (NAA), da Sociedade Bíblica do Brasil. A Coleta é do Culto Luterano: Lecionários (Editora Concórdia).

25/10/2024

Vigésimo Terceiro Domingo após Pentecostes – Próprio 25B

Jeremias 31.7-9
Salmo 126
Hebreus 7.23-28
Marcos 10.46-52

O Senhor Jesus Cristo abre nossos olhos para Deus e nos leva à sua presença

O Senhor Jesus Cristo tem misericórdia de nós da mesma forma que teve do cego Bartimeu. Com sua Palavra do Evangelho, “ele está chamando você” para se levantar com coragem e viver pela fé em seu perdão. Jesus abre nosso coração e mente para que possamos conhecer e ver nele o próprio Deus e segui-lo no caminho da cruz até a vida eterna (Mc 10.49-52). Jesus “pode salvar totalmente os que por ele se aproximam de Deus”, porque ele é o grande Sumo Sacerdote, que se ofereceu “uma vez por todas” como sacrifício pelos pecados. Visto que Jesus ressuscitou dos mortos e foi “exaltado acima dos céus”, ele agora exerce “o seu sacerdócio imutável” que “continua para sempre”, “vivendo sempre para interceder” por seu povo (Hb 7.24-27). Além disso, ele congrega os filhos de Deus “das extremidades da terra” por meio da proclamação do seu Evangelho. Em misericórdia, ele os chama e os guia para a vida eterna através das águas do Santo Batismo, “por um caminho reto, em que não tropeçarão” (Jr 31.8-9).

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Deus, auxiliador de todos que recorrem a ti, tem misericórdia de nós e nos dá olhos da fé para vermos teu Filho, a fim de o seguirmos no caminho que leva à vida eterna; através do mesmo Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

— Comentário traduzido e adaptado de Lectionary Summaries (The Lutheran Church—Missouri Synod). Salvo exceção, todas as citações da Bíblia Sagrada são da versão Nova Almeida Atualizada (NAA), da Sociedade Bíblica do Brasil. A Coleta é do Culto Luterano: lecionários (Editora Concórdia).

23/10/2024

São Tiago de Jerusalém, Irmão de Jesus e Mártir (23 de outubro)

Martírio de São Tiago Menor - Ilustração de William Cave em Antiquitates Apostolicæ (Londres, 1675) © The Trustees of the British Museum

Atos 15.12-22a
Salmo 133
Tiago 1.1-12
Mateus 13.54-58

“Nenhum profeta é desprezado, a não ser na sua terra e na sua casa” (Mt 13.57). Tiago, o Justo, certa vez se ofendeu com a “sabedoria e (...) poderes miraculosos” de Jesus (Mt 13.54). Mas ele passou a ter fé após a ressurreição, quando Jesus lhe apareceu (1Co 15.7). Tiago então se tornou líder da Igreja Primitiva em Jerusalém, estando presente no Concílio registrado em Atos 15. Ali, Tiago reconheceu que Jesus era o Senhor conhecido “desde os tempos antigos” pelos profetas, que voltou para reedificar e restaurar “o tabernáculo caído de Davi”, “para que o restante da humanidade busque o Senhor, juntamente com todos os gentios” (At 15.16-18). “Meus irmãos, tenham por motivo de grande alegria o fato de passarem por várias provações, sabendo que a provação da fé que vocês têm produz perseverança” (Tg 1.2-3). Josefo e outros historiadores registram que Tiago foi martirizado por apedrejamento na década de 60 d.C. “Bem-aventurado é aquele que suporta com perseverança a provação. Porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1.12).

ORAÇÃO DO DIA:

Pai Celestial, pastor do teu povo, tu levantaste Tiago, o Justo, irmão de nosso Senhor, para liderar e orientar a tua Igreja. Concede que possamos seguir o seu exemplo de oração e reconciliação e sermos fortalecido pelo testemunho de sua morte; através de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

— Comentário traduzido e adaptado de Lectionary Summaries (Feasts, Festivals and Occasions) editado pelo Rev. Sean Daenzer e Rev. Dr. D. Richard Stuckwisch e publicado por LCMS Worship. Salvo exceção, todas as citações da Bíblia Sagrada são da versão Nova Almeida Atualizada (NAA), da Sociedade Bíblica do Brasil. A Coleta é do Culto Luterano: Lecionários (Editora Concórdia).

19/10/2024

Vigésimo Segundo Domingo após Pentecostes – Próprio 24B

Ilustração de Karyn Lukasek no livro Lord, Keep Us Steadfast in Your Word (Kloria Publishing, 2017)

Eclesiastes 5.10-20
Salmo 119.9-16
Hebreus 4.1-13 (14-16)
Marcos 10.23-31

Entramos no Reino de Deus pela pobreza voluntária de Cristo

Amar e confiar na riqueza terrena é vaidade. Pois nada desta terra durará para sempre, nem poderá nos conceder vida eterna (Ec 5.10). Mas aquele que confia no Senhor dorme em paz, “quer coma pouco ou muito”, pois sabe que os “poucos dias da vida” são “dom de Deus” e ele “lhe enche o coração de alegria” (Ec 5.12, 18-20). A pessoa que confia nas riquezas não dorme tranquila, porque ao fim da vida “nada poderá levar consigo” (Ec 5.15). Por isso é “difícil para os que têm riquezas entrar no Reino de Deus” (Mc 10.23). Realmente, para “os seres humanos é impossível”, mas “para Deus tudo é possível” (Mc 10.27). Assim, o Homem Rico, Jesus Cristo, se fez pobre e passou “pelo fundo de uma agulha”, pela morte e pela sepultura, para “entrar no reino de Deus” em nosso favor (Mc 10.24-25). Jesus é o “grande sumo sacerdote que adentrou os céus” (Hb 4.14), para que possamos agora entrar no seu descanso sabático pela fé em seu perdão (Hb 4.3-9).

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Deus, tua sabedoria divina coloca em ordem todas as coisas nos céus e na terra. Afasta de nós todas as coisas prejudiciais e nos dá aquelas que são benéficas para nós; através de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

— Comentário traduzido e adaptado de Lectionary Summaries (The Lutheran Church—Missouri Synod). Salvo exceção, todas as citações da Bíblia Sagrada são da versão Nova Almeida Atualizada (NAA), da Sociedade Bíblica do Brasil. A Coleta é do Culto Luterano: lecionários (Editora Concórdia).

17/10/2024

Inácio de Antioquia: quero aquele que por nós ressuscitou

Martírio de Santo Inácio de Antioquia, por Tarquinio Ligustri (1564 – c. 1620) - Basilica di San Vitale, Roma.

Hoje lembramos Inácio de Antioquia (c. 70-107 d.C.) no Calendário Luterano. Na sua Carta aos Romanos, o bispo e mártir, mesmo em face da morte, testemunha corajosamente sua esperança na ressurreição que há em Cristo:

"Para nada me serviriam os encantos do mundo, nem os reinos deste século. Para mim, é melhor morrer para Cristo Jesus do que ser rei até os confins da terra. Procuro aquele que morreu por nós; quero aquele que por nós ressuscitou." (Epistula ad Romanos, 6, 1)

Fonte: Patrística - Padres Apostólicos - Vol. 1. São Paulo: Paulus, 1995. p. 106.


14/10/2024

C.F.W. Walther: exigências e consolo no Ofício Pastoral

C. F. W. Walther (Vitral na St. Paul Lutheran Church - Marigny, New Orleans, EUA)

Se alguém ensina, dedique-se ao ensino. Se alguém exorta, dedique-se à exortação. Se alguém contribui, contribua com liberalidade. Se alguém preside, seja cuidadoso. Se alguém exerce misericórdia, pratique com alegria.” Isso tudo não é uma descrição do trabalho geral dos cristãos, mas é uma pequena lista de orientações para o ofício público da pregação. Os cinco pontos a seguir pertencem a esta obra: O primeiro e mais importante é ensinar. O segundo é exortar. O terceiro é a esmola, ou assistência aos pobres. O quarto é presidir, ou administrar a escola e a ordem. E, por fim, o quinto é o exercício da misericórdia ou cuidado dos pobres, doentes e moribundos.

Veja quão grande, quão ampla, quão abrangente é a tarefa de um pregador! Ele deve ensinar àqueles que lhe foram confiados, tudo o que eles devem saber para sua salvação. Ele deve admoestá-los sobre o que devem fazer. Se não o fizeram, ele deve repreendê-los. Quando passarem por necessidades terrenas, ele deve ajudá-los em suas necessidades. Ele deve ter a preocupação de que toda a congregação e cada pessoa sejam mantidas na santa ordem e disciplina. Quando houver necessidade de consolo e ajuda, ele deve ser o Bom Samaritano da congregação, pronto para agir com misericórdia. Desta forma, a grande tarefa de seu ofício é cuidar para que nenhuma pessoa em toda a sua congregação seja abandonada e sofra necessidades por falta de assistência, seja exteriormente ou interiormente, em questões corporais ou espirituais. Ele vela para que todos que pertencem à santa irmandade de Cristo sejam bem cuidados. Ele receberá tanto o todo quanto uma única pessoa, tanto a criança quanto o idoso, o sem instrução e o letrado, o fraco e o forte, o caído e aquele que está de pé, aqueles que estão alegres em Deus e os profundamente perturbados, o pobre e o rico, o doente e o que está bem, o afortunado e o desafortunado, o marginalizado e o perseguido, o moribundo e o que está vivo — na verdade, até os mortos, para que, como Cristo, sejam levados ao descanso na sepultura. Tudo isso deve ser a preocupação de seu coração. E essa será sua preocupação em momentos oportunos ou não, em dias bons ou maus, em tempos de ricas bênçãos terrenas assim como em épocas de fome e pestilência, na guerra e na paz, em público e em particular.

Que tarefa é essa! Quem é capaz disso? Quem tem sabedoria, fé, amor, paciência, zelo, fidelidade e força suficientes para isso? Um antigo pai da Igreja disse corretamente que o ofício de pregação é um fardo além do que os ombros dos anjos podem suportar. Chega a parecer quase impossível que um pregador possa ser salvo. Porque, no ajuste de contas que um dia lhe será exigido, ser-lhe-á impossível subsistir. Um pregador negligente, que busca para si uma vida agradável e fácil, e fica satisfeito se apenas mantiver sua congregação feliz, condena a si mesmo como um servo inútil e vergonhoso. Mas até mesmo o pregador que se sacrifica totalmente permanece infinitamente culpado. Diariamente ele deve clamar do fundo de sua alma: “Senhor, não entres em juízo com o teu servo, pois nenhum vivente é justo diante de ti” [Sl 143.2].

Até mesmo os santos apóstolos vivenciaram essa situação. Inicialmente eles próprios administravam as esmolas e ofertas. Mas mesmo sob cuidadosa administração deles, as viúvas em Jerusalém estavam sendo esquecidas na distribuição diária, como Lucas relata no sexto capítulo de Atos dos Apóstolos. Então, o que os apóstolos fizeram? Eles estabeleceram um ofício especial para a distribuição de esmolas e elegeram sete homens da congregação de Jerusalém que eram cheios do Espírito Santo e de sabedoria. Os apóstolos puderam, então, com menos dificuldades, atender ao principal ofício e obra, o ofício da palavra e da oração. Da mesma forma, ainda no tempo dos apóstolos, foram estabelecidos os ofícios de supervisor ou ancião, e o de professor de crianças e catecúmenos que se preparavam para o Batismo, e o ofício de cuidar dos doentes e dos mortos. Todos esses ofícios nada mais eram do que ofícios auxiliares e ramos do único ofício público da pregação ou da igreja.

Mas como na Igreja a Palavra deve reger e governar sobre tudo, esse também é o caso do ofício da pregação. Ele é o ofício da Palavra e não pode estar separado desta Palavra. O ofício tem o alto e sério dever de garantir que cada ramo e ofício auxiliar na congregação sejam administrados de acordo com a Palavra de Deus. Um dia será exigida uma prestação de contas das mãos do pregador por toda a congregação e pelo sangue de cada alma da mesma. Que pesada prestação de contas o pregador terá de fazer um dia! Que responsabilidade terrível ele tem, uma tarefa elevada que excede em muito todas as suas habilidades e dons.

No entanto, meus queridos amigos, nós pregadores temos um consolo, e é este: que Deus não busca em nós dons que ele não nos tenha dado, nem exige de nós obras e resultados que ele não opera por meio de nós. Ele apenas exige de nós fidelidade naquilo que nos concedeu. E ele continua sendo para nós um pai de família gracioso, misericordioso e paciente, em quem há muito perdão.

Finalmente, com isto em mente, queridos irmãos e irmãs, qual é agora o vosso dever? - A régua de medição do santo ofício da pregação foi colocada em vossas mãos, meus amigos. Evitem e fujam dos falsos pastores que não querem pastoreá-los nos campos verdejantes da pura Palavra de Deus, mas se aproximam de vocês com o joio maligno da falsa doutrina e querem dominá-los com palavra humana e devorar vossas almas como lobos vorazes. Mas quanto aos verdadeiros pastores, mesmo que eles sejam homens pobres, frágeis e vulneráveis, sejam misericordiosos para com eles, assim como vosso Pai que está nos céus é misericordioso, orem por eles e, por fim, não esqueçam ao que a Palavra de Deus vos chama: “Considerem vossos mestres e os sigam,” (na medida em que vos apresentam a Palavra de Deus), “porque velam por vossas almas como quem deve prestar contas; para que eles façam isso com alegria e não com tristeza, porque isso não vos faria bem.

- C.F.W. Walther (1811-1887), pastor e teólogo, no Sermão sobre o Ofício Público da Pregação (Romanos 12.7-16), para o Segundo Domingo após Epifania (Publicado no Lutherische Brosamen, 1876)

Fonte: From Our Master's Table: by C.F.W. Walther [Trad. Joel R. Baseley]. Dearborn: Mark V Publications, 2008. p. 39-40.

11/10/2024

Vigésimo Primeiro Domingo após Pentecostes – Próprio 23B

Ilustração de Edward Riojas no livro Dear Christians, One and All, Rejoice (Kloria Publishing, 2020)

Amós 5.6–7, 10–15
Salmo 90.12–17
Hebreus 3.12–19
Marcos 10.17–22

Cristo Jesus é o único tesouro que nos dá herança na Vida Eterna

O Senhor é o Autor e Doador da vida, mas também é fogo consumidor de juízo contra todos que “afligem os justos, aceitam suborno e rejeitam as causas dos necessitados no tribunal” (Am 5.12). Por isso, “busquem o Senhor e vocês viverão”, “odeiem o mal e amem o bem”, fazendo o que é justo e certo, de acordo com a sua Palavra. “E assim o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará com vocês” (Am 5.6, 14–15). Entenda que “ninguém é bom, a não ser um, que é Deus” (Mc 10.18). A vida que somos chamados a viver não não se baseia em ter “muitas riquezas”, nem em nossas boas obras, mas somente em Cristo Jesus. Deixe de lado “tudo o que tem” e siga-o, até a morte, “e você terá um tesouro no céu” (Mc 10.21–22). “Se ouvirem a sua voz, não endureçam o coração”, nem se afastem do Deus vivo com “um coração mau e descrente”. “Pelo contrário, animem uns aos outros todos os dias”, ouçam e atendam o chamado do Senhor e apeguem-se à sua Palavra, para que permaneçam firmes em Cristo “até o fim” (Hb 3.12–15).

ORAÇÃO DO DIA:

Senhor Jesus Cristo, cuja graça sempre nos precede e nos segue, ajuda-nos a abandonar toda confiança no lucro terreno e a achar em ti o nosso tesouro celestial; pois tu vives e reinas com o Pai e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém. 

— Comentário traduzido e adaptado de Lectionary Summaries (The Lutheran Church—Missouri Synod). Salvo exceção, todas as citações da Bíblia Sagrada são da versão Nova Almeida Atualizada (NAA), da Sociedade Bíblica do Brasil. A Coleta é do Culto Luterano: lecionários (Editora Concórdia).