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“Madalena Lutero” (1540), Lucas Cranach, o Velho (c. 1472 –1553) |
Madalena Lutero (1529-1542) foi a terceira criança e segunda menina do reformador Martinho Lutero e sua esposa Catarina von Bora. Madalena nasceu em Wittenberg, mas foi a única filha do casal que sobreviveu, visto que sua irmã mais velha, Elisabete, morreu antes dela nascer, com sete meses de vida. Madalena era uma filha muito querida e era chamada afetuosamente de “
Lenchen” (Leninha) dentro da família. Numa carta, Lutero convidou Nicolau Amsdorf para ser padrinho de Madalena e testemunhar sua entrada na “
santa cristandade através do santo e precioso sacramento do batismo”. Madalena morreu precocemente com a idade de treze anos após uma prolongada enfermidade. As Cartas de Lutero e as Conversas à Mesa testificam que a morte da pequena Madalena foi um momento de extrema provação para a família, mas também de grande confiança no Salvador. Quando a doença de Madalena se agravou, Lutero disse: "
Eu a amo muito. Mas se é tua vontade levá-la, querido Deus, vou ficar feliz em saber que ela está contigo". Lemos ainda que quando Madalena “
estava na agonia da morte, ele [Martinho Lutero] caiu de joelhos diante da cama e, chorando amargamente, orou a fim de que Deus pudesse salvá-la. Assim, ela expirou nos braços de seu pai. Sua mãe estava no mesmo quarto, porém mais afastada da cama por conta de sua dor”. No sepultamento, Lutero disse: "
Enviei uma santa para o céu. Na verdade, eu já enviei duas", referindo-se a Madalena e também a Elisabete, a primeira menina.
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