DIA DA SANTA CRUZ
Salmo 40.1-10; Números 21.4-9; I Coríntios 1.18-25; João 12.20-33
CONTEXTO LITÚRGICO
Respondendo a certa acusação, a Confissão de Augsburgo, no vigésimo quarto artigo, afirma:
“Pois a missa é retida entre nós e celebrada com máxima reverência. Também são conservadas quase todas as costumeiras cerimônias”.A Apologia da Confissão, no vigésimo quarto artigo, também afirma:
“Devemos, inicialmente, antecipar de novo que não abolimos a missa, senão que a mantemos e defendemos escrupulosamente. Pois, entre nós realizamos missas todos os domingos e outros dias de festa, nos quais o sacramento é administrado aos que querem fazer uso dele, depois de terem sido examinados e absolvidos. E observam-se as cerimônias públicas usuais, a ordem das leituras, das orações, das vestes e outras coisas semelhantes”.Firmados nesta linha, continuamos mantendo a celebração da missa entre nós e das datas festivas em memória dos santos de nosso Senhor Jesus Cristo. A lista destas celebrações consta os santos apóstolos, pais da igreja, alguns santos modernos, como por exemplo, no caso da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, que no dia 21 de dezembro celebra a memória de August Wilhelm Gowert, leigo pioneiro de nosso Sínodo.
No entanto, dia 14 de setembro, dia da Santa Cruz, é o único dia do calendário da igreja que não se celebra alguma pessoa, mas um objeto. O nome do dia é Dia da Santa Cruz, no entanto, no âmbito luterano e especialmente em circuitos “evangélicos”, a palavra “santa” parece ter muito mais peso do que deveria ter. Chamar o Dia da Santa Cruz é tão possível quando chamar o dia que Jesus morreu como Sexta-feira Santa. Este foi o objeto pelo qual Jesus Cristo trouxe a salvação ao mundo.
ESTUDOS DOS PRÓPRIOS DO DIA
Introdução a ser usado no culto: O Dia da Santa Cruz é uma das mais antigas celebrações anuais da Igreja sendo celebrada desde quatorze de setembro do ano 320. Esta data começou a ser celebrada, segundo a tradição, por que teria sido o dia que Helena, mãe do imperador romano Constantino, teria achado a verdadeira cruz onde Jesus, o Salvador, teria morrido. Independente de o fato ser ou não verídico, celebra-se o dia da Santa Cruz, lembrando da verdadeira cruz e especialmente daquilo que aconteceu naquela cruz. A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo aponta para a vitória de nosso Salvador.
Leituras
- Salmo 40.1-11 (antífona verso 13): O salmo 40 é um salmo muito apropriado para celebrar o dia da Santa Cruz, pois, é um relato de alguém que foi alvo da ação de Deus. A ação de Deus pode ser bem expressada no segundo verso deste salmo: “Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos”.
- Números 21.4-9: o povo de Deus está peregrinando do deserto em direção a Terra Prometida. E no meio do caminho eles se rebelam contra Deus e contra Moisés. Eles preferiam viver sob a escravidão do que viver sob os cuidados de Deus. Ele, o Senhor, envia o castigo; e o povo percebendo o seu pecado, suplicou a Deus o seu perdão. Deus ouviu o seu povo e envia a solução. Em João 3.14-15, Jesus conecta este evento a sua própria cruz.
- I Coríntios 1.18-25: Neste primeiro capítulo de I Coríntios, versículos 1-10, encontra-se a descrição de um problema que a congregação de Corinto enfrentava e tal problema era a divisão. A solução está bem clara nos versículos 18-25 e tal solução é a Palavra da cruz. A solução está centrada na pregação centrada na cruz. A mensagem da cruz é o poder de Deus e esta mensagem é a sabedoria de Deus.
- João 12.20-33: O Evangelho traz temáticas importantes para este dia que celebramos a Santa Cruz: conceito de glorificação, estilo de morte que Jesus teria e a consequência desta morte: atrair muitas pessoas.
Coleta do Dia[2]: A Coleta do Dia apresenta temas importantes para o Dia da Santa Cruz e começa lançando o fundamento e a partir deste fundamento constrói a oração. O fundamento é: Cristo foi “levantado na cruz para que pudesse levar os pecados do mundo e atrair todas as pessoas a ti.” Com base neste fundamento, temos a petição: “concede a nós, que gloriamos na sua morte para a nossa redenção, ouçamos o convite de carregar a nossa cruz e seguir Jesus”.
Gradual[3]: O Gradual apresenta uma promessa messiânica e sua concretização. E ambos os textos falam de levantar.
Verso[4]: O verso do dia apresenta um orgulho santo, bom e salutar: “eu me orgulharei somente da cruz do nosso Senhor Jesus Cristo” (NTLH).
Prefácio Próprio da Semana Santa[5]: O Prefácio Próprio é o mesmo usado para a Semana Santa e dois temas se destacam:
- que no lenho da cruz deu salvação à humanidade, para que haja novamente vida onde havia morte,
- e para que a serpente que venceu pela árvore do jardim seja da mesma forma vencida pela árvore da cruz.
O texto escolhido é do Evangelho do dia, João 12.20-33. Creio que João 3.13-17 seria um texto mais adequado para este Dia da Santa Cruz, pois, a parceria promessa messiânica e seu cumprimento seria mais clara e evidente.
O Evangelho de João, segundo a Lutheran Study Bible, está dividido em seis partes: Prólogo: a Palavra tornou-se carne (1.1-1.18); Ministério de Jesus (1.19-10.42); Morte, ressurreição e incredulidade (11-12); Páscoa e Semana Santa (13-19); A ressurreição de Jesus Cristo (20) e finalmente temos o epílogo (21). Segundo esta divisão, o texto que estamos trabalhando estaria dentro da temática chamada morte, ressurreição e incredulidade. Dentro desta temática morte e ressurreição, encontra-se vários relatos ligado a estas duas palavras: Ressurreição de Lázaro (11.1-45); líderes planejam a morte de Jesus (11.47-1157); Jesus é ungido por Maria em Betânia (12.1-8); Plano para tirar a vida de Lázaro (12.9-11); entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. E finalmente, o nosso texto (12.20-33) e concluído esta temática morte, ressurreição e incredulidade, nos versículos subsequentes, 37-43, temos o relato da incredulidade e o resumo nos versículos 44-49.
- Versículo 20: este primeiro versículo nos dá algumas informações importantes, por exemplo, a localização, o relato ocorre em Jerusalém durante uma a festa judaica chamada Páscoa, festa que celebra a libertação da escravidão egípcia. E durante estes dias de festas muitos judeus vão em direção a Cidade Santa a fim de cultuar a Deus. O texto faz referência a gregos e eles também subiam para cultuar. O comentário da Tradução Ecumênica da Bíblia (TEB) e da Bíblia de Estudo Almeida afirma que estes gregos eram simpatizantes ou prosélitos.
- Versículos 21-22: E são estes gregos que vão procurar os discípulos de Jesus para ver ser conseguem “marcar um horário” na concorrida agenda de Jesus. E os discípulos vão falar a Jesus sobre este encontro. A explicação, segundo a nota da Lutheran Study Bible, por que os gregos foram procurar Filipe é por causa dele ter nome grego e ser de procedência de uma área próxima a Decápolis.
- Versículo 23-26: A impressão que tenho que Jesus não deu muita importância ao agendamento da entrevista com Jesus, pois, Ele responde com um discurso sobre a sua morte. E no final, nada sabemos se estes gregos chegaram a encontrar Jesus. Suponho que sim, pois, Jesus sempre estava de braços abertos para receber pecadores.
No versículo 24, Jesus fala de sua glorificação e o seu conceito de glorificação é bem diferente do que temos. A glorificação de Jesus, seu poder, sua autoridade está naquilo que Ele, de forma livre, fez na cruz. A cruz é demonstração de seu poder sobre todos os inimigos. E Jesus continua o seu discurso e apresenta paradoxos, pois fala da vida que se multiplica na morte; glória que vem por meio da cruz.
- Versículo 27: Este versículo é muito similar com textos de outros evangelistas descrevendo os momentos de angustia antes da Paixão de Cristo e Jesus ora por este momento, mas Ele mesmo afirma: “Mas precisamente com este propósito vim para esta hora”.
- Versículos 28-30: Temos a continuação da suplica de Jesus e a devida resposta de Deus Pai ecoando no cenário. E finalizando, versículos 31-33, Jesus fala de sua morte. O versículo 32 faz referência à leitura do Antigo Testamento, pois, assim como a serpente de bronze foi levantada, Jesus seria levantado na cruz para a salvação de toda a humanidade, atraindo para si mesmo uma grande multidão.
O Apóstolo São Paulo tratou da temática da cruz em vários de seus escritos. Em Gálatas, capítulo 5, ele descreve sobre viver em Cristo e viver pela Lei. E ele diz que se pregasse circuncisão estaria desfazendo o sacrifício na cruz. Em Gálatas 6.14, Paulo fala de um orgulho que é bom, pois, se devemos nos orgulhar por alguma coisa, que nos orgulhemos daquilo que Cristo fez por nós na Cruz. Em Efésios 2.16 nos é dito que Cristo derrubou o muro de inimizade entre gentios e judeus, unindo, através da cruz, um único povo. E para a última reflexão, Cristo cravou tudo o que era contrário a nós na cruz conforme Colossenses 2.14-15.
ASPECTOS HOMILÉTICOS
O sermão tem como base o Evangelho do dia, mas também vai levar em consideração o Prefácio próprio. Ao celebrarmos o Dia da Santa Cruz, concentramos no seu significado; naquilo que Cristo é (verdadeiro Deus e verdadeiro homem); e naquilo que Cristo fez no madeiro. A cruz, aquilo que aconteceu na cruz, é o centro da nossa fé. Cristo usou a cruz por nós. A cruz de Jesus Cristo é prova clara de que o pecado é levado a sério, mas também nos mostra até onde o nosso Deus vai para nos salvar e Ele foi até a cruz.
SERMÃO
Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém.
Dos textos lidos destaco o seguinte versículo: “Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora”. E o segundo versículo, “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo”.
Que o Espírito Santo guarde estas palavras em vossas mentes e corações para a vida eterna. Amém.
Oremos: “É verdadeiramente digno, justo e do nosso dever que em todos os tempos e em todos os lugares te demos graças, ó Senhor, Santo Pai, onipotente, eterno Deus, mediante Jesus Cristo Nosso Senhor, que no lenho da cruz deu salvação à humanidade, para que haja novamente vida onde havia morte, e para que a serpente que venceu pela árvore do jardim seja da mesma forma vencida pela árvore da cruz. Amém.”
Meus caros irmãos, hoje, dia 13 de setembro de 2015 faz um ano, sete meses e alguns dias que estou exercendo as minhas atividades pastorais em nossa Comunidade. E neste tempo vocês já perceberam que gosto das chamadas Festas Menores, como por exemplo, Dia de São José, Dia da Virgem Maria, Dia de São João Batista, Dia de São Lucas, e várias outras festividades que foram celebradas durante este tempo que estou aqui. E sabe por que gosto de preservar estas datas? Gosto de preservar como lembrança daquilo que o nosso Deus fez na vida de seus santos, pessoas como cada um de nós. E Deus não mudou, pois, o mesmo Deus que agiu na vida dos grandes santos, na vida dos grandes homens e mulheres da cristandade, continua agindo através de sua Palavra e dos sacramentos na tua e na minha vida.
No entanto, todas estas festas menores tratavam de pessoas, mas hoje vamos falar de um objeto, a cruz. Inicialmente está festa teve seu início em 320 com a teoria que Helena, mãe do rei Constantino, havia achado a cruz original, a mesma cruz usada na morte de nosso Senhor Jesus Cristo. Indiferente se este fato for verdadeiro ou não, celebramos este dia para revisarmos, relembrarmos o que ouvimos hoje do apóstolo Paulo e ele chama de “a palavra da Cruz”.
O relato que ouvimos no Santo Evangelho ocorreu em Jerusalém, mas especificamente durante a Páscoa Judaica, onde o povo celebrava a saída do povo da escravidão do Egito. E nesta festa vinham israelitas de várias partes, mas também vinham simpatizantes, aqueles que gostavam daquela fé, e ouvimos sobre os gregos que queriam ver Jesus Cristo. Nada sabemos com o que aconteceu com eles, se eles conseguiram ver Jesus, mas considerando o grande amor de nosso Salvador e por tudo o que Ele fez, podemos dizer sem medo de errar que eles foram atendidos e viram Jesus Cristo.
Os discípulos de Jesus veem falar dos gregos e ouvem de Jesus uma resposta diferente: “É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem”. Glorificação... Talvez pudéssemos pensar que a glorificação que Jesus estivesse falando fosse o fato de pessoas de outros povos queriam ver Jesus, também é, mas não é disto que o texto está nos apontando, pois, logo em seguida Jesus fala sobre a morte usando o exemplo do grão de trigo. Jesus fala da vida que surge a partir da morte. Ele estava falando de sua própria morte.
Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, também fala de quão angustiada estava a sua alma e pede para não passar por este momento, mas Ele mesmo afirma que se encarnou no ventre da Virgem Maria com objetivo de passar pela cruz. Jesus, a Palavra encarnada de Deus, veio para morrer a fim de nos salvar.
Aqui vemos o qual grave é o pecado e qual condenável ele é. Por que mesmo Jesus sentido imensa angustia e sofrimento, Ele prefere ficar neste mundo e ir até o final, ir até a cruz a fim de que fôssemos salvos e perdoados. Jesus prefere a cruz. E Jesus diz: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo”. Quando Jesus foi levantado na cruz, Ele comprou para Deus toda a humanidade, atraindo pela sua graça, nos tirou do reino das trevas para o reino de Deus.
Existem muitas pessoas que se chocam ao ver a cruz em nossas igrejas e o choque é maior quando veem um crucifixo. A alegação é que Jesus ressuscitou. Isto é verdade, Jesus ressuscitou e essa verdade nunca foi negada. Mas nós, luteranos, aos olharmos para a cruz de Cristo vemos além do sofrimento. A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo é sinal de poder, é sinal de vitória. O apóstolo Paulo diz: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus”.
Em Colossenses, capítulo 2, leremos que estávamos mortos e perdidos e agora nós estamos vivos por causa de Jesus. Ele pegou tudo aquilo que era contrário a nós que nos acusava e pregou tudo isto na cruz: “E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.”
Na oração que fiz antes do sermão, dois pontos se destacam. O primeiro ponto é que Cristo no lenho da cruz deu salvação à humanidade, para que haja novamente vida onde havia morte. A oração é belíssima, a cruz, sinal de morte traz vida onde a morte reinava. Você e eu estamos vivos devido aquilo que Cristo fez na cruz.
O segundo ponto é expresso na seguinte frase “e para que a serpente que venceu pela árvore do jardim seja da mesma forma vencida pela árvore da cruz”. A serpente iludiu os nossos primeiros pais usando o uma árvore do jardim, mas Cristo, Senhor nosso, com outra árvore, a cruz, destruiu o poder da serpente, nos libertando e dando vida.
Em todos os Domingos ou em quase todos os Domingos, nós temos, no início do Culto, a entrada da Cruz, das Velas, e em cultos especiais, a entrada do Evangeliário. Isto é chamado de Processional. Nós também temos a saída e isto é chamado de Recessional. Tanto o processional, como o recessional é para nos lembrar que somos um povo que depende da salvação conquistada na cruz. Somos um povo que tem a mensagem da cruz como bandeira. A cruz entrando na igreja, nos lembra que a mensagem da cruz nos leva a Deus. E no final do nosso culto, somos lembrados que esta mensagem deve nos preceder quando saímos da igreja. Nós somos um povo que vive a sombra da cruz de Cristo.
Meus caros irmãos, irmãs, prezados amigos, hoje nós estamos lembrando o Dia da Santa Cruz, não por que ela tenha algum poder especial. Nós estamos lembrando a Cruz, por que nela Jesus entregou a sua vida para nos dar a vida. Nós lembramos a Cruz, pois, nela Jesus mostrou todo o seu poder e nos fez seu povo. Na Cruz, Jesus nos libertou do império das trevas e nos transportou para o seu reino, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.
Que a paz de Deus excede todo entendimento humano guarde a vossa mente e o vosso coração para a vida eterna. Amém.
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1. O introito do dia tem como base o Salmo 98.1,4, 6 sendo a antífona o verso 2 do mesmo Salmo:
O SENHOR fez notória a sua salvação; manifestou a sua justiça perante os olhos das nações.
Cantai ao SENHOR um cântico novo, porque ele tem feito maravilhas; a sua destra e o seu braço santo lhe alcançaram a vitória.
Celebrai com júbilo ao SENHOR, todos os confins da terra; aclamai, regozijai-vos e cantai louvores.
com trombetas e ao som de buzinas, exultai perante o SENHOR, que é rei.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito, como era no princípio, agora é, e por todo sempre há de ser. Amém.
O SENHOR fez notória a sua salvação; manifestou a sua justiça perante os olhos das nações.
2. Misericordioso Deus, teu Filho, Jesus Cristo, foi levantado na cruz para que pudesse levar os pecados do mundo e atrair todas as pessoas a ti. Concede que nós, que gloriamos na sua morte para a nossa redenção, possamos atender fielmente ao teu chamado para suportar a cruz e seguir a Ele, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
3. O Gradual é a combinação de dois textos, sendo um do Antigo Testamento (Isaías 49.22ª) e o outro do Evangelho (João 3.14b-15):
Assim diz o SENHOR Deus: Eis que levantarei a mão para as nações e ante os povos arvorarei a minha bandeira
Importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
4. O verso do dia foi retirado de Gálatas 6.14: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo".
5. É verdadeiramente digno, justo e do nosso dever que em todos os tempos e em todos os lugares te demos graças, ó Senhor, Santo Pai, onipotente, eterno Deus, mediante Jesus Cristo Nosso Senhor, que no lenho da cruz deu salvação à humanidade, para que haja novamente vida onde havia morte, e para que a serpente que venceu pela árvore do jardim seja da mesma forma vencida pela árvore da cruz. Portanto, com os anjos e arcanjos e com toda a companhia celeste, louvamos e magnificamos o teu glorioso nome, exaltando-te sempre, dizendo:
FOLHETO LITÚRGICO PARA O DIA DA SANTA CRUZ
Rev. Elissandro Ribeiro da Silva
Congregação Evangélica Luterana Paz - Ponta Grossa/PR
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