“Diante de tantas tentativas de descobrir o verdadeiro conteúdo da lei natural, é de admirar que a ONU tenha conseguido fazer a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ela põe em xeque os excessos filosóficos e propõem uma administração sensata dos valores éticos humanos. Ela engloba todos os sistemas filosóficos, pois pergunta por uma ética formalista (que se orienta pela motivação) e por uma ética teleológica (que verifica os resultados e suas consequências). Dessa forma, atinge os objetivos do 1º uso da lei: preservar o mundo do caos. Embora os governos não reconheçam explicitamente sua função de agentes de Deus, a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos faz com que estejam cumprindo sua função de agentes do reino de Deus dentro de suas possibilidades.”
- Martim Carlos Warth (A ética de cada dia. Canoas: Ed. ULBRA, 2002. p. 47)
Martim Carlos Warth (1926-2004) foi pastor das Comunidade Cristo e Comunidade Cruz da Igreja Luterana em Porto Alegre e da extensa paróquia de São Leopoldo (que incluía Esteio, Canoas e Niterói), diretor do Seminário Concórdia e Colégio Concórdia em Porto Alegre, diretor dos cursos de Teologia e Filosofia da ULBRA e membro da CIL (Comissão Interluterana de Literatura) e CEOL (Comissão Editorial Obras de Lutero).
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