25/06/2021

24 de junho - O Nascimento de São João Batista

Ilustração do Nascimento de João Batista, por Julius Schnorr von Carolsfeld (1794 - 1872)

João Batista era filho do sacerdote Zacarias e sua esposa estéril Isabel, parenta de Maria (cf. Lc 1.36,57-66). Conforme um anjo havia predito, Zacarias deu ao seu filho o nome de João, que significa "o Senhor mostrou favor" (cf. Jr 40.8 ) e enfatiza a graça de Deus em dar um filho a Zacarias e Isabel apesar de suas idades avançadas. João é verdadeiramente um presente de Deus para você também, porque ele preparou o caminho para o nosso Salvador, Jesus. João pregava o arrependimento, tal como Martinho Lutero, o qual muitas vezes enfatizou que nós, cristãos, não somente devemos confessar sinceramente os nossos pecados, como também ter a certeza do perdão.

Meditação de Martinho Lutero:

"Esta é, portanto, a preparação do caminho de Cristo e o verdadeiro ministério de João: fazer com que todo mundo se humilhe, e anunciar que todos, sem exceção, são pecadores, pessoas perdidas, condenadas, pobres, necessitadas, miseráveis; e que toda conduta, por mais santa que pareça, toda obra, por melhor que possa ser, e todo estado, por mais nobre que se afigure, são condenáveis, a menos que Cristo, o Senhor, habite, opere, ande e viva ali, sendo e fazendo tudo através de sua fé. E todos precisam de Cristo de igual modo, e deveriam desejar ardentemente receber sua graça. Note bem: onde se prega que todas as obras e vida humana nada são, ali se faz ouvir a verdadeira voz de João Batista no deserto, e a pura e plena verdade da doutrina cristã é anunciada, como Paulo faz em Romanos 3.23: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Isso chama-se humilhar de fato, abater o orgulho dos homens e reduzi-los a nada. Isso chama-se verdadeiramente preparar o caminho do Senhor, dar lugar a ele e recebê-lo."

Fonte: Bíblia de Estudo da Reforma (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017) p. 1543, 1673, 1677, 1544; Castelo Forte: Devoções Diárias 1983 (São Leopoldo: Sinodal; Porto Alegre: Concórdia, 1983)

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