Ilustração: Arthur Kirchhoff (Ordering Our Days in His Peace, CPH) |
Jesus disse aos discípulos: “Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim vocês não podem fazer nada.”(João 15.5). Cada um de nós foi enxertado em Jesus e nos tornamos um ramo da videira pelo poder do Espírito no Santo Batismo. Permanecemos conectados a Jesus, nossa videira, ouvindo a pregação da Palavra de Deus e recebendo a Absolvição e Santa Ceia. É assim que nossa vida em Cristo tem crescimento: pela força do Espírito que opera em nossos corações por meio da Palavra e Sacramento. Os Domingos após Pentecostes constituem a parte mais longa do Ano da Igreja. Este é o Tempo da Igreja - o tempo no qual focamos em crescermos mutuamente na vida da Santíssima Trindade.
Santíssima Trindade: o Primeiro Domingo após Pentecostes
Somos batizados num único nome, o nome de Deus. Este nome é o nome “do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Existe um único nome, um único Deus - porém são três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Cada pessoa é Deus e cada pessoa não é outra, mas há um único Deus. Este é o grande mistério da Santíssima Trindade. No primeiro Domingo após Pentecostes, a Igreja celebra o Domingo da Santíssima Trindade e nos ensina a confessar o mistério do ser de Deus.
O Período após Pentecostes
Começa no dia seguinte após Pentecostes e termina com a oração do meio-dia no Sábado anterior ao Primeiro Domingo de Advento.
Os Domingos deste tempo do Ano da Igreja são conhecidos como Domingos após Pentecostes. Abordando tanto o Pentecostes como o tempo de crescimento, os Domingos após o Pentecostes são também chamados de Domingos Verdes. É durante esse período que as Leituras enfocam os ensinamentos do Senhor para a Igreja. Ouvimos Jesus ensinando seus discípulos e curando os fiéis.
Visto que o período de Pentecostes é “comum” (como é nominado na Igreja Católica Romana), as congregações podem optar pela observância dos Dias Festivos que caem neste período. Quando dias santos ou comemorações importantes caem nos domingos, os líderes do culto podem destacá-los com intuito de proporcionar momentos de ensino sobre a amplitude da vida e obra da Igreja. Esses dias notáveis permitem ao cristão refletir sobre como nós adoramos “com os anjos e arcanjos e com toda a companhia celeste” (Prefácio da Liturgia Eucarística).
Último Domingo do Ano da Igreja
O Ano da Igreja começou com o Advento e uma alegre esperança e expectativa da vinda de Jesus para salvar o mundo por meio de sua encarnação. Agora, no Último Domingo após Pentecostes, a Igreja dá voz à alegre esperança da segunda vinda de Jesus para a ressurreição dos mortos e o juízo final. O enfoque do fim dos tempos no Último Domingo do Ano da Igreja traz temas de esperança e preparação semelhantes aos do Advento, que logo se segue.
Este calendário litúrgico, em sua essência, estava completo por volta do final do século VI, mas foi sendo modificado por meio de adendos e ênfases.
Fonte: Treasury of Daily Prayer (St. Louis: Concordia Publishing House, 2008)
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