09/04/2022

Domingo de Ramos / Domingo da Paixão (Ano C) – 10 de abril de 2022

Entrada de Cristo em Jerusalém, por Charles Le Brun (1619-1690)

João 12.12–19 (Procissão do Domingo de Ramos)
Deuteronômio 32.36–39
Filipenses 2.5–11
Lucas 22.1–23.56 ou Lucas 23.1–56 ou João 12.20–43

O Rei de Israel entra em sua glória real pela senda da obediência humilde "até a morte, e morte de cruz" (Fp 2.8). Ele “vai segundo o que está determinado” (Lc 22.22), de acordo com as Escrituras, submetendo-se voluntariamente ao plano do Pai para a salvação dos pecadores. “Por isso também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Fp 2.9). Seu sofrimento e morte abre o caminho do arrependimento para a remissão dos pecados, porque ele vai para a cruz carregando os pecados do mundo. Em sua ressurreição, Deus Pai faz justiça ao seu povo e se compadece dos seus servos (Dt 32.36). Ele faz morrer e faz viver; ele fere a fim de sarar (Dt 32.39). Em memória dele, damos graças a Deus, confessando “que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.11). — Lectionary Summaries (The Lutheran Church—Missouri Synod)

Deus misericordioso, assim como o povo de Jerusalém, com ramos nas mãos se reuniram para receber o teu amado Filho quando Ele entrou na sua Cidade Santa, concede que possamos sempre aclamá-lo como nosso Rei e, quando Ele voltar novamente, possamos ir ao seu encontro com o coração confiante e firme e segui-lo no caminho que conduz à vida eterna; através do mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém. — Oração para a Procissão de Ramos

Todo-poderoso e eterno Deus, que enviaste teu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, para tomar sobre si nossa natureza pecaminosa e sofrer a morte sobre a cruz, concede que possamos seguir o exemplo de sua grande humilhação e paciência e sermos feitos participantes de sua ressurreição; através do mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém. Oração para o Domingo da Paixão

Quero, ó Cristo, meditar
no teu sofrimento;
do teu trono vem guiar
o meu pensamento.
Possa eu ver, ó meu Jesus,
quão atroz tormento
exigiu na infame cruz
nosso salvamento. 

Faze esta alma contemplar
tuas ansiedades,
teus grilhões, Jesus, e o mar
de perversidades:
cuspe, murros e aguilhão,
cravos, cruz e morte.
Meu Jesus! Oh! Que paixão!
Que suplício forte!

Sigmund Von Birken, 1626-1681 (Hinário Luterano 85.1-2)

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