Ilustração: Brianna Woelm (Father, We Praise Thee, Gregory the Great, Kloria Publishing, 2022) |
O Batismo que recebemos por mãos de um ser humano não é do ser humano, mas de Cristo e de Deus. [...] Considera que a pessoa daquele que administra não é outra coisa que um instrumento vicário de deus, pelo qual o Senhor, que está sentado no céu, te submerge na água com suas próprias mãos. Falando por voz de ser humano, promete-te o perdão dos pecados na terra pela boca de seu ministro. Isto também te dizem as palavras que rezam: “Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.” Não é dito: “Eu te batizo em meu nome.” É como se dissesse: “O que faço, não o faço por minha autoridade, mas em lugar e em nome de Deus, para que não o consideres de outra maneira do que se o Senhor mesmo o tivesse feito visivelmente.” [...] É muitíssimo consolador e eficaz auxílio para fé saber que não se foi batizado por um ser humano, mas pela própria Trindade, por meio de um ser humano que em nome dela realiza o ato entre nós.
— Bem-aventurado Martinho Lutero (1483–1546), doutor e reformador da igreja (Do cativeiro babilônico da Igreja (1520) - OSel 2,379 [WA 6,530])
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