Hoje lembramos Perpétua e Felicidade, as mártires africanas de Cartago que morreram no terceiro século, sob o imperador Lúcio Sétimo Severo. Nina Targino (da Mocidade Para Cristo) nos conta sobre a fé inabalável de Perpétua e Felicidade em seu livro Mulheres que comovem o coração de Deus (Ed. Mundo Cristão):
Perpétua e Felicidade, entre muitas outras, foram duas mártires da Igreja primitiva, duas mulheres que encontraram a verdade pela qual valia a pena viver e morrer e, com seu exemplo, nos abençoam até hoje. A primeira, oriunda de uma família nobre, tinha um filho recém-nascido; e a segunda era escrava e estava grávida. As duas foram presas em Cartago, no norte da África, na época em que o imperador Severo havia decretado pena de morte para os cristãos. Felicidade teve a alegria de dar à luz na prisão, antes da sua execução. Sofrendo as dores do parto, disse ao guarda: “O que sofro agora é fruto da natureza, mas, quando for atacada pelas feras, não estarei sofrendo sozinha; Cristo sofrerá por mim!”.
Essas duas mulheres se mantiveram firmes e fizeram questão de ser batizadas, mesmo na prisão. No dia de seu martírio, Perpétua e Felicidade foram lançadas a uma vaca furiosa, que atacou primeiro Perpétua e, depois, se aproximou de Felicidade. A plateia gritava para que os guardas acabassem logo com aquele espetáculo de muito horror – a escrava ainda manava leite dos seios. Felicidade foi decapitada pelos gladiadores, mas o carrasco de Perpétua estava nervoso e errou o primeiro golpe. Então, Perpétua ofereceu o pescoço ela mesma e, dessa maneira, também morreu pela fé.
Outras mulheres incomparáveis também suportaram pela fé todo tipo de tormentos, torturas e suplícios mortais. “Que mulheres esses cristãos têm!”, é uma frase atribuída a Libânio, filósofo do século 4. Quando o cristianismo dava os primeiros passos, os pagãos, apesar de não crerem na Bíblia e de rejeitarem o evangelho, foram obrigados a reconhecer o valor dos princípios e a beleza da vida dos cristãos.
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