19/07/2020
Sétimo Domingo após Pentecostes - 19 de julho de 2020 (Ano A – Próprio 11)
Isaías 44.6–8
Salmo 119.57-64
Romanos 8.18–27
Mateus 13.24–30, 36–43
A Palavra do Evangelho confere a justiça de Cristo e produz fé
A boa semente semeada por Jesus, o “Filho do Homem” (Mt 13.37), produz uma colheita de fé e produz bons frutos nos “filhos do reino” (Mt 13.38). Tudo o que é semeado além da Palavra de Cristo é do diabo, que planta as ervas daninhas da incredulidade e do pecado, até mesmo no meio do povo de Deus. Felizmente, o Senhor é paciente e não arranca as ervas daninhas, para que as plantas não sejam destruídas. Ele deixa que ambas “cresçam juntos até a colheita” (Mt 13.30), enquanto continua a pregar o arrependimento e o perdão dos pecados. Assim, o Senhor preserva a sua Igreja em justiça, pois só Ele é “o Rei e Redentor de Israel” (Is 44.6). “Não fiquem apavorados, nem tenham medo” (Is 44.8), pois todas as coisas estão sob seu gracioso cuidado e amparo. Assim como a “criação aguarda a revelação dos filhos de Deus” com ardente expectativa (Rm 8.19), nós também aguardamos com paciência nesta mesma esperança. Apesar de ainda não vermos isto, “o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza” (Rm 8.26) e, na realidade, “os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8.18).
ORAÇÃO DO DIA:
Ó Senhor, dirige e governa nossos corações e mentes pelo teu Espírito Santo de tal maneira que, mesmo cientes do teu juízo final, possamos ser encorajados à santidade de viver aqui e habitar contigo em perfeita alegria na vida futura; através de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
— Comentário traduzido e adaptado de Lectionary Summaries (The Lutheran Church—Missouri Synod). Salvo exceção, todas as citações da Bíblia Sagrada são da versão Nova Almeida Atualizada (NAA), da Sociedade Bíblica do Brasil. A Coleta é do Culto Luterano – Lecionários (Editora Concórdia).
Imagem: Parábola do Joio no meio do Trigo, atribuído a Isaac Claesz van Swanenburg, 1590 - 1610 (Rijksmuseum, Amsterdam)
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