“Parábola do servo mau”, (c. 1620) Domenico Fetti (1588–1623) |
18.21 Então Pedro chegou perto de Jesus e perguntou: — Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes?
18.22 — Não! — respondeu Jesus. — Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes.
18.23 Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados.
18.24 Logo no começo trouxeram um que lhe devia milhões de moedas de prata.
18.25 Mas o empregado não tinha dinheiro para pagar. Então, para pagar a dívida, o seu patrão, o rei, ordenou que fossem vendidos como escravos o empregado, a sua esposa e os seus filhos e que fosse vendido também tudo o que ele possuía.
18.26 Mas o empregado se ajoelhou diante do patrão e pediu: “Tenha paciência comigo, e eu pagarei tudo ao senhor.”
18.27 — O patrão teve pena dele, perdoou a dívida e deixou que ele fosse embora.
18.28 O empregado saiu e encontrou um dos seus companheiros de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele pegou esse companheiro pelo pescoço e começou a sacudi-lo, dizendo: “Pague o que me deve!”
18.29 — Então o seu companheiro se ajoelhou e pediu: “Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei tudo.”
18.30 — Mas ele não concordou. Pelo contrário, mandou pôr o outro na cadeia até que pagasse a dívida.
18.31 Quando os outros empregados viram o que havia acontecido, ficaram revoltados e foram contar tudo ao patrão.
18.32 Aí o patrão chamou aquele empregado e disse: “Empregado miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia.
18.33 Portanto, você deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você.”
18.34 — O patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida.
18.35 E Jesus terminou, dizendo: — É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.
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