"Jesus ressuscita o filho da viúva de Naim" (1817), Pierre Bouillon (1776-1831) |
Lucas 7.12-15: Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela.Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe.
“Neste caso, temos dois sermões. Em um a mão é colocada sobre o caixão. Este ainda não opera nada. Mas no outro, quando a mão é colocada sobre o caixão e a voz segue ao coração, desse modo opera tudo. O primeiro proclama a nós as obras de Cristo - como elas são realizadas e dadas a nós. Mas quando a voz é ouvida no coração, então aquele que antes estava morto começa a falar e confessar com sua boca a fé que sente em seu coração. Isto é, quando o coração crê, a obra de amor acontece, a saber, o que você fala - o que você prega para as pessoas e o agradecimento pelas bênçãos e pela fé que você rende a Deus -, é o Senhor que concede a você.”
-- Sermão do bem-aventurado Martinho Lutero, para o Décimo Sexto Domingo após Trindade (S. Lucas 7.11-17), de sua Postila da Igreja de 1525.
Fonte: The Sermons of Martin Luther, Vol. V (Grand Rapids: Baker Book House, p. 139
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