30/06/2019

Terceiro Domingo após Pentecostes (Próprio 8 – Ano C)



1 Reis 19.9b-21
Salmo 16
Gálatas 5.1, 13–25
Lucas 9.51–62

Os mensageiros de Cristo proclamam o seu reino

Quando o profeta Elias ficou com medo e vontade de morrer, “a palavra do Senhor veio a ele” (1 Rs 19.9b) e o colocou “diante do Senhor no monte” (1 Reis 19.11). O Senhor se mostrou ao profeta   não no poder impressionante do vento forte, do terremoto, ou do fogo, mas no “som de um suave sussurro” (1 Rs 19.12). Hoje Deus se revela a nós através da frágil pregação do Evangelho. O Filho do Homem “enviou mensageiros que fossem na frente” para fazer os preparativos (Lc 9.52). Ele quer que o mensageiro “vá e anuncie o Reino de Deus”, ponha “a mão no arado” da pregação e não olhe para trás (Lc 9.60, 62). O mensageiro de Cristo não prega o poder da Lei com o seu “jugo de escravidão”, mas o poder de Deus para a salvação através do Evangelho do perdão, através do qual “Cristo nos libertou” (Gl 5.1). — LCMS Lectionary Summaries

ORAÇÃO DO DIA:

Senhor de todo poder e força, autor e doador de todas as coisas boas, enxerta em nossos corações o amor ao teu nome e alimenta-nos com tudo o que é bom, a fim de podermos amar e servir ao nosso próximo; através de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Imagem: Iluminura do Livro de Horas da Costa (c. 1515), por Simon Bening (1484–1561)

29/06/2019

Apóstolos Pedro e Paulo: colunas da igreja

 
A Confissão de São Pedro (“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”) é festejada em 18 de janeiro e a Conversão de São Paulo no caminho de Damasco, uma semana depois, no dia 25 de janeiro. Em 29 de junho a Igreja celebra o martírio de ambos os apóstolos.

De acordo com a tradição, os apóstolos São Pedro e São Paulo foram martirizados no mesmo dia, porém em anos diferentes. Mas esta data especial (29 de junho), surgiu provavelmente quando da transferência de seus restos mortais para as catacumbas, no ano de 258, durante a perseguição de Valeriano.

São Pedro foi crucificado, mas pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, considerando-se indigno de morrer da mesma forma que o seu amado Senhor. São Paulo, como cidadão romano, foi decapitado fora de Roma. Junto com o apóstolo São Pedro, ele deu testemunho de que a vida que há em Cristo Jesus é mais forte que a morte:
Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8.37-39)

29 de junho - São Pedro e São Paulo, Apóstolos


Atos 15.1-12 (13-21)
Salmo 46
Gálatas 2.1-10
Mateus 16.13-19


A festa de São Pedro e São Paulo é, possivelmente, a mais antiga observância do martirológio cristão (datando de meados do séc. III). Uma antiga tradição assegura que estas duas colunas da Igreja do Novo Testamento foram martirizados no mesmo dia, em Roma, durante a perseguição de Nero. Além desta comemoração conjunta de seus martírios, ambos os apóstolos também têm uma comemoração separada: Pedro em 18 de janeiro, por sua confissão de Jesus como o Cristo (Mt 16.13-16) e Paulo em 25 de janeiro, por sua conversão (At 9.1-19).

O Novo Testamento nos fala muito sobre os dois apóstolos. Pedro esteve com Jesus desde o início de seu ministério e serviu como líder entre os discípulos. Apesar de sua fé inabalável, as Escrituras também registram alguns de seus fracassos, como a sua repreensão a Jesus (Mt 16.21-23) e a negação de seu Senhor por três vezes (Mt 26.69-75). Após a ascensão de Jesus, Pedro continuou como líder na Igreja (At 1.15, 2.14, 15.7).

Paulo, um judeu piedoso, também conhecido como Saulo, entrou em cena como um perseguidor da Igreja. Depois de sua milagrosa conversão, na qual o próprio Cristo ressuscitado lhe apareceu, Paulo tornou-se um grande pregador da graça de Deus. Durante suas três viagens missionárias (At 13-14; 16-18; 18-21), Paulo viajou por toda a atual Turquia e Grécia. O relato de sua vida no Novo Testamento termina com Paulo em prisão domiciliar em Roma (At 28.16), embora a tradição sustente que ele foi para a Espanha, antes de regressar a Roma.

ORAÇÃO DO DIA:


Misericordioso e eterno Deus, teus Santos Apóstolos Pedro e Paulo receberam graça e vigor para sacrificar suas vidas por amor de teu Filho. Fortalece-nos pelo teu Espírito Santo para que possamos confessar tua verdade e estarmos sempre prontos a dar a vida por aquele que deu a sua vida por nós, o mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Fonte: Treasury of Daily Prayer (St. Louis: Concordia Publishing House, 2008. p. 476)

Imagem: Os Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, por Svitozar Nenyuk

28/06/2019

28 de junho - Irineu de Lyon, Pastor


Irineu (c. 130-200 d. C.) nasceu em Esmirna (atual İzmir, Turquia), estudou em Roma e mais tarde tornou-se pastor em Lyon, na França. Por volta do ano 177, quando Irineu estava fora da cidade, uma perseguição feroz aos cristãos levou ao martírio de seu bispo. Após o retorno de Irineu, ele se tornou o bispo de Lyon. Entre seus escritos mais notáveis está uma obra condenando heresias, principalmente o gnosticismo, que negava a bondade da criação. Em oposição, Irineu confessou que Deus redimiu a sua criação através da encarnação do Filho. Irineu também ratificou os ensinos das Escrituras como sendo normativos para a Igreja.

ORAÇÃO DO DIA:

Deus Todo-poderoso, tu sustentaste teu servo Irineu com força para confessar a verdade contra todo vento de vã doutrina. Por tua misericórdia, mantêm-nos firmes na fé verdadeira, para que caminhemos fielmente em paz no caminho que conduz à vida eterna; mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Fonte: Treasury of Daily Prayer (St. Louis: Concordia Publishing House, 2008. p. 472)

27/06/2019

27 de junho - Cirilo de Alexandria, Pastor e Confessor


Cirilo (c. 376-444) tornou-se bispo de Alexandria, no Egito, em 412. Ao longo de seu ministério, defendeu uma série de doutrinas ortodoxas, entre elas o ensinamento de que Maria, a mãe de Jesus, “acertadamente é chamada Mãe de Deus e verdadeiramente o é” (Fórmula de Concórdia, Epítome VIII, 12), sendo corretamente denominada “Theotokos”, a “portadora de Deus”. Em 431 o Concílio de Éfeso ratificou este ensino de que o Filho de Maria é também verdadeiro Deus. Os escritos de Cirilo sobre as doutrinas da Trindade e da pessoa de Cristo revelam que ele foi um dos teólogos mais competentes de seu tempo. A Cristologia de Cirilo influenciou concílios posteriores e constituiu uma fonte primária para os escritos confessionais luteranos.

ORAÇÃO DO DIA:

Pai Celestial, teu servo Cirilo proclamou firmemente teu Filho, Jesus Cristo, como sendo um, totalmente Deus e totalmente homem. Por tua infinita misericórdia, mantêm-nos constantes na fé e na adoração de teu Filho, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Fonte: Treasury of Daily Prayer (St. Louis: Concordia Publishing House, 2008. p. 469)

Imagem: Nosso Senhor Jesus Cristo e Cirilo de Alexandria, por Mina Anton

26/06/2019

26 de junho - Jeremias


O profeta Jeremias era filho de Hilquias, um dos sacerdotes da cidade de Anatote, no território da tribo de Benjamim e atuou como profeta de Deus no reino de Judá, por volta de 627 a 582 a. C. Como profeta previu, testemunhou e presenciou o cerco babilônico e possivelmente a destruição de Jerusalém em 587 a. C. Em sua pregação, frequentemente utilizava símbolos, como um galho de amendoeira (Jeremias 1.11-14), jarra de vinho (13.12-14) e um oleiro trabalhando (18.1-17). Todo o seu ministério profético era um sermão, comunicando através de palavras e atos a ira de Deus para com seu povo rebelde. Jeremias sofreu repetida rejeição e perseguição de seus compatriotas, mas sabendo que a força de Deus estava consigo, expressava-se livremente e com firmeza. Reis o encarceraram, o flagelaram, ameaçaram-no de morte constantemente e queimaram seus escritos. Mas Deus o fortaleceu e o impulsionou a seguir pregando até seus últimos dias. Até onde se sabe, Jeremias morreu no Egito, para onde fora levado à força. Ele é lembrado e honrado por chamar sem temor o povo de Deus ao arrependimento.

ORAÇÃO DO DIA:

Senhor Deus, Pai Celestial, por intermédio do profeta Jeremias tu deste continuidade ao padrão profético de ensinar a verdadeira fé ao teu povo e demonstrar através dos milagres a tua presença na criação para sará-la de sua fragilidade. Concede que tua Igreja veja em teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, o profeta dos últimos tempos, cujo ensino e milagre permanecem na tua Igreja através da medicina curadora do Evangelho e dos Sacramentos; através de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

Fonte: Treasury of Daily Prayer (St. Louis: Concordia Publishing House, 2008. p. 466)

Imagem: Jeremias, o profeta chorão, por Alex Levin (1975 - )

25/06/2019

25 de junho - Apresentação da Confissão de Augsburgo


A Confissão de Augsburgo (Confessio Augustana), a principal declaração de fé da teologia de Martinho Lutero e dos reformadores luteranos, foi escrita em grande parte por Philip Melanchthon. Na sua essência, ela confessa a justificação de pecadores somente pela graça, somente através da fé, somente por causa de Cristo. Assinada por líderes de muitas cidades e regiões alemãs, a Confissão foi formalmente apresentada ao Sacro Imperador Romano Carlos V, em Augsburgo (Alemanha), em 25 de junho de 1530. Algumas semanas depois, autoridades católico-romanas rejeitaram a Confissão, que Melanchthon defendeu na Apologia da Confissão de Augsburgo (1531). Em 1580, a Confissão de Augsburgo Inalterada foi incluída no Livro de Concórdia.

ORAÇÃO DO DIA:

Senhor Deus, Pai celestial, tu preservaste o ensino da Igreja apostólica através da confissão da verdadeira fé em Augsburgo. Continue a lançar os brilhantes raios de tua luz sobre a tua Igreja a fim de que nós, sendo instruídos na doutrina dos bem-aventurados apóstolos, possamos andar na luz da tua verdade e, finalmente, alcançar a luz da vida eterna; mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Fonte: Treasury of Daily Prayer (St. Louis: Concordia Publishing House, 2008. p. 462-463)

Imagem: Konfessionsbild (Stadtmuseum Fembohaus - Nuremberg)

24/06/2019

24 de junho - Fundação da Igreja Evangélica Luterana do Brasil


Em 24 de junho de 1904, dia festivo do Nascimento de São João Batista, durante a Conferência Geral de Pastores e Delegados Leigos realizada na atual cidade de São Pedro do Sul, região central do Rio Grande do Sul, foi oficialmente constituído o Sínodo luterano, que mais tarde veio a se denominar Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB). As raízes da IELB remontam ao século XIX, quando imigrantes alemães se estabeleceram no Brasil, buscando uma nova vida, trazendo consigo a confessionalidade luterana. Já em 1900, missionários da Igreja Luterana – Sínodo Missouri vieram ao Sul do Brasil prestar atendimento pastoral aos imigrantes, principiando esta igreja na qual muitos brasileiros hoje servem a Deus, recebendo seus dons preciosos na Palavra e Sacramentos.

ORAÇÃO DO DIA:

Todo-poderoso Deus, que prometeste estar com a tua Igreja para sempre, oramos pela tua bênção contínua sobre todos aqueles que se reúnem neste Sínodo. Habita continuamente entre nós com a tua Santa Palavra e Sacramentos, fortalece nossa comunhão nos laços do amor e da paz e aumenta nosso testemunho fiel da tua salvação; através de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

23/06/2019

Dia de São João Batista

 

"Quando os discípulos de João foram embora, Jesus começou a dizer ao povo a respeito de João: — O que vocês foram ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?" (Mt 11.7)

Comentário de Johann Gerhard (1582-1637) sobre Mateus 11.7:

"A perseverança de João Batista é apontada como um exemplo a ser seguido por todos os mestres fiéis - por todos os cristãos verdadeiros, na realidade. João não era um caniço. Ele não se permitiu ser dissuadido do caminho da verdade e de seu chamado pela artimanha e tentação do mundo. Assim também os cristãos não devem ser inconstantes e instáveis como um caniço. Antes, eles devem estar firmes como esteios e colunas na casa de Deus. 1 Tm 3.15, Ap 3.12."

Imagem: São João Batista no Deserto, por Jusepe Leonardo (1601-1652)

24 de junho - A Natividade de São João Batista


Isaías 40.1-5
Salmo 85.(1-6) 7-13

Atos dos Apóstolos 13.13-26
Lucas 1.57-80


São João Batista, o filho de Zacarias e Isabel, nasceu numa família sacerdotal. Seu nascimento foi milagrosamente anunciado a seu pai por um anjo do Senhor (Lc 1.5-23) e na ocasião de seu nascimento, seu pai já idoso proclamou um hino de louvor (Lc 1.67-79). Este hino é intitulado Benedictus e serve como o tradicional Cântico evangélico na Oração da Manhã (Laudes matutinas) da Igreja. Os eventos da vida de João e seus ensinamentos são conhecidos a partir de relatos em todos os quatro Evangelhos. No deserto da Judeia, próximo do Rio Jordão, João começou a pregar um chamado ao arrependimento e um lavar batismal, e dizia à multidão: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29). João denunciou a vida imoral dos governantes herodianos, resultando que Herodes Antipas, o tetrarca da Galileia, mandou prendê-lo e encarcerá-lo na grande fortaleza de Macaeros (Maqueronte), perto do Mar Morto. Lá Herodes mandou decapitá-lo (Mc 6.17-29). João é lembrado e honrado como aquele que, através de sua pregação, apontou para o “Cordeiro de Deus” e “preparou o caminho” para a vinda do Messias.

ORAÇÃO DO DIA:

Todo-poderoso Deus, através de João Batista, o precursor de Cristo, tu proclamaste a salvação. Agora concede que possamos conhecer esta salvação e servi-lo em santidade e justiça todos os dias da nossa vida; através de nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Fonte: Treasury of Daily Prayer (St. Louis: Concordia Publishing House, 2008. p. 459-460)

Imagem: O Nascimento de São João Batista, por Giuliano Bugiardini (1475-1555)

Segundo Domingo após Pentecostes (Próprio 7 – Ano C)



Isaías 65.1-9
Salmo 3
Gálatas 3.23 — 4.7
Lucas 8.26–39

Jesus liberta das cadeias do pecado, da morte e do diabo


O Senhor acha aqueles que não o buscavam nem perguntavam por ele. Ele estende “as mãos a um povo rebelde” (Is 65.2) e chama-os para ser o seu povo e habitar em paz sobre o seu santo monte (Is 65.9). Em qualquer lugar que Jesus Cristo chega, Satanás é expulso. Aqueles que foram escravizados e levados à loucura pelos ataques e acusações do diabo são libertados pela Palavra de Cristo. Ele afoga e destrói o velho Adão em nós com as águas do Santo Batismo e, desta forma, nos traz da morte para a vida. Não mais nus em nossa vergonha, vivendo “nos túmulos” (Lc 8.27), somos trazidos para a casa do Senhor, totalmente vestidos por Cristo. Ele veio na “plenitude do tempo” (Gl 4.4) para cumprir a Lei em nosso favor e nos redimir de todas as acusações da Lei. Por isso, tendo sido justificado pela sua graça por intermédio da fé no seu Evangelho, “já não é mais escravo, porém filho” (Gl 4.7). — LCMS Lectionary Summaries

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Deus, que em tua permanente presença, sempre estás conosco, mantém-nos conscientes das tuas misericórdias diárias, a fim de podermos viver seguros e contentes em teu amor eterno; através de Jesus cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Imagem: O endemoniado geraseno, por Sebastian Bourdon (1653)

16/06/2019

A Santíssima Trindade (Ano C)

 
Provérbios 8.1–4, 22–31
Salmo 8
Atos 2.14a, 22–36
João 8.48–59

O Deus Triúno se revela em Cristo Jesus

O Verbo divino do Pai é também a santa sabedoria que “estava com ele e era seu arquiteto”, que “era cada dia as suas delícias, alegrando-se diante dele sempre” (Pv 8.30). Este Verbo se fez carne e sofreu a morte a fim de outorgar a vida pela pregação do seu Evangelho “aos filhos dos homens” (Pv 8.4). Ele honrou o Pai e o Pai o glorificou, ressuscitando-o dentre os mortos, de forma que todo aquele que guarda a sua Palavra “nunca provará a morte” (Jo 8.51). Há muito tempo “Abraão, vosso pai, exultou” no dia de Cristo, pois “viu-o, e alegrou-se” (Jo 8.56). Apesar de Cristo ter sido “crucificado e morto por mãos de iníquos”, “Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte” (At 2.23,24). Assim como Ele recebeu “do Pai a promessa do Espírito Santo” (At 2.33), igualmente é por e através do Filho que Deus Pai derrama o Espírito Santo sobre a sua Igreja.  — LCMS Lectionary Summaries

ORAÇÃO DO DIA:

Onipotente e eterno Deus, que deste a nós, teus servos, a graça de reconhecermos a glória da eterna Trindade na confissão da verdadeira fé e adorarmos a Unidade no poder da Majestade Divina, suplicamos-te que nos conserves firmes nesta fé e sempre nos defendas de todas as adversidades, tu que vives e reinas, um só Deus, pelos séculos sem fim. Amém.

Imagem: Adoração da Santíssima Trindade (detalhe), por Albrecht Dürer (1511)

14/06/2019

Ambrósio de Milão: Morreste para o mundo, ressuscitaste para Deus


Não creias somente nos olhos do teu corpo: vê-se mais o que não se vê, porque este é temporal, aquele é eterno. Vê-se mais aquilo que não é captado pelos olhos, mas que o espírito e a mente discernirem.

Em seguida, ensinar-te-á a leitura dos Reis feita a ti. Naamã era sírio, tinha lepra e não pudera ser purificado por ninguém. Então, uma menina entre os escravos disse que havia um profeta em Israel que poderia purificá-lo da praga da lepra. Tomando ouro e prata, ele foi em busca do rei de Israel. Este, sabendo da causa de sua vinda, rasgou a sua roupa, dizendo que se tratava de uma prova, pois exigia-se dele o que não estava ao alcance do seu poder real. Eliseu, porém, intimou o rei que lhe mandasse o sírio, a fim de que ele reconhecesse que existia um Deus em Israel. Quando ele chegou, mandou que mergulhasse sete vezes no rio Jordão.

Então, o sírio começou a refletir que os rios de seu país tinham águas melhores do que aquelas e que ele tinha-se banhado frequentemente sem se ter jamais purificado de sua lepra e estava voltando sem obedecer às ordens do profeta. Entretanto, com o conselho e a persuasão dos servos, aceitou e mergulhou. Purificado imediatamente, ele compreendeu que a purificação de cada um não dependia de cada um, mas da graça.

Conhece agora quem é aquela menina entre os cativos, ou seja, a jovem assembleia entre as nações, isto é, a Igreja do Senhor oprimida diante do cativeiro do pecado, quando ainda não tinha a liberdade da graça. Foi por seu conselho que este vão povo das nações ouviu a palavra profética da qual ele tinha antes por muito tempo duvidado. Depois, porém, que acreditou que era preciso obedecer, foi lavado de todo contágio dos vícios. Antes de ser curado, ele duvidou; tu já foste curado e, portanto, não deves duvidar.

Por isso, já te foi dito para creres não só naquilo que vias, a fim de que talvez tu também não digas: “Este é o grande mistério que ‘o olho não viu, nem o ouvido ouviu, nem tem acesso ao coração do homem’?” (1Co 2.9). Vejo a água que eu via diariamente: esta pode me purificar, se já desci nela muitas vezes e nunca fui purificado? Portanto, saiba que a água não purifica sem o Espírito.

Por isso leste que os três testemunhos no batismo são um só: a água, o sangue e o Espírito [1 Jo 5.7-8], porque se tiras um deles, não existe sacramento do batismo. De fato, o que é a água sem a cruz de Cristo, senão elemento comum sem nenhuma utilidade para o sacramento? Por outro lado, não há mistério da regeneração sem a água. Com efeito, “a não ser que tenha renascido da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3.5). O catecúmeno também crê na cruz do Senhor Jesus pela qual ele foi marcado, mas a não ser que tenha sido batizado em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, não pode receber a remissão dos pecados nem haurir o dom da graça espiritual.

Aquele sírio mergulhou sete vezes na Lei; tu, porém, foste batizado no nome da Trindade. Confessaste o Pai — lembra-te do que fizeste — confessaste o Filho, confessaste o Espírito. Conserva a ordem dos fatos. Nessa fé, morreste para o mundo, ressuscitaste para Deus, e como que sepultado naquele elemento do mundo, morto para o pecado, ressuscitaste para a vida eterna. Crê, portanto, que a água não é inútil.

- Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão e doutor da Igreja (Sobre os Mistérios, 15-21)

Fonte: Ambrósio de Milão [trad.: Célia Mariana Franchi Fernandes da Silva]. São Paulo: Paulus, 1996. [Patrística, vol. 5 - Explicação dos símbolos (da fé) – Sobre os sacramentos – Sobre os mistérios – Sobre a penitência]

14 de junho - Eliseu, Profeta


Eliseu, filho de Safate, da tribo de Issacar, foi profeta de Deus no Reino do Norte por volta de 849-786 a. C. Após ver seu mentor Elias elevado ao céu, Eliseu assumiu o ofício profético e o manto de seu antecessor. Assim como Elias, Eliseu participou ativamente nos assuntos políticos. Ele também realizou muitos milagres, como a cura da lepra de Naamã, o comandante do exército sírio (2 Reis 5) e a restauração da vida ao filho de uma mulher sunamita (2 Reis 4.8-37). Como um sonoro oponente ao culto de Baal, Eliseu fez jus a seu nome, cujo significado é “meu Deus é salvação”.

ORAÇÃO DO DIA:

Senhor Deus, Pai Celestial, por intermédio do profeta Eliseu tu deste continuidade ao padrão profético de ensinar a verdadeira fé ao teu povo e demonstrar através dos milagres a tua presença na criação para sará-la de sua fragilidade. Concede que tua Igreja veja em teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, o profeta dos últimos tempos, cujo ensino e milagre permanecem na tua Igreja através da medicina curadora do Evangelho e dos Sacramentos; através de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

Fonte: Treasury of Daily Prayer (St. Louis: Concordia Publishing House, 2008. p. 430-431)

Imagem: Eliseu Ressuscita o Filho da Sunamita, por Benjamin West (1766)

12/06/2019

12 de junho - Concílio Ecumênico de Niceia


O Primeiro Concílio de Niceia foi convocado pelo imperador romano Constantino no início do verão do ano 325 d.C, na localidade que hoje é Iznik (Turquia). O imperador presidiu a abertura do Concílio. O Concílio se posicionou contrário aos arianos, que ensinavam que Jesus não era o eterno Filho de Deus, mas que tinha sido criado pelo Pai e era chamado de Filho de Deus por causa de sua justiça. Os principais oponentes dos arianos eram Alexandre, bispo de Alexandria, e seu diácono Atanásio. O Concílio confessou a eterna divindade de Jesus e adotou a versão inicial e mais antiga do Credo Niceno, que foi aprovado em sua totalidade, na forma como temos agora, no Concílio de Constantinopla no ano 381 d.C.

ORAÇÃO DO DIA:

Senhor Deus, Pai Celestial, no primeiro Concílio Ecumênico de Niceia, a tua Igreja confessou com coragem que crê em um só Senhor Jesus Cristo, como sendo de uma só substância com o Pai. Concede-nos coragem de confessar esta fé salvadora com tua Igreja por todos os séculos; através de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

Fonte: Treasury of Daily Prayer (St. Louis: Concordia Publishing House, 2008. p. 425)

Imagem: Primeiro Concílio Ecumênico de Niceia, por Vasily Surikov (1848–1916)

11/06/2019

Dia de São Barnabé



"Não devemos atribuir aos apóstolos tamanha santidade como se não pudessem pecar.
Lucas relata no cap. 15 de Atos que entre Paulo e Barnabé houve uma desavença tão violenta que vieram a separar-se, depois de terem sido separados para o ministério do Evangelho entre os gentios e já terem percorrido muitas regiões em que anunciaram o Evangelho. Aqui, ou Paulo ou Barnabé, se excedeu. Essa discórdia que separou esses companheiros, antes, tão unidos, deve ter sido muito veemente. É o que o texto também sugere. Tais exemplos foram escritos para o nosso conforto, pois somos plenamente consolados quando ouvimos que também tão grandes santos pecam. Esse consolo nos querem arrebatar aqueles que negam que os santos possam pecar."

- Bem-aventurado Martinho Lutero (1483-1546), doutor e reformador da igreja (Comentário da Epístola aos Gálatas, 1935)

11 de junho - São Barnabé, Apóstolo


Isaías 42.5-12
Salmo 112
Atos 11.19-30; 13.1-3
Marcos 6.7-13

São Barnabé foi um levita natural de Chipre que vendeu um campo que possuía e deu o dinheiro para a comunidade cristã primitiva em Jerusalém (At 4.36-37). São Paulo nos conta que ele era primo de João Marcos (Cl 4.10). Barnabé foi enviado pela Igreja de Jerusalém para supervisionar a jovem Igreja em Antioquia (At 11.22). De lá, ele foi para Tarso e trouxe Paulo a Antioquia para auxiliá-lo (At 11.25-26). Foi esta Igreja em Antioquia que comissionou e enviou Barnabé e Paulo na primeira viagem missionária (At 13.2-3). No entanto, quando iriam partir na segunda viagem missionária, Barnabé e Paulo discordaram com relação à ideia de levar João Marcos. Barnabé tomou a Marcos e seguiu para Chipre; Paulo tomou a Silas e seguiu para o norte através da Síria e da Cilícia (At 15.36-41). Nada mais sabemos sobre as atividades de Barnabé, a não ser que aparentemente era conhecido dos Coríntios (1 Co 9.6). A tradição conta que Barnabé morreu como um mártir em Chipre por apedrejamento no ano 61 d.C.

ORAÇÃO DO DIA:

Todo-poderoso Deus, teu servo fiel Barnabé não procurou sua própria fama, mas dedicou generosamente sua vida e propriedade para o encorajamento dos apóstolos e do ministério deles. Concede que possamos seguir seu exemplo com vidas dedicadas à caridade e à proclamação do Evangelho; através de teu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Fonte: Treasury of Daily Prayer (St. Louis: Concordia Publishing House, 2008. p. 422)

Imagem: São Barnabé, por Louis de Boullogne, o Jovem (1699-1710)

10/06/2019

Segunda-feira de Pentecostes


O Espírito Santo vem a todos os povos

São Pedro foi o primeiro a falar aos gentios as insondáveis riquezas de Cristo, ao pregar a Cornélio e sua família o mesmo dom do Espírito Santo que Deus havia concedido aos santos Apóstolos e a bem-aventurada Maria no dia de Pentecostes, purificando-lhes os corações pela fé. Na sua pregação na casa de Cornélio o santo apóstolo reconhece “que Deus não faz acepção de pessoas”(At 10.34), de forma que quando Pedro ainda falava “caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo” (At  10.44,45). O resultado é que aqueles estrangeiros também foram batizados e contados no povo de Deus. A ação do Espírito Santo testemunha que todos estão salvos através da obra redentora de Jesus Cristo, o Filho unigênito de Deus (Jo 3.16-18). — LCMS Lectionary Summaries

ORAÇÃO DO DIA:


Ó Deus, que deste teu Espírito Santo aos apóstolos, concede-nos este mesmo Espírito para que possamos viver em fé e permanecer em paz; através de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Imagem: O Batismo de um Centurião, por Michel Corneille, o Velho (c. 1601-1664)

09/06/2019

Dia de Pentecostes (Ano C)


Gênesis 11.1–9 [ou Joel 2.28-32]
Salmo 143
Atos 2.1–21
João 14.23–31

O Espírito Santo concede a Paz

Após o dilúvio os descendentes de Noé não se espalharam e nem povoaram a terra como Deus havia pedido. Em vez disso, exaltavam a si mesmos e falavam com orgulho e arrogância, com “apenas uma língua e uma só maneira de falar” (Gn 11.1). Então, o Senhor os humilhou confundindo “a língua de toda a terra”, dividindo e dispersando o povo (Gn 11.9). Essa dispersão foi revertida no Dia de Pentecostes (o quinquagésimo dia da Páscoa), quando Deus fez com que o Evangelho do Senhor Jesus Cristo fosse pregado em uma infinidade de línguas. “Assim, quando se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão” (At 2.6), pois a pregação de Cristo é a obra primária do Espírito Santo, pela qual ele congrega pessoas de todas as nações em uma única Igreja. O Espírito Santo nos ensina e lembra as palavras de Jesus, que são as palavras do Pai que o enviou. Estas palavras concedem perdão e paz àqueles que a guardam e a ela se agarram por amor a Jesus. “Deixo com vocês a paz, a minha paz lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Que o coração de vocês não fique angustiado nem com medo” (Jo 14.27). — LCMS Lectionary Summaries

COLETA:

Ó Deus, neste dia mais uma vez ensinaste os corações de teu povo fiel ao enviar-lhe a luz de teu Espírito Santo. Concede-nos, em nossos dias, o mesmo Espírito, para termos a correta compreensão de todas as coisas e sempre nos alegrarmos na tua santa consolação; através do mesmo Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Imagem: Pentecostes, por Seguidor de Bernard van Orley (c. 1530)

08/06/2019

Véspera de Pentecostes



Êxodo 19.1-9
Salmo 113
Romanos 8.12-17 (22-27)
João 14.8-21


O Senhor envia o seu Espírito sobre a sua igreja

No Sinai, o Senhor adotou Israel como seu povo. Deus deu a Lei por intermédio de Moisés e selou sua Aliança por meio de sacrifício. Se Israel ouvisse atentamente a voz do Senhor e guardasse a aliança, seria sua “propriedade peculiar dentre todos os povos”, bem como “um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êx 19.5-6). Nestes últimos tempos o Senhor fala conosco por intermédio de seu Filho, o único dentre toda a humanidade que cumpriu perfeitamente a Lei e derramou o seu próprio sangue como uma Nova Aliança. Por isso, “a fim de que o Pai seja glorificado no Filho”, ele fará tudo o que pedirmos em seu Nome (Jo 14.13-14). “Ele lhes dará outro Consolador, a fim de que esteja com vocês para sempre: é o Espírito da verdade” (Jo 14.16-17). “O Espírito nos ajuda em nossa fraqueza” e “intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). — LCMS Lectionary Summaries

ORAÇÃO DO DIA:

Deus Todo-poderoso e sempre vivo, que cumpriste tua promessa ao enviar o presente do Espírito Santo para reunir os discípulos de todas as nações na cruz e na ressurreição de teu Filho Jesus Cristo, propaga este presente por todos os lugares da terra pela pregação do Evangelho; através do mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Imagem: Pentecostes, por Juan Bautista Maíno (1615 – 1620)

05/06/2019

O chamado missionário de Bonifácio, o apóstolo da Germânia



Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos. (Salmo 116.15)
Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram. (Hb 13.7)

Hoje nosso Sínodo e boa parte da cristandade lembra Bonifácio, missionário inglês que levou as Boas Novas para a Alemanha e Holanda e sofreu o martírio neste dia, no ano de 754. O missiólogo David Jacobus Bosch (1929-1992) descreve o contexto que despertou o chamado de Bonifácio para a missão:
Um exame mais preciso mostrará que a vida e o ministério dos mosteiros beneditinos eram essencialmente missionários; uma “dimensão missionária” permeava tudo que os monges realizavam. Não deveria, pois, causar surpresa que os beneditinos começassem a empreender ações explicitamente missionárias, de uma forma até mais significativa que os monges celtas [...] Com o passar do tempo, monges beneditinos e celtas e suas tradições missionárias se encontraram -e chocaram - na Nortúmbria. Foi o encontro dessas duas tradições que produziria a mais profunda e longa influência na cultura ocidental (cf. Dawson 1950:63-66). Da fusão dessas duas culturas monásticas (em que o ramo beneditino se revelou mais duradouro), surgiu um monge missionário, Bonifácio de Crediton, que recebeu o epíteto de “apóstolo da Germânia” e foi descrito como “um homem que exerceu uma influência mais profunda na história da Europa que qualquer outro inglês” (Dawson 1952:185), deveras, como “o maior inglês” (cf. o título de Reuter 1980).
Ninguém enviou Bonifácio quando ele empreendeu sua primeira jornada à Frísia; foi uma iniciativa totalmente pessoal, a resposta a um chamado interior para a missão (Talbot 1970:45). E ele não estava sozinho. Outros monges anglo-saxões, como Willibrod, Pirmin e Alcuin de York, precederam Bonifácio ou o seguiram em sua viagem ao continente (cf. Löwe 1978:192-226). Todos eles alimentavam a manifesta convicção de que não se deveria permanecer no mosteiro visando à própria salvação, mas que a tarefa consistia em salvar e servir a outros. Para os monges celtas, pregação e missão eram apêndices não planejados de sua perambulação penitencial longe de casa; para os anglo-saxões, contudo, peregrinatio (a peregrinação) era empreendida tendo em vista a missão (Rosenkranz 1977:102). Suas viagens não eram motivadas por um anseio de penitência ou pelo desejo de aperfeiçoamento pessoal; elas constituíam tão-somente tentativas de difundir o evangelho e trazer pagãos para o seio da igreja. Foi com essa visão diante de si que Bonifácio entrou em seu quase ilimitado campo de trabalho, a vasta região ao leste do Reno (cf. Reuter 1980:71-94).
Fonte: David J. Bosch. Missão Transformadora: mudanças de paradigma na teologia da missão. 2. ed. São Leopoldo: EST, Sinodal, 2007. p. 288-289.


Imagem: Ilustração de São Bonifácio por Heinrich Kipp (1826–1854) / Karl Clasen (1812–1886).