27/05/2018

DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE


       


             Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo!



            Filipe Melanchthon, amigo e colaborador de Martinho Lutero na Reforma Luterana, iniciou um de seus principais escritos – Loci Communes – com a seguinte afirmação: “Os Mistérios de Deus devem ser adorados e honrados, não investigados”. Esta afirmação nos auxilia a perceber que a Festa da Santíssima Trindade não é um dia para se explicar o mistério insondável do Deus Triúno, é antes de qualquer coisa um dia de adoração. Com esta perspectiva, nós cristãos, há mais de um milênio confessamos no Credo Atanasiano: “E a verdadeira Fé Cristã é esta, que honremos um único Deus na Trindade e a Trindade na Unidade, não confundindo as pessoas nem dividindo a substância divina”.



            A adoração e a honra a Santíssima Trindade acontecem na Sagrada Liturgia da Igreja do início ao fim. Por exemplo, o Serviço Divino começa com uma declaração trinitária, uma lembrança de nosso Batismo, e por isso dizemos: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Quanto a este ponto, observem duas coisas interessante em seus Hinários: a) A declaração trinitária diz “em nome”, no singular; b) Além disso não há separação com vírgulas entre Pai e Filho e Espírito Santo. Estas são características da Liturgia que nos auxiliam na percepção que as três Pessoas da Trindade são um Único Deus!



            O Serviço Divino segue com um momento de confissão dos pecados, onde recebemos a Santa Absolvição do Senhor “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Em seguida, concluímos o Introito do Dia entoando “Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo” e suplicamos em favor de todas as necessidades durante o Kyrie, dizendo: “Senhor, tem misericórdia de nós! Cristo, tem misericórdia de nós! Senhor, tem misericórdia de nós!”. O Gloria in excelsis Deo nos lembra que Cristo é o “Altíssimo, com o Espírito Santo, na glória do Pai”. Além disso, lembramos, honramos e adoramos a Santíssima Trindade através da Sagrada Liturgia com os “Aleluias”, com os “Credos da Igreja” e durante a Celebração da Ceia do Senhor, quando cantamos “Santo! Santo! Santo é o Deus dos Exércitos” e confessamos por três vezes “Oh! Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo!”.

Ao final do Serviço Divino, somos despedidos com a Bênção Araônica, onde somos que o SENHOR nos abençoa e nos guarda, o SENHOR faz resplandecer o seu rosto sobre nós, o SENHOR nos dá a paz! Uma Igreja que vive a Sagrada Liturgia honra, lembra, confessa e adora a Santíssima Trindade do início ao fim.



Neste dia especial, a Igreja nos ensina a não confundir as Pessoas da Trindade. O Pai não é o Filho, o Filho não é o Espírito Santo. É muito importante sermos lembrado disso em nosso tempo, visto que algumas denominações religiosas fazem muita confusão com isso, além de livros e filmes que distorcem este Mistério de Deus, como por exemplo, o bem famoso “A Cabana”, que apesar de ter muitos pontos positivos, peca ao querer explicar a Trindade e acabar destruindo ela, colocando o Espírito Santo apenas como uma força e fazendo com que as mãos do Pai tenham as marcas da Crucificação. As Sagradas Escrituras não ensinam isso, pelo contrário, elas nos dizem que o Espírito Santo é pessoa, assim como o Filho e o Pai. E quem foi crucificado na cruz foi o Filho, não o Pai ou o Espírito Santo. Aqui então fica um “cuidado” para com aquilo que a gente lê e assiste.



A Igreja também nos ensina que não devemos separar estas três pessoas. Afinal, o Pai é Deus e o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. Porém, não são três deuses, mas um só Deus e Senhor. O prefácio próprio para este dia especial nos ajuda a perceber esta questão ao lembrar: “te damos graças, ó Senhor, santo Pai, onipotente, eterno Deus, que juntamente com teu Filho unigênito e com o Espírito Santo és um só Deus, um só Senhor. E na confissão deste único Deus verdadeiro, adoramos a Trindade quanto às pessoas e a unidade em substância, tendo uma só e a mesma majestade. Portanto, com os anjos e arcanjos e com toda a companhia celeste, louvamos e magnificamos o teu glorioso nome, exaltando-te sempre, dizendo: Santo! Santo! Santo é o SENHOR!



Amém!



Rev. Helvécio José Batista Júnior

Ministro do SENHOR nas Igrejas Luterana “Bom Pastor” e “Cristo Rei” em Cariacica/ES

No dia da Santíssima Trindade, 2018 AD

31/03/2018

Sexta-feira Santa e um convidado especial: o quinto Evangelista.


Sexta-feira Santa e um convidado especial: o quinto Evangelista.  
O objetivo da sexta-feira é proclamar a morte de Cristo, convido o quinto evangelista para me ajudar nesta proclamação. Além de Mateus, Marcos, Lucas e João, temos um outro cidadão que foi considerado o quinto evangelista. Vou dar algumas pistas sobre ele. Ele é da Alemanha e é luterano. Se pensou em Lutero, errou, pois, o quinto evangelista nunca foi pastor. Apesar de não ser pastor, ele, em boa parte de sua vida, pregou na Igreja Luterana da Alemanha. Última pista, é músico. Alguém já sabe de quem estou falando?  
O nome do quinto evangelista é Johann Sebastian Bach. É luterano. Apesar de não ser pastor, ele dominicalmente pregou numa Congregação chamada São Thomas. Ele pregou com as suas composições, pois, Ele passou a vinda inteira compondo os hinos e liturgias para a Igreja Luterana. Até hoje ele prega, não somente nas grandes catedrais, mas também em grandes teatros.   
Ele escreveu grandes obras para a Igreja Luterana e uma dessas obras foi a Paixão segundo São João. O coral começa cantando a seguinte frase: “Senhor, Senhor! Tua glória reina em todos os povos! Mostra-nos, por tua Paixão, que Tu, Filho do Deus verdadeiro, até nas maiores humilhações foi glorificado 
Destaco a última parte da frase: “Até nas maiores humilhações foi glorificado.” Está frase está intimamente ligada ao nosso evangelho, pois, em João, a glorificação de Jesus está vinculada a sua crucificação. 
Quero fazer um comparativo com essa frase de Bach e um hino intitulado "O Rosto de Cristo". Não vou falar toda a canção, vou resumir em poucas palavras as primeiras estrofes. O compositor apresenta que foi um privilégio para as pessoas que viram o rosto de Jesus e que Ele também gostaria de ver o rosto e tocar na sua mão. 
O ponto de comparação é a seguinte estrofe: "Ao ver as gravuras dos quadros pintados, daquilo que dizem ser o meu Senhor, meu ser não aceita o que está na tela, é falsa a inspiração do pintor. Não creio, não creio num Cristo vencido, cheio de amargura, semblante de dor, eu creio num Cristo de rosto alegre, eu creio no Cristo que é vencedor." 
Cristo, como ser humano, sofreu de forma intensa a ponto de transpirar sangue. Nosso Senhor Jesus Cristo, sofreu de forma intensa quando pediu para não morrer, mas que fosse feito a vontade de Deus. O ápice deste sofrimento foi a cruz. Isaías 53, o cântico do servo sofredor, fala num Cristo que sofreria e que a cena seria muito forte a ponto de que nenhum de nós gostaria de ver tal cena. Isaías 53.3-5: "3 Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. 4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." 
Será que vamos acompanhar o compositor do hino Rosto de Jesus? Será que na cruz, Cristo foi vencido? Ou nós ficaremos com Bach que disse que nas maiores humilhações, Cristo foi glorificado. O compositor do hino rosto de Cristo diz que crê num Cristo que é vencedor, eu também creio, creio num Cristo que foi vitorioso quando curou, mas eu creio num Cristo que na cruz, sob dor e sofrimento, foi vitorioso, pois, destruiu o pecado, a morte o diabo. Eu creio num Cristo que em todo tempo foi vitorioso. 
Durante a sua obra, Bach coloca uma pergunta de fundamental importância: “Quem te golpeou assim, meu Deus, E te colocou em tão triste estado? Tu não és pecador como nós e nossos filhos; não conheces o mal. 
Quem te golpeou? Quem é o culpado por tanto sofrimento? Judas? Os judeus? Pôncio Pilatos? O império Romano? Quem é o culpado? Bach aponta o culpado dizendo "Fui eu e os meus pecados, numerosos como os grãos da areia, que te causámos as tuas aflições e teus tormentos.” Em outra parte de sua obra, ele afirma: “Para me libertar das amarras do meu pecado, Meu Salvador foi preso. Para curar a infecção da minha iniquidadeEle se deixa ferir. 
Nos seus momentos finais, Jesus decreta que tudo está consumado, tudo aquilo que precisava ser feito chegava ao final, a obra havia sido consumada. Bach escreve este final da seguinte forma: “Está consumado; Ó conforto para as almas que sofrem! O herói de Judá vence com toda a força, E conclui a batalha. Tudo está consumado! 
Tudo está consumado! Sim, tudo foi concluído, o caminho do céu está aberto. O perdão decretado. No entanto, você e eu ainda estamos o mundo, ainda sofremos as consequências do nosso pecado.  E o quinto evangelista tem um convite especial: “ó almas atormentadas, fugi de vosso martírio,  – Para onde? – Para o Gólgota! Tomais as asas da fé. Voai – Para onde? – para a colina da cruz, É lá que floresce vossa salvação.” 
O resumo da ajuda de Bach: 1) Cristo, mesmo nas maiores humilhações foi glorificado, Cristo foi vitorioso quando curou alguém, Cristo foi vitorioso quando enfrentou o sofrimento. Em todos os momentos, Cristo é glorificado; 2) O culpado? Os nossos pecados, pois, Cristo morreu para nos libertar das amarras do pecado; 3) Nas nossas dificuldades, nas nossas dores e sofrimentos, vamos correr, voar para o Cristo crucificado, pois, como diz Paulo, nós pregamos a Cristo crucificado.  
Quem vive e morre confiando em Cristo tem um final diferente, tem um final feliz e bem-aventurado. Bach fala da alma subindo para o céu e o corpo sendo colocado no seu quartinho de dormir. Bach define a sepultura como um quartinho de dormir. E neste quartinho de dormir, aguardará que alguém o acorde e este alguém é Cristo. 
 “Ah, Senhor, deixa que teus amados anjos / No último fim, a minha alma /Levem ao seio de Abraão. /Que o corpo em seu quartinho de dormir/ Suavemente sem dor ou tormento./ Descanse até o último dia! Então me acorde da mortePara que meus olhos vejam a ti./ Em alegria plena, ó Filho de Deus, /Meu salvador e trono da graça!/ Senhor Jesus Cristo, ouve-me. / A ti darei graças por toda a eternidade./ 
É possível pensar nossa alma indo ao céu. É possível pensar na sepultura como um quarto de dormir. Sim, é possível, porque Cristo morreu pelos teus pecados. Cristo morreu pelos meus pecados. 
Que a paz de Deus que excede todo entendimento guarde a tua mente e teu coração para a vida eterna. Amém.  

28/03/2018

Questionário Cristão (37/40)


Estas perguntas e respostas não são brincadeiras de crianças, mas foram compiladas com toda a seriedade pelo venerável e piedoso Doutor Martinho Lutero para moços e velhos. Cada um veja e as considere coisa séria, pois, São Paulo diz aos Gálatas: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba.

Hinário Luterano, p. 190-111
1.         Crês que és pecador? Creio, sou pecador.
2.         Como sabes isso? Eu o sei pelos Dez Mandamentos, que não guardei.
3.         Lastimas os teus pecados? Sim, lastimo ter pecado contra Deus.
4.         Que mereceste de Deus pelos teus pecados? Mereci a sua ira e o seu abandono, a morte temporal e a condenação eterna.
5.         Tens a esperança de ser salvo? Sim, tenho esta esperança.
6.         Em quem confias? Confio em meu Senhor Jesus Cristo.
7.         Quem é Cristo? Cristo é o Filho de Deus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
8.         Quantos deuses há? Há um só Deus em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
9.         Que fez Cristo por ti para confiares nele? Cristo morreu e derramou o seu sangue por mim para remissão dos meus pecados.
10.     O Pai também morreu por ti? O Pai não morreu; porque o Pai é só Deus, como o Espírito Santo também é só Deus; mas o Filho é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que morreu e derramou o seu sangue por mim.
11.     Como sabes isso? Sei isso pelo santo Evangelho e pelas palavras da Santa Ceia e pelo seu corpo e sangue, dados a mim neste Sacramento como penhor.
12.     Quais são estas palavras? “Nosso Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e o deu aos seus discípulos, dizendo: Tomai, comei, isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. A seguir, depois de cear, tomou também o cálice e, tendo dado graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; porque este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vós para remissão dos pecados; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim”.
  13.  Então crês que o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue de Cristo estão no Sacramento? Creio.
  14.     Que te leva a crer isso? Leva-me a crer isso a palavra de Cristo: “Tomai, comei, isto é o meu corpo; bebei dele todos, isto é o meu sangue”.
  15.     Que devemos fazer ao comermos o seu corpo e ao bebermos o seu sangue, que recebemos como penhor?
   16.     Devemos anunciar a sua morte e o derramamento do seu sangue e nos lembrar do que ele nos ensinou: “Fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim”.
17.     Por que devemos nos lembrar de sua morte e anunciá-la? Para aprendermos a crer que nenhuma criatura podia dar satisfação pelos nossos pecados, senão Cris­to, verdadeiro Deus e verdadeiro homem; e também para aprendermos a olhar os nossos pecados com terror, considerá-los graves e achar gozo e consolação nele só e, portanto, ser salvos por esta fé.
18.     Que motivo o levou a morrer e a dar satisfação pelos teus pecados? O grande amor para com seu Pai, para comigo e para com outros pecadores.
19.     Finalmente, por que queres participar do Sacramento? Para aprender a crer, como já foi dito, que Cristo, levado pelo seu grande amor, morreu pelos meus peca­dos, e também para aprender a amar a Deus e ao meu próximo.
20.     Que deve advertir e mover o cristão a participar do Sacramento com freqüência? Quanto a Deus, deve mover-nos a ordem e a promessa de Cristo, o Senhor, e quanto ao cristão, a mi­séria que pesa sobre ele, a qual deu lugar à ordem, ao encorajamento e à promessa de Deus.

21.     Que, porém, deve fazer uma pessoa, quando não sente esta miséria, nem tem fome e nem sede do Sacramento? A essa pessoa não se pode dar melhor conselho do que adverti-la, primeiro, a meter a sua mão no seio e verificar se ainda tem carne e sangue. Segundo, que olhe ao redor de si e verifique se ainda está no mundo e se lembre de que não haverá falta de pecados e de miséria, como diz a Escritura. Terceiro, ela terá de certo o diabo ao redor de si a todo o momento, o qual, por mentira e mortes, não lhe deixará ter paz interna e nem externa.

27/03/2018

Tempo Quaresmal: Orações da noite: Bênção da Noite (36/40)


28/03/2018: Bênção da Noite

CATECISMO MENOR:
À noite, antes de recolher-te, faze o sinal da santa cruz, dizendo:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo! Amém.
Então, de pé ou de joelhos, diz:
Credo
Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra.     
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno; no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
 Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja cristã – a comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

Pai-Nosso
Pai Nosso, que estás nos céus. Santificado seja o teu nome. Venha o teu reino.
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação. Mas livra-nos do mal.
Pois teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém

Pequena oração:
Meu Pai celestial, graças te dou, por Jesus Cristo, teu amado Filho, por me haveres protegido bondosamente neste dia, e peço-te que me perdoes todos os pecados e o mal que fiz e me protejas por tua graça nesta noite. Nas tuas mãos me entrego, de corpo e alma, bem como todas as coisas. Esteja comigo teu santo anjo, para que o inimigo maligno não tenha poder algum sobre mim. Amém.


Feito isto dorme tranquilamente.

Tempo Quaresmal: Orações I - Bênção da Manhã (35/40)



27/03/2018: BÊNÇÃO DA MANHÃ
CATECISMO MENOR:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo! Amém.
Então, de pé ou de joelhos, diz:
Credo
Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra.     
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno; no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
 Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja cristã – a comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

Pai-Nosso
Pai Nosso, que estás nos céus. Santificado seja o teu nome. Venha o teu reino.
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação. Mas livra-nos do mal.
Pois teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém

Pequena oração:
Meu Pai celestial, graças te dou, por Jesus Cristo, teu amado Filho, por me haveres defendido de todo o dano e de todos os perigos da noite passada, e peço-te que me preserves também neste dia do pecado e de todo o mal, para que todas as minhas ações e a minha vida te agradem. Nas tuas mãos me entrego, de corpo e alma, bem como todas as coisas. Esteja comigo o teu santo anjo, para que o inimigo maligno não tenha poder algum sobre mim. Amém.


Feito isto, começa o teu trabalho alegremente, cantando um hino como, por exemplo, sobre os Dez Mandamentos ou sobre qualquer coisa que a tua devoção te sugerir.