25/06/2015

Junho: mês de transições e celebrações


Junho é um mês de transições e celebrações. Para muitas crianças e jovens é o mês que antecede as férias, marcando o fim do primeiro semestre de estudos universitários e escolares. Em junho, nós também temos Festas Juninas, Dia do Meio Ambiente, Dia dos Namorados e o início do inverno. Junho também é uma época tradicional para casamentos.
Na Igreja, lembramos o Concílio de Niceia, a Fundação da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, a Natividade de São João Batista, a Apresentação da Confissão de Augsburgo e, no final do mês, a Festa de São Pedro e São Paulo.
É um mês com muitas datas marcantes para Luteranos de todo o mundo. É um mês especial para confessarmos a fé da igreja antiga que afirmamos no Credo de Niceia.
Estas datas especiais de nosso calendário litúrgico demonstram que estamos na mesma tradição dos apóstolos e dos cristãos do passado, pois como nossos confessores defenderam em Augsburgo no ano de1530, reafirmamos que “as igrejas entre nós não dissentirem da igreja católica em nenhum artigo de fé, abandonando apenas uns poucos abusos que são novos e foram aceitos contra a intenção dos cânones, por defeito dos tempos” (CA XXII), “que o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue de Cristo estão verdadeiramente presentes na ceia” (CA IX), que “a missa entre nós é celebrada com maior devoção e seriedade” (CA XXIV), e que “nossos pregadores não aboliram a confissão” (CA XXV) e lembramo-nos dos santos “para fortalecer a nossa fé” (CA XXI).
Sendo assim, Luteranos também celebram neste mês o Nascimento de São João Batista (24) e os Santos Apóstolos Pedro e Paulo (29), lembrando que tal qual estes homens de Deus do passado, nós também fomos vocacionados para sermos testemunhas do “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” e através da fé fomos absolvidos de nossa inimizade e negação de Deus. Nisto somos lembrados da profunda influência que São Paulo exerceu em Lutero e na Reforma, e o quanto essa influência continua a ser importante para nós hoje. Lutero encontrou grande conforto nas epístolas de São Paulo, e nós também encontramos ao lermos: “O justo viverá por fé” (Rm 1.17).

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