15/04/2019

1º Dia da Semana Santa: Domingo de Ramos



Um Dia de Triunfo e Determinação

No domingo antes de sua morte, Jesus começa sua viagem a Jerusalém, sabendo que em breve entregará sua vida pelos pecados do mundo. Ao entrar na cidade, Jesus monta num jumentinho trazido por dois discípulos e, lentamente, humildemente, faz sua entrada triunfal em Jerusalém, cumprindo a antiga profecia registrada em Zacarias 9.9. As multidões o recebem agitando os ramos de árvores e aclamando: “Hosana ao filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!”

A Entrada Triunfal de Jesus está registrada em Mateus 21.1-11, Marcos 11.1-11, Lucas 19.28-44 e João 12.12-19.

Do Sermão de Martinho Lutero sobre São Mateus 21.1-9 (Postila da Igreja de 1521):
Ao convidar a filha de Sião e a filha de Jerusalém para jubilar e alegrar, o profeta nos dá a entender copiosamente que a vinda deste Rei é mais confortante para cada consciência sobrecarregada pelo pecado, uma vez que Ele remove todo o medo e tremor, para que as pessoas não fujam dele e não o vejam como um juiz severo, que vai pressioná-los com a Lei de Moisés, de modo que não poderiam ter uma alegre confiança em Deus, visto que o conhecimento e a compreensão do pecado procedem naturalmente da Lei. 

Mas Ele quer estimulá-los com essa primeira palavra a esperar dele toda a graça e bondade. Por que outra razão Ele convidaria a exultar e os ordenaria até mesmo a gritar e estarem muito alegres! Ele diz esse mandato de Deus a todos os que estão em sofrimento e com medo de Deus. Ele também mostra que esta é a vontade e intenção plena de Deus e pede que eles nutram jubilosa confiança nele contra o medo e o susto natural. E esta é a voz natural do Evangelho que o profeta aqui começa a pregar, assim como Cristo também fala no Evangelho e os apóstolos sempre admoestam a alegrar-se em Cristo, como ouviremos mais adiante.

Está igualmente cheia de significado o fato de que Ele vem do Monte das Oliveiras. Devemos perceber que esta graça, por causa de sua grandeza, se poderia chamar uma montanha de graça, uma graça que não é apenas uma gota ou punhado, mas a graça abundante e amontoada como uma montanha.

The Sermons of Martin Luther. Volume I:17-58 (Grand Rapids: Baker Book House) p. 30.

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