07/04/2020

Quarta-feira na Semana Santa (8 de abril de 2020)


Isaías 62.11—63.7
Salmo 70
Romanos 5.6-11
Lucas 22.1–23.56 ou João 13.16–38


O Filho de Deus é glorificado por seu amor sacrificial pelos pecadores

“Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores” (Rm 5.8). Nesse amor divino sacrificial é “glorificado o Filho do Homem” e Deus é “glorificado nele” (Jo 13.31). Por conta própria Jesus pisou sozinho o lagar de sua cruz e paixão, “segundo a multidão das suas misericórdias” para com seu povo rebelde (Is 63.3, 7). Com Jesus está o galardão pela salvação dos pecadores que Ele procurou e não abandonou (Is 62.11–12). Por isso, “nos gloriamos em Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo”, uma vez que “fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho” e somos “salvos pela sua vida” (Rm 5.10–11). Assim como Jesus orou por Simão Pedro contra os ataques de Satanás, para que ele fosse restaurado após sua negação e fortalecesse seus irmãos (Lc 22.31–32), da mesmo forma Jesus continua a enviar seus ministros para servir e fortalecer todos que se reclinam ao lado de Jesus à mesa (Jo 13.20, 23). Visto que somos discípulos a quem Jesus ama, Ele também ordena que tenhamos “amor uns aos outros” (Jo 13.34–35).

ORAÇÃO DO DIA:

Misericordioso e eterno Deus, que não poupaste a teu único Filho, mas o entregaste por todos nós para carregar nossos pecados na cruz, concede que nossos corações possam estar de tal forma fixados com fé nele que não tenhamos medo do poder do pecado, da morte e do diabo; através do mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

— Comentário traduzido e adaptado de Lectionary Summaries (The Lutheran Church—Missouri Synod). Salvo exceção, todas as citações da Bíblia Sagrada são da versão Nova Almeida Atualizada (NAA), da Sociedade Bíblica do Brasil. A Coleta é do Culto Luterano – Lecionários (Editora Concórdia).

Imagem: “Cristo coroado com espinhos” (c. 1510), de Lucas Cranach, o Velho (1472-1553)

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