06/01/2014

Maravilhosa, poderosa e confortante Graça e Verdade Natalina nas Confissões Luteranas

"Natividade de Cristo" (1853), Franz von Rohden (1817-1903)
Hoje termina o Natal! Para os cristãos orientais este dia é o "Natal dos Gentios".

Para refletirmos sobre a maravilhosa, poderosa e confortante Graça e Verdade Natalina, apresentamos um pequeno sumário de afirmações-chaves das Confissões Luteranas sobre o Natal, que pode ser utilizado para estudo bíblico nas paróquias e nos lares:

[Creio] ... em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido do Espírito Santo, nasceu da Virgem MariaCredo Apostólico

[Creio] ... em um só Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus e nascido do Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial ao Pai, por quem foram feitas todas as coisas; o qual, por amor de nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, e encarnou, pelo Espírito Santo, na Virgem Maria, e se fez homem. – Credo Niceno

Mas para a salvação eterna também é necessário crer fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo. A fé verdadeira, por conseguinte, é crermos e confessarmos que nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É Deus, gerado da substância do Pai antes dos séculos, e é homem, nascido, no mundo, da substância da mãe. Deus perfeito, homem perfeito, subsistindo de alma racional e carne humana. Igual ao Pai segundo a divindade, menor que o Pai segundo a humanidade. Ainda que é Deus e homem, todavia não há dois, porém um só Cristo. Um só, entretanto, não por conversão da divindade em carne, mas pela assunção da humanidade em Deus. De todo um só, não por confusão de substância, mas por unidade de pessoa. – Credo Atanasiano

Ensina-se, além disso, que Deus Filho se fez homem, nascido da pura Virgem Maria, e que as duas naturezas, a divina e a humana, inseparavelmente unidas em uma única pessoa são um só Cristo, que é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que verdadeiramente nasceu...Confissão de Augsburgo, Art. III (Trad. do Texto Alemão)

Ensinam outrossim que o Verbo, isto é, o Filho de Deus, assumiu a natureza humana no seio da bem-aventurada Virgem Maria. De sorte que há duas naturezas, a divina e a humana, inseparavelmente conjungidas na unidade da pessoa, um só Cristo, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, que, nascido da Virgem Maria...Confissão de Augsburgo, Art. III (Trad. do Texto Latino)

A primeira parte dos Artigos trata dos sublimes artigos da majestade divina, a saber: [...] Que o Filho se tornou homem desta maneira: foi concebido pelo Espírito Santo, sem cooperação varonil, e nasceu da pura e santa Virgem Maria.Artigos de Esmalcalde

Creio que Jesus Cristo, verdadeiro Deus, nascido do Pai desde a eternidade, e também verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria, é meu SENHOR...Catecismo Menor (Explicação do 2º Artigo)

Mas as partes que se seguem umas às outras neste artigo, outra coisa não fazem senão explicar e expressar essa redenção, como e por meio de que ela se realizou, isto é, o que lhe custou e o que empatou e deu para conquistar-nos e pôr-nos sob seu domínio, a saber, que se tornou homem, foi concebido e nasceu do Espírito Santo e da Virgem sem qualquer pecado, a fim de que fosse Senhor sobre o pecado. – Catecismo Maior (2º Artigo)

Cremos, ensinamos e confessamos, por isso, que Maria concebeu e deu à luz não um mero e simples homem, mas o verdadeiro Filho de Deus. Por essa razão ela acertadamente é chamada Mãe de Deus e verdadeiramente o é.Fórmula de Concórdia (Epítome, VIII)

... Cristo Jesus é agora, em uma só pessoa, simultaneamente verdadeiro e eterno Deus, nascido do Pai desde a eternidade, e verdadeiro homem, nascido da laudatíssima Virgem Maria...Fórmula de Concórdia (Declaração Sólida, VIII)

Em virtude dessa união e comunhão pessoal das naturezas, Maria, a Virgem laudatíssima, não deu à luz um mero homem, mas um homem que verdadeiramente é Filho do Deus Altíssimo, conforme testifica o anjo. Demonstrou sua majestade divina até no seio materno, com o fato de haver nascido de uma virgem não injuriada em sua virgindade. Razão por que ela deveras é a mãe de Deus, e não obstante permaneceu virgem.Fórmula de Concórdia (Declaração Sólida, VIII)

No que diz respeito a essa majestade a que Cristo foi exaltado segundo a sua humanidade, não a recebeu apenas ao ressuscitar dos mortos e ascender ao céu, mas quando foi concebido no seio materno e se tornou homem, e a natureza divina e a humana foram pessoalmente unidas. – Fórmula de Concórdia (Declaração Sólida, VIII)

Ele fez uso desse modo [presença espiritual] ao sair do túmulo fechado e atravessar porta trancada, e no pão e vinho na ceia, e, como se crê, ao nascer de sua mãe,etc.Fórmula de Concórdia (Declaração Sólida, VII)

Fonte: LIVRO DE CONCÓRDIA: As confissões da Igreja Evangélica Luterana. 5. ed. Porto Alegre: Concórdia; São Leopoldo: Sinodal, 1997.

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