17/06/2013

No Evangelho Cristo se dá com tanta simpatia com os pecadores

"Parábola da dracma perdida" (1618-22), Domenico Fetti (c. 1589-1623)
Cristo estava repleto de toda a justiça, e poderia mui justamente ter condenado a todos nós como pecadores. Mas ele não fez isso. O que ele fez, então? Ele entregou a si mesmo para ser nosso Servo. Sua justiça serviu pelos nossos pecados, sua retidão pela nossa fraqueza, sua vida pela nossa morte. Isto está ilustrado, para o nosso exemplo, no Evangelho diante de nós, onde ele se dá com tanta simpatia para com os pecadores, causando a murmuração dos fariseus. O Senhor então põe diante deles as seguintes parábolas para ensinar como eles devem receber pecadores e estar a serviço deles, dizendo: “Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la, etc. Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas de prata, se perder uma dracma, não acende a candeia e varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la?”
-- Homilia do bem-aventurado Martinho Lutero para o Terceiro Domingo após Trindade (S. Lucas 15.1-10), publicado em sua Postila da Igreja de 1523 (The Sermons of Martin Luther IV. Grand Rapids: Baker Book House, p. 63)

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