“O Fariseu e o Publicano”, afresco na Basílica de Ottobeuren. |
O Senhor exalta os humildes
“Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” (Gênesis 4.1-15). Ao contrário de Abel, a oferta de Caim não procedeu de um coração que reverencia e confia no Senhor. Assim, o humilde cobrador de impostos que orou: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” foi o único que voltou para sua casa justificado diante de Deus, e não o digno e justo fariseu, que confiava em si mesmo e seu próprio bom viver (Lucas 18.9-14). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.1-10). Aquele que penitentemente desespera de sua própria justiça e depende completamente da misericórdia redentora de Deus em Cristo é o único que é declarado justo. Pois também Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia (1 Coríntios 15.1-10). “Porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (S. Lucas 18.14).
LEITURAS:
Lecionário Anual
† Antigo Testamento: Gênesis 4.1–15
† Salmo: Salmo 50.7–23 (antífona. v. 14)
† Epístola: Efésios 2.1–10 ou 1 Coríntios 15.1–10
† Santo Evangelho: S. Lucas 18.9–14
COLETA
Onipotente e eterno Deus, que sempre estás mais pronto a ouvir do que nós a suplicar, e que costumas dar mais do que desejamos ou merecemos, derrama sobre nós a abundância de tua misericórdia, perdoando-nos o mal que nos pesa na consciência, e dando-nos os bens que não somos dignos de pedir, senão pelos merecimentos e a mediação de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre, Amém.
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