19/11/2012

Comemoração de Isabel da Hungria

"A caridade de Santa Isabel da Hungria" (1895), de Edmund Leighton (1853–1922)
Isabel (ou Elizabeth) da Hungria era filha do rei André II, da Hungria, e da rainha Gertrudes, de Merano, atual território da Itália. Nasceu em Pressburg (Hungria) no ano de 1207. Dada em um casamento político arranjado, aos 14 anos se tornou esposa de Luís, príncipe da Turíngia, atual Alemanha.

Ela tinha um espírito de generosidade e caridade cristã. A casa que ela estabeleceu para o marido e os três filhos no Castelo de Wartburg em Eisenach era conhecido pela hospitalidade e amor da família.

Isabel muitas vezes supervisionou o cuidado dos doentes e necessitados, até mesmo dando sua cama para um leproso certa vez. Viúva aos 20 anos, ela deixou provisões para seus filhos e levou uma vida austera como freira da Ordem de São Francisco. Sua abnegação a levou a problemas de saúde e a morte precoce em 1231 com a idade de 24 anos. Lembrada por seu jeito abnegado, Isabel é comemorada através dos muitos hospitais em todo o mundo que levam seu nome.

Leituras 
† Salmo 146.4-9 ou 112.1-9
† Tobias 12.6 b-9
† Mateus 25.31-40 ou Lucas 12.32-34

Coleta
Todo-poderoso Deus, por cuja graça tua serva Isabel da Hungria reconheceu e honrou Jesus nos pobres deste mundo, concedei-nos, que seguindo o seu exemplo, possamos com amor e alegria servir aqueles em qualquer necessidade ou problemas, em nome e por amor de Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre.

Fonte: Treasury of Daily Prayer (pág. 929, Concórdia Publishing House) e Cyberbrethren.

17/11/2012

17 de novembro na História da Igreja


Em 17 de novembro de 270 (data tradicional) morreu S. Gregório Taumaturgo ("o fazedor de maravilhas"), um bispo muito amado de Ponto, província romana do norte da Ásia Menor, e autor da primeira biografia cristã sobre Orígenes (nasceu ca. 213).

Em 17 de novembro de 1231 morreu Sta. Isabel (ou Elizabeth) da Hungria, esposa de Luís IV, príncipe da Turíngia, atual Alemanha, que dedicou-se à religião e obras de caridade (nascida em 7 de julho de 1207).

16/11/2012

Comemoração de Carl Wilhelm Gustav Mahler, Pastor


Nascido em 16.11.1870 e falecido em 22.01.1966, este missionário pioneiro chegou ao Brasil em 1901, originário do Sínodo de Missouri (USA). Foi pastor da mais antiga Congregação da Igreja Evangélica Luterana do Brasil e também da primeira congregação em Porto Alegre/RS, fundada em 1902. Criou e foi o primeiro editor do periódico Kirchenblatt, em 1903. À testa do periódico foi o principal redator e por longos anos defensor de sem número de acusações feitas aos nossos missionários em jornais locais em alemão, e nos jornais evangélicos. Quando da fundação da IELB em 24 de junho de 1904, foi eleito seu primeiro presidente, função que exerceu até 1910. Pastor Mahler sugeriu que a sede da igreja no Brasil deveria ser em Porto Alegre, por sua centralidade e facilidades de comunicação com o restante do país e do mundo. Organizou o então Distrito de Missouri em todas as suas formalidades legais. Foi o primeiro diretor do Seminário, após sua reabertura em 1907, na capital gaúcha. Antes de retornar aos EUA (1914) foi por dois anos professor do Seminário Concórdia, no bairro Navegantes, em Porto Alegre.

Fonte: www.ielb.org.br

16 de novembro na História da Igreja


Em 16 de novembro de 1548 morreu em Wittenberg, Caspar Creuziger, editor das obras de Martinho Lutero (nascido em 1º de janeiro de 1504, em Leipzig).

Em 16 de novembro de 1803 nasceu em Lüthorst, Hannover (Alemanha), Ludwig Adolf Petri, teólogo luterano († 8 de janeiro de 1873).

Em 16 de novembro de 1870, nasceu em Polkwitz (Alemanha), William Mahler, missionário do Sínodo Missouri enviado ao Brasil em 1901 († 22 de janeiro de 1966).

Na gravura aparecem Philip Melanchton, Martinho Lutero, Johannes Bugenhagen e Caspar Creuziger, os quatro grandes teólogos alemães, trabalhando na tradução da Bíblia de Lutero.

15/11/2012

Comemoração de Justiniano, Imperador e Confessor Cristão


Justiniano foi imperador do Oriente de 527 a 565 AD quando o Império Romano estava em declínio. Com sua capacitada esposa Teodora, ele restaurou o esplendor e majestade à corte bizantina. Durante seu reinado, o Império experimentou um renascimento, devido, em grande parte, à sua ambição, inteligência e fortes convicções religiosas. Justiniano também tentou trazer a unidade a uma igreja dividida. Ele era um defensor do cristianismo ortodoxo e buscou um acordo entre as partes nas controvérsias cristológicas sobre a relação entre as naturezas divina e humana na pessoa de Cristo. O Quinto Concílio Ecumênico de Constantinopla no ano de 533 foi realizado durante o seu reinado e tratou esta controvérsia. Justiniano morreu aos oitenta e dois anos, sem ver realizado seu desejo de um império que fosse firmemente cristão e ortodoxo.

Justiniano é creditado com um hino ao nosso Salvador que é regularmente cantado na liturgia de São João Crisóstomo:

Ó Filho Unigênito de Deus, sempre imortal, que quisestes para a nossa salvação encarnar-Vos da Santa Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, e fazer-Vos homem sem deixar de ser Deus; fostes crucificado, ó Cristo, nosso Deus, vencendo a morte pela morte; Vós que sois uma das pessoas da Santíssima Trindade, glorificada com o Pai e o Espírito Santo, salvai-nos.

Fonte: Treasury of Daily Prayer, p. 912 (Concordia Publishing House)

14 de novembro na História da Igreja


Em 14 de novembro de 1575 a Fórmula de Maulbronn, precursora da Fórmula de Concórdia, foi submetida aos príncipes alemães.

Em 14 de novembro de 1613 morreu de tifo em Leipzig (Alemanha), Johannes Mühlmann, teólogo e hinista luterano nascido em 1573, em Pegau, Saxônia. Em 1599 Mühlmann foi nomeado diácono da Igreja St. Wenzel em Naumburg, e em 1604 pastor em Laucha An Der Unstrut. No final de 1604, ele se tornou arquidiácono da Igreja St. Nicholas em Leipzig e, em 1607, também foi nomeado professor de Teologia na Universidade. Mühlmann era um ferrenho defensor da ortodoxia luterana, tanto contra romanistas e calvinistas. Ele era um grande amante dos Salmos. Seus sermões publicados, bem como seus hinos, são baseados nos Salmos. Uma de suas últimas palavras foram do Salmo 63.3: "Tua benignidade é melhor do que a vida".

13/11/2012

13 de novembro na História da Igreja

Em 13 de novembro de 354, nasceu Santo Agostinho de Hipona, o maior dos pais da igreja latina, na cidade de Tagaste na Numídia (atual Souk-Ahras, Argélia), à época uma província romana do norte da África († 28 de agosto de 430, em Hipona).


Em 13 de novembro de 1523 foi publicada a Formula missae et communionis pro ecclesia Vuittembergensi (Formulário da missa e da comunhão para a igreja de Wittenberg) de Martinho Lutero. A Fórmula está nas Obras Selecionadas de Lutero (OS), vol. 7, nas páginas 155-172, com introdução de Martin N. Dreher e tradução do original latino por Ilson Kayser.
Lutero a escreveu a pedido de Nicolau Hausmann (1478/79-1538), pároco da igreja de Zwickau, tratando de “uma forma evangélica de celebrar a missa (como dizem) e de comungar.” (Lutero, OS VII, p. 156)
A 4 de dezembro, Nicolau Hausmann recebeu a Formula Missae, na qual Lutero lhe diz ter sido sempre cauteloso nessa questão por amor aos fracos na fé e mais por causa dos espíritos levianos que "irropem sem fé e sem discernimento e procuram somente novidade para seu divertimento. Tão logo, porém, as coisas deixam de ser novidades, eles enjoam." (Lutero, OS VII, p. 156). Evidencia-se que não fossem os tumultos provocados pelo movimento iconoclasta, Lutero jamais teria tomado a iniciativa de publicar a sua Fórmula da Missa, tampouco a Missa Alemã.
“Quando observamos o texto da Formula Missae, verificamos que Lutero, de modo algum, teve o interesse de eliminar a missa romana. Buscou apenas purificá-la naquelas partes que lhe pareceram essenciais. Pode-se afirmar que não foi um revolucionário litúrgico, mas reformador. Não há nova proposta litúrgica, mas reestruturação. [...] Alguns esperavam que Lutero partisse logo para a formulação de uma liturgia para a missa alemã. Essa, no entanto só veio dois anos mais tarde.” (Martin N. Dreher, OS VII, p. 155)
Aliás, face à acusação de que os reformadores haviam abolido a missa, Filipe Melanchthon escreve: “Devemos, inicialmente, antecipar de novo, que não abolimos a missa, senão que a mantemos e defendemos escrupulosamente. Pois entre nós realizam-se missas todos os domingos e em outros dias de festa, nos quais o sacramento é administrado aos que querem fazer uso dele, depois de terem sido examinados e absolvidos. E observam-se as cerimônias públicas usuais, a ordem das leituras, das orações, das vestes, e outras coisas semelhantes”. (Filipe Melanchthon, Apologia da Confissão, Art. XXIV: Da Missa)