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15/12/2013

Evangelho Dominical – Terceiro Domingo no Advento

“João Batista na Prisão”, Christoph Weigel (1654-1725)

Evangelho segundo S. Mateus 11.2-15

11.2   João Batista estava na cadeia e, quando ouviu falar do que Cristo fazia, mandou que alguns dos seus discípulos
11.3   fossem perguntar a ele: — O senhor é aquele que ia chegar ou devemos esperar outro?
11.4   Jesus respondeu: — Voltem e contem a João o que vocês estão ouvindo e vendo.
11.5   Digam a ele que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e os pobres recebem o evangelho.
11.6   E felizes são aqueles que não abandonam a sua fé em mim!
11.7   Quando os discípulos de João foram embora, Jesus começou a dizer ao povo o seguinte a respeito de João: — O que vocês foram ver no deserto? Um caniço sacudido pelo vento?
11.8   O que foram ver? Um homem bem vestido? Ora, os que se vestem bem moram nos palácios!
11.9   Então me digam: o que esperavam ver? Um profeta? Sim. E eu afirmo que vocês viram muito mais do que um profeta.
11.10   Porque João é aquele a respeito de quem as Escrituras Sagradas dizem: “Aqui está o meu mensageiro, disse Deus. Eu o enviarei adiante de você para preparar o seu caminho.”
11.11   Eu afirmo a vocês que isto é verdade: de todos os homens que já nasceram, João Batista é o maior. Porém quem é menor no Reino do Céu é maior do que ele.
11.12   Desde os dias em que João anunciava a sua mensagem, até hoje, o Reino do Céu tem sido atacado com violência, e as pessoas violentas tentam conquistá-lo.
11.13   Até o tempo de João, todos os Profetas e a Lei de Moisés falaram a respeito do Reino.
11.14   E, se vocês querem crer na mensagem deles, João é Elias, que estava para vir.
11.15   Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.

Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

24/11/2013

Evangelho Dominical - Último Domingo do Ano da Igreja

Ícone da Parábola das Dez Virgens
Evangelho segundo S. Mateus 25.1–13

25.1   Jesus disse: — Naquele dia o Reino do Céu será como dez moças que pegaram as suas lamparinas e saíram para se encontrar com o noivo.
25.2   Cinco eram sem juízo, e cinco eram ajuizadas.
25.3   As moças sem juízo pegaram as suas lamparinas, mas não levaram óleo de reserva.
25.4   As ajuizadas levaram vasilhas com óleo para as suas lamparinas.
25.5   Como o noivo estava demorando, as dez moças começaram a cochilar e pegaram no sono.
25.6   — À meia-noite se ouviu este grito: “O noivo está chegando! Venham se encontrar com ele!”
25.7   — Então as dez moças acordaram e acenderam as suas lamparinas.
25.8   Aí as moças sem juízo disseram às outras: “Deem um pouco de óleo para nós, pois as nossas lamparinas estão se apagando.”
25.9   — “De jeito nenhum”, responderam as moças ajuizadas. “O óleo que nós temos não dá para nós e para vocês. Se vocês querem óleo, vão comprar!”
25.10   — Então as moças sem juízo saíram para comprar óleo, e, enquanto estavam fora, o noivo chegou. As cinco moças que estavam com as lamparinas prontas entraram com ele para a festa do casamento, e a porta foi trancada.
25.11   — Mais tarde as outras chegaram e começaram a gritar: “Senhor, senhor, nos deixe entrar!”
25.12   — O noivo respondeu: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu não sei quem são vocês!”
25.13   E Jesus terminou, dizendo: — Portanto, fiquem vigiando porque vocês não sabem qual será o dia e a hora.

Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

03/11/2013

Evangelho Dominical - Vigésimo Terceiro Domingo após Trindade

“Dinheiro de César” (entre 1600 e 1640), Após Pieter Paul Rubens (1577–1640)
Evangelho segundo S. Mateus 22.15-22

22.15   Os fariseus saíram e fizeram um plano para conseguir alguma prova contra Jesus.
22.16   Então mandaram que alguns dos seus seguidores e alguns membros do partido de Herodes fossem dizer a Jesus: — Mestre, sabemos que o senhor é honesto, ensina a verdade sobre a maneira de viver que Deus exige e não se importa com a opinião dos outros, nem julga pela aparência.
22.17   Então o que o senhor acha: é ou não é contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano?
22.18   Mas Jesus percebeu a malícia deles e respondeu: — Hipócritas! Por que é que vocês estão procurando uma prova contra mim?
22.19   Tragam a moeda com que se paga o imposto! Trouxeram a moeda,
22.20   e ele perguntou: — De quem são o nome e a cara que estão gravados nesta moeda?
22.21   Eles responderam: — São do Imperador. Então Jesus disse: — Deem ao Imperador o que é do Imperador e deem a Deus o que é de Deus.
22.22   Eles ficaram admirados quando ouviram isso. Então deixaram Jesus e foram embora.

Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

20/10/2013

Evangelho Dominical - Vigésimo Primeiro Domingo após Trindade

“Cura do filho de um oficial do rei” (1752), Joseph-Marie Vien (1716-1809)

Evangelho segundo S. João 4.46–54

4.46   Jesus voltou a Caná da Galileia, onde havia transformado água em vinho. Estava ali um alto funcionário público que morava em Cafarnaum. Ele tinha em casa um filho doente.
4.47   Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia, foi pedir a ele que fosse a Cafarnaum e curasse o seu filho, que estava morrendo.
4.48   Jesus disse ao funcionário: — Vocês só creem quando vêem grandes milagres!
4.49   Ele respondeu: — Senhor, venha depressa, antes que o meu filho morra!
4.50   — Volte para casa! O seu filho vai viver! — disse Jesus. Ele creu nas palavras de Jesus e foi embora.
4.51   No caminho encontrou-se com os seus empregados, que disseram: — O seu filho está vivo!
4.52   Então ele perguntou a que horas o filho havia começado a melhorar. Os empregados responderam: — Ontem, à uma da tarde, a febre passou.
4.53   Aí o pai lembrou que havia sido naquela mesma hora que Jesus tinha dito: “O seu filho vai viver.” Então ele e toda a família creram em Jesus.
4.54   Esse foi o segundo milagre que Jesus fez depois de ter ido da Judeia para a Galileia.

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13/10/2013

Evangelho Dominical - Vigésimo Domingo após Trindade

“Convidado sem traje de casamento”, Vincent Adriaenssen (1595–1675)
Evangelho segundo S. Mateus 22.1–14

22.1   De novo Jesus usou parábolas para falar ao povo. Ele disse:
22.2   — O Reino do Céu é como um rei que preparou uma festa de casamento para seu filho.
22.3   Depois mandou os empregados chamarem os convidados, mas eles não quiseram vir.
22.4   Então mandou outros empregados com o seguinte recado: “Digam aos convidados que tudo está preparado para a festa. Já matei os bezerros e os bois gordos, e tudo está pronto. Que venham à festa!”
22.5   — Mas os convidados não se importaram com o convite e foram tratar dos seus negócios: um foi para a sua fazenda, e outro, para o seu armazém.
22.6   Outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram.
22.7   O rei ficou com tanta raiva, que mandou matar aqueles assassinos e queimar a cidade deles.
22.8   Depois chamou os seus empregados e disse: “A minha festa de casamento está pronta, mas os convidados não a mereciam.
22.9   Agora vão pelas ruas e convidem todas as pessoas que vocês encontrarem.”
22.10   — Então os empregados saíram pelas ruas e reuniram todos os que puderam encontrar, tanto bons como maus. E o salão de festas ficou cheio de gente.
22.11   Quando o rei entrou para ver os convidados, notou um homem que não estava usando roupas de festa
22.12   e perguntou: “Amigo, como é que você entrou aqui sem roupas de festa?” — Mas o homem não respondeu nada.
22.13   Então o rei disse aos empregados: “Amarrem os pés e as mãos deste homem e o joguem fora, na escuridão. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero.”
22.14   E Jesus terminou, dizendo: — Pois muitos são convidados, mas poucos são escolhidos.

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06/10/2013

Evangelho Dominical - Décimo Nono Domingo após Trindade

“Jesus cura o paralítico”, Harold Copping (1863-1932)
Evangelho segundo S. Mateus 9.1–8

9.1   Jesus entrou num barco, voltou para o lado oeste do lago e chegou à sua cidade.
9.2   Então algumas pessoas trouxeram um paralítico deitado numa cama. Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico: — Coragem, meu filho! Os seus pecados estão perdoados.
9.3   Aí alguns mestres da Lei começaram a pensar: — Este homem está blasfemando contra Deus.
9.4   Porém Jesus sabia o que eles estavam pensando e disse: — Por que é que vocês estão pensando essas coisas más?
9.5   O que é mais fácil dizer ao paralítico: “Os seus pecados estão perdoados” ou “Levante-se e ande”?
9.6   Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados. Então disse ao paralítico: — Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
9.7   O homem se levantou e foi para casa.
9.8   Quando o povo viu isso, ficou com medo e louvou a Deus por dar esse poder a seres humanos.

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28/09/2013

Evangelho Dominical - Décimo Oitavo Domingo após Trindade

 “Cristo disputando com os Fariseus”, Jacob Jordaens (1593-1678)
Evangelho segundo S. Mateus 22.34–46

22.34   Os fariseus se reuniram quando souberam que Jesus tinha feito os saduceus calarem a boca.
22.35   E um deles, que era mestre da Lei, querendo conseguir alguma prova contra Jesus, perguntou:
22.36   — Mestre, qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei?
22.37   Jesus respondeu: — “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente.”
22.38   Este é o maior mandamento e o mais importante.
22.39   E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: “Ame os outros como você ama a você mesmo.”
22.40   Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas se baseiam nesses dois mandamentos.
22.41   Quando os fariseus estavam reunidos, Jesus perguntou a eles:
22.42   — O que vocês pensam sobre o Messias? De quem ele é descendente? — De Davi! — responderam eles.
22.43   Jesus tornou a perguntar: — Então, por que é que Davi, inspirado pelo Espírito Santo, chama o Messias de Senhor? Pois Davi disse:
22.44   “O Senhor Deus disse ao meu Senhor: ‘Sente-se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos debaixo dos seus pés.’ ”
22.45   Portanto, se Davi chama o Messias de Senhor, como é que o Messias pode ser descendente de Davi?
22.46   Ninguém podia responder mais nada, e daquele dia em diante não tiveram coragem de lhe fazer mais perguntas.

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22/09/2013

Evangelho Dominical - Décimo Sétimo Domingo após Trindade

"Cura de um homem com hidropsia" (c. 1873), Alexandre Bida (1813–1895)

Evangelho segundo S. Lucas 14.1–11

14.1   Num sábado, Jesus entrou na casa de certo líder fariseu para tomar uma refeição. E as pessoas que estavam ali olhavam para Jesus com muita atenção.
14.2   Um homem, com as pernas e os braços inchados, chegou perto dele.
14.3   E Jesus perguntou aos mestres da Lei e aos fariseus: — A nossa Lei permite curar no sábado ou não?
14.4   Mas eles não responderam nada. Então Jesus pegou o homem, curou-o e o mandou embora.
14.5   Aí disse: — Se um filho ou um boi de algum de vocês cair num poço, será que você não vai tirá-lo logo de lá, mesmo que isso aconteça num sábado?
14.6   E eles não puderam responder.
14.7   Certa vez Jesus estava reparando como os convidados escolhiam os melhores lugares à mesa. Então fez esta comparação:
14.8   — Quando alguém convidá-lo para uma festa de casamento, não sente no melhor lugar. Porque pode ser que alguém mais importante tenha sido convidado.
14.9   Então quem convidou você e o outro poderá dizer a você: “Dê esse lugar para este aqui.” Aí você ficará envergonhado e terá de sentar-se no último lugar.
14.10   Pelo contrário, quando você for convidado, sente-se no último lugar. Assim quem o convidou vai dizer a você: “Meu amigo, venha sentar-se aqui num lugar melhor.” E isso será uma grande honra para você diante de todos os convidados.
14.11   Porque quem se engrandece será humilhado, mas quem se humilha será engrandecido.

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15/09/2013

Evangelho Dominical - Décimo Sexto Domingo após Trindade

“A ressurreição do filho da viúva de Naim”, Eustache Le Sueur (1617-1655)
Evangelho segundo S. Lucas 7.11–17

7.11   Pouco tempo depois Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Os seus discípulos e uma grande multidão foram com ele.
7.12   Quando ele estava chegando perto do portão da cidade, ia saindo um enterro. O defunto era filho único de uma viúva, e muita gente da cidade ia com ela.
7.13   Quando o Senhor a viu, ficou com muita pena dela e disse: — Não chore.
7.14   Então ele chegou mais perto e tocou no caixão. E os que o estavam carregando pararam. Então Jesus disse: — Moço, eu ordeno a você: levante-se!
7.15   O moço sentou-se no caixão e começou a falar, e Jesus o entregou à mãe.
7.16   Todos ficaram com muito medo e louvavam a Deus, dizendo: — Que grande profeta apareceu entre nós! Deus veio salvar o seu povo!
7.17   Essas notícias a respeito de Jesus se espalharam por todo o país e pelas regiões vizinhas.

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08/09/2013

Evangelho Dominical - Décimo Quinto Domingo após Trindade


Evangelho segundo S. Mateus 6.24-34

6.24   — Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro.
6.25   — Por isso eu digo a vocês: não se preocupem com a comida e com a bebida que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. Afinal, será que a vida não é mais importante do que a comida? E será que o corpo não é mais importante do que as roupas?
6.26   Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos?
6.27   E nenhum de vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso.
6.28   — E por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem as flores do campo: elas não trabalham, nem fazem roupas para si mesmas.
6.29   Mas eu afirmo a vocês que nem mesmo Salomão, sendo tão rico, usava roupas tão bonitas como essas flores.
6.30   É Deus quem veste a erva do campo, que hoje dá flor e amanhã desaparece, queimada no forno. Então é claro que ele vestirá também vocês, que têm uma fé tão pequena!
6.31   Portanto, não fiquem preocupados, perguntando: “Onde é que vamos arranjar comida?” ou “Onde é que vamos arranjar bebida?” ou “Onde é que vamos arranjar roupas?”
6.32   Pois os pagãos é que estão sempre procurando essas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso.
6.33   Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas.
6.34   Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades.

Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

01/09/2013

Evangelho Dominical - Décimo Quarto Domingo após Trindade


Evangelho segundo S. Lucas 17.11–19

17.11   Jesus continuava viajando para Jerusalém e passou entre as regiões da Samaria e da Galileia.
17.12   Quando estava entrando num povoado, dez leprosos foram se encontrar com ele. Eles pararam de longe
17.13   e gritaram: — Jesus, Mestre, tenha pena de nós!
17.14   Jesus os viu e disse: — Vão e peçam aos sacerdotes que examinem vocês. Quando iam pelo caminho, eles foram curados.
17.15   E, quando um deles, que era samaritano, viu que estava curado, voltou louvando a Deus em voz alta.
17.16   Ajoelhou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu.
17.17   Jesus disse: — Os homens que foram curados eram dez. Onde estão os outros nove?
17.18   Por que somente este estrangeiro voltou para louvar a Deus?
17.19   E Jesus disse a ele: — Levante-se e vá. Você está curado porque teve fé.

Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

23/08/2013

Evangelho Dominical - Décimo Terceiro Domingo após Trindade

“O Bom Samaritano” (1537), Mestre Desconhecido, Países Baixos (em atividade c. 1530)
Evangelho segundo S. Lucas 10.23–37

10.23   Então Jesus virou-se para os discípulos e disse só para eles: — Felizes são as pessoas que podem ver o que vocês estão vendo!
10.24   Eu afirmo a vocês que muitos profetas e reis gostariam de ter visto o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ter ouvido o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.
10.25   Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou: — Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?
10.26   Jesus respondeu: — O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem?
10.27   O homem respondeu: — “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame o seu próximo como você ama a você mesmo.”
10.28   — A sua resposta está certa! — disse Jesus. — Faça isso e você viverá.
10.29   Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou: — Mas quem é o meu próximo?
10.30   Jesus respondeu assim: — Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó. No caminho alguns ladrões o assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto.
10.31   Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho. Quando viu o homem, tratou de passar pelo outro lado da estrada.
10.32   Também um levita passou por ali. Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada.
10.33   Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele.
10.34   Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele.
10.35   No dia seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo: — Tome conta dele. Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com ele.
10.36   Então Jesus perguntou ao mestre da Lei: — Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?
10.37   — Aquele que o socorreu! — respondeu o mestre da Lei. E Jesus disse: — Pois vá e faça a mesma coisa.

Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

18/08/2013

Evangelho Dominical - Décimo Segundo Domingo após Trindade

Xilogravura de Jerónimo Nadal (1507-1580) na segunda edição (1595)
de “Adnotationes et Meditationes in Evangelia”

Evangelho segundo S. Marcos 7.31-37

7.31   Jesus saiu da região que fica perto da cidade de Tiro, passou por Sidom e pela região das Dez Cidades e chegou ao lago da Galileia.
7.32   Algumas pessoas trouxeram um homem que era surdo e quase não podia falar e pediram a Jesus que pusesse a mão sobre ele.
7.33   Jesus o tirou do meio da multidão e pôs os dedos nos ouvidos dele. Em seguida cuspiu e colocou um pouco da saliva na língua do homem.
7.34   Depois olhou para o céu, deu um suspiro profundo e disse ao homem: — “Efatá!” (Isto quer dizer: “Abra-se!”)
7.35   E naquele momento os ouvidos do homem se abriram, a sua língua se soltou, e ele começou a falar sem dificuldade.
7.36   Jesus ordenou a todos que não contassem para ninguém o que tinha acontecido; porém, quanto mais ele ordenava, mais eles falavam do que havia acontecido.
7.37   E todas as pessoas que o ouviam ficavam muito admiradas e diziam: — Tudo o que faz ele faz bem; ele até mesmo faz com que os surdos ouçam e os mudos falem!

Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

11/08/2013

Evangelho Dominical – Décimo Primeiro Domingo após Trindade

“O Fariseu e o Publicano” (1886-94), James Tissot (1836-1902)

Evangelho segundo S. Lucas 18.9-14

18.9   Jesus também contou esta parábola para os que achavam que eram muito bons e desprezavam os outros:
18.10   — Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos.
18.11   O fariseu ficou de pé e orou sozinho, assim: “Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como este cobrador de impostos.
18.12   Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho.”
18.13   — Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dizia: “Ó Deus, tem pena de mim, pois sou pecador!”
18.14   E Jesus terminou, dizendo: — Eu afirmo a vocês que foi este homem, e não o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido.

Bíblia Sagrada – Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

04/08/2013

Evangelho Dominical – Décimo Domingo após Trindade

“Flevit super illam / Ele chorou por ela” (1892), Enrique Simonet (1866–1927)

Evangelho segundo S. Lucas 19.41-48

19.41   Quando Jesus chegou perto de Jerusalém e viu a cidade, chorou com pena dela
19.42   e disse: — Ah! Jerusalém! Se hoje mesmo você soubesse o que é preciso para conseguir a paz! Mas agora você não pode ver isso.
19.43   Pois chegarão os dias em que os inimigos vão cercá-la com rampas de ataque, e vão rodeá-la, e apertá-la de todos os lados.
19.44   Eles destruirão completamente você e todos os seus moradores. Não ficará uma pedra em cima da outra, porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio para salvá-la.
19.45   Jesus entrou no pátio do Templo e começou a expulsar dali os vendedores.
19.46   Ele lhes disse: — Nas Escrituras Sagradas está escrito que Deus disse o seguinte: “A minha casa será uma ‘Casa de oração’.” Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões.
19.47   Jesus ensinava no pátio do Templo todos os dias. Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes do povo queriam matá-lo.
19.48   Mas não achavam jeito de fazer isso, pois todos o escutavam com muita atenção.

Bíblia Sagrada – Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

27/07/2013

Evangelho Dominical – Nono Domingo após Trindade

Gravura de Jan Luyken (1649-1712) ilustrando Lucas 16.1-9, na Bíblia de Robert Bowyer (1758-1834), Bolton, Inglaterra.

Evangelho segundo S. Lucas 16.1-9 (10-13)

16.1 Jesus disse aos seus discípulos: — Havia um homem rico que tinha um administrador que cuidava dos seus bens. Foram dizer a esse homem que o administrador estava desperdiçando o dinheiro dele. 16.2 Por isso ele o chamou e disse: “Eu andei ouvindo umas coisas a respeito de você. Agora preste contas da sua administração porque você não pode mais continuar como meu administrador.” 16.3 — Aí o administrador pensou: “O patrão está me despedindo. E, agora, o que é que eu vou fazer? Não tenho forças para cavar a terra e tenho vergonha de pedir esmola. 16.4 Ah! Já sei o que vou fazer... Assim, quando for mandado embora, terei amigos que me receberão nas suas casas.” 16.5 — Então ele chamou todos os devedores do patrão e perguntou para o primeiro: “Quanto é que você está devendo para o meu patrão?” 16.6 — “Cem barris de azeite!” — respondeu ele. O administrador disse: — “Aqui está a sua conta. Sente-se e escreva cinqüenta.” 16.7 — Para o outro ele perguntou: “E você, quanto está devendo?” — “Mil medidas de trigo!” — respondeu ele. — “Escreva oitocentas!” — mandou o administrador. 16.8 — E o patrão desse administrador desonesto o elogiou pela sua esperteza. E Jesus continuou: — As pessoas deste mundo são muito mais espertas nos seus negócios do que as pessoas que pertencem à luz. 16.9 Por isso eu digo a vocês: usem as riquezas deste mundo para conseguir amigos a fim de que, quando as riquezas faltarem, eles recebam vocês no lar eterno. 16.10 Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. 16.11 Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? 16.12 E, se não forem honestos com o que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês? 16.13 — Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro.

Bíblia Sagrada – Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

21/07/2013

Evangelho Dominical – Oitavo Domingo após Trindade

“Árvore da Fé, Amor e Boas Obras” (1525), xilogravura de Hans Sebald Beham (1500-1540)
Evangelho segundo S. Mateus 7.15-23

7.15   — Cuidado com os falsos profetas! Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens. 7.16   Vocês os conhecerão pelo que eles fazem. Os espinheiros não dão uvas, e os pés de urtiga não dão figos. 7.17   Assim, toda árvore boa dá frutas boas, e a árvore que não presta dá frutas ruins. 7.18   A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas. 7.19   Toda árvore que não dá frutas boas é cortada e jogada no fogo. 7.20   Portanto, vocês conhecerão os falsos profetas pelas coisas que eles fazem. 7.21   — Não é toda pessoa que me chama de “Senhor, Senhor” que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu. 7.22   Quando aquele dia chegar, muitas pessoas vão me dizer: “Senhor, Senhor, pelo poder do seu nome anunciamos a mensagem de Deus e pelo seu nome expulsamos demônios e fizemos muitos milagres!” 7.23   Então eu direi claramente a essas pessoas: “Eu nunca conheci vocês! Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal!”

Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB)

13/07/2013

Evangelho Dominical - Sétimo Domingo após Trindade


Evangelho segundo S. Marcos 8.1-9

1   Pouco tempo depois, ajuntou-se outra vez uma grande multidão. Como eles não tinham nada para comer, Jesus chamou os discípulos e disse:
2   — Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer.
3   Se eu os mandar para casa com fome, eles vão cair de fraqueza pelo caminho, pois alguns vieram de longe.
4   Os discípulos perguntaram: — Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente?
5   — Quantos pães vocês têm? — perguntou Jesus. — Sete! — responderam eles.
6   Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo.
7   Eles tinham também alguns peixinhos. Jesus deu graças a Deus por eles e mandou que os discípulos os distribuíssem.
8   Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
9   As pessoas que comeram eram mais ou menos quatro mil.

05/07/2013

Evangelho Dominical - Sexto Domingo após Trindade

“O Sermão do Monte” (1877), Carl Heinrich Bloch (1834-1890)

Evangelho segundo S. Mateus 5.17-26

17 — Não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos Profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo.
18 Eu afirmo a vocês que isto é verdade: enquanto o céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei — nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as coisas.
19 Portanto, qualquer um que desobedecer ao menor mandamento e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro lado, quem obedecer à Lei e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado grande no Reino do Céu.
20 Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os fariseus.
21 — Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: “Não mate. Quem matar será julgado.”
22 Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: “Você não vale nada” será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno.
23 Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você,
24 deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.
25 — Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, entre em acordo com essa pessoa enquanto ainda é tempo, antes de chegarem lá. Porque, depois de chegarem ao tribunal, você será entregue ao juiz, o juiz o entregará ao carcereiro, e você será jogado na cadeia.
26 Eu afirmo a você que isto é verdade: você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda.

29/06/2013

Evangelho Dominical – Quinto Domingo após Trindade

"A Pesca Milagrosa", Gaspard de Crayer (1584-1669)

Evangelho segundo S. Lucas 5.1-11

Certo dia Jesus estava na praia do lago da Galiléia, e a multidão se apertava em volta dele para ouvir a mensagem de Deus.
Ele viu dois barcos no lago, perto da praia. Os pescadores tinham saído deles e estavam lavando as redes.
Jesus entrou num dos barcos, o de Simão, e pediu que ele o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se e começou a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, Jesus disse a Simão: — Leve o barco para um lugar onde o lago é bem fundo. E então você e os seus companheiros joguem as redes para pescar.
Simão respondeu: — Mestre, nós trabalhamos a noite toda e não pescamos nada. Mas, já que o senhor está mandando jogar as redes, eu vou obedecer.
Quando eles jogaram as redes na água, pescaram tanto peixe, que as redes estavam se rebentando.
Então fizeram um sinal para os companheiros que estavam no outro barco a fim de que viessem ajudá-los. Eles foram e encheram os dois barcos com tanto peixe, que os barcos quase afundaram.
Quando Simão Pedro viu o que havia acontecido, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: — Senhor, afaste-se de mim, pois eu sou um pecador!
Simão e os outros que estavam com ele ficaram admirados com a quantidade de peixes que haviam apanhado.
Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão, também ficaram muito admirados. Então Jesus disse a Simão: — Não tenha medo! De agora em diante você vai pescar gente.
Eles arrastaram os barcos para a praia, deixaram tudo e seguiram Jesus.