Martírio do mártir e santo cristão Policarpo. Xilogravura da edição Americana de 1832 do Livro dos Mártires de John Foxe. |
Policarpo foi condenado a ser queimado. Enquanto esperava o fogo ser aceso, ele orou:
Ó Senhor, Deus Todo-poderoso, Pai de teu bendito e bem-amado Filho Jesus Cristo, por quem nós temos conhecimento de ti; Deus dos anjos e das potestades, Deus de toda a criação e de toda família dos justos, que vivem em tua presença: eu te bendigo por me teres julgado digno de ser contado no número de teus mártires e de participar do cálice de Cristo para a ressurreição da alma e do corpo na vida eterna, e na incorruptibilidade do Espírito Santo. Possa eu hoje, com eles, ser aceito em tua presença, como sacrifício precioso e agradável: Tu me preparaste para ele, tu me revelaste, guardaste tua promessa, Deus de fidelidade e de verdade. Por esta graça e por tudo, eu te louvo, te bendigo, te glorifico por meio de Jesus Cristo, teu Filho bem-amado, eterno sumo-sacerdote nos Céus. Por Ele, que está contigo e com o Espírito Santo, te seja dada toda a glória, agora e pelos séculos vindouros. Amém.
O fogo foi então aceso e logo em seguida um soldado apunhalou Policarpo à morte por ordem do magistrado. Seus amigos recolheram seus ossos e lhe deram um sepultamento honrado, depois escreveram um relato de sua morte para outras igrejas.
(Conforme relato de Eusébio de Cesareia (265-339 d.C.) em sua História Eclesiástica)
Fonte: James A. Kleist (Trad.) The Martyrdom of St. Polycarp. In: Johannes Quasten; Joseph C. Plumpe (Ed.). Ancient Christian Writers: The works of the Fathers in Translation, Vol. 6. New Jersey: The Newman Press, 1948. pág. 97.
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