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24/11/2013

Último Domingo do Ano da Igreja – 24 de novembro de 2013

“Cinco virgens prudentes e cinco néscias” (1700), Godfried Schalcken (1643-1706)
Pela fé somos preparados para o retorno de Cristo

O Dia do Senhor virá como um ladrão, na calada da noite” (1 Tessalonicenses 5.1-11). A chegada do noivo será repentina e inesperada. Por isso você deve estar vigilante e pronto, como as cinco virgens prudentes, “porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir” (S. Mateus 25.1-13). As lâmpadas são a Palavra de Cristo. O óleo nas lâmpadas é o Espírito Santo, que opera através da Palavra para criar e manter a chama da fé em Cristo. Os insensatos são aqueles que não dão a devida atenção para a obra do Espírito Santo no batismo, na pregação e na ceia, e assim a sua fé não resiste. Os sábios, porém, são aqueles que diligentemente atendem a estes dons do Espírito e que, portanto, têm uma abundância de óleo. A chama da fé resiste até o fim. Pela graça de Deus, eles são recebidos na festa eterna do casamento do Cordeiro em seu reino, os novos céus e a nova terra criada pelo Senhor para a alegria de seu povo (Isaías 65.17-25).

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Isaías 65.17–25
Salmo: Salmo 149 (antífona. v. 2)
Epístola: 1 Tessalonicenses 5.1–11
Santo Evangelho: S. Mateus 25.1–13

ORAÇÃO DO DIA:

Senhor Deus, Pai celestial, oramos para que envies o teu Filho a fim de levar para casa tua noiva, a Igreja, para que, juntamente com todos os redimidos, possamos finalmente entrar na sua eterna festa de casamento; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, pelos séculos sem fim. Amém.

20/10/2013

Vigésimo Primeiro Domingo após Trindade – 20 de outubro de 2013

“Deus criando o Sol, a Lua e as Estrelas” (séc. XVII), Jan Brueghel o Jovem [Jan Brueghel (II)] (1601-1678)
Deus nos declara justos manejando a sua Palavra contra todo mal

Haja luz. E houve luz” (Gênesis 1.1 – 2.3). O Pai fala, E assim se faz. Sua Palavra efetua o que diz. Ele criou todas as coisas do nada por meio de seu Filho, pelo poder do Espírito Santo. A Palavra criadora do Pai se fez carne em Jesus Cristo, para que ele pudesse restaurar a criação caída e salvar o homem caído. Para o oficial do rei, cujo filho estava gravemente enfermo, Jesus diz: “Vai, o teu filho vive” (S. João 4.46-54). No exato momento em que Jesus falava, o filho do oficial foi curado. A Palavra de Cristo continua efetuando o que diz. No batismo, na absolvição e na Ceia do Senhor, ele declara seu perdão vivificante a você, e assim se faz. Esta Palavra salvadora de Deus é a espada do Espírito, pela qual você é capaz de lutar contra todas as investidas do diabo (Efésios 6.10-17). “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Gênesis 1.1–2.3
Salmo: Salmo 8 (antífona. v. 9)
Epístola: Efésios 6.10–17
Santo Evangelho: S. João 4.46–54

ORAÇÃO DO DIA:

Senhor, te suplicamos, guarda a tua família, a igreja, em contínua piedade, a fim de que, por tua proteção, ela se veja livre de todas as adversidades e te sirva devotamente com boas obras, para a glória do teu nome; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, pelos séculos sem fim. Amém.

13/10/2013

Vigésimo Domingo após Trindade – 13 de outubro de 2013

“A Parábola da Festa de Casamento” (1550), Pieter Aertsen (c. 1507-1575)
Jesus nos convida para sua festa de casamento para receber justiça abundante

O Espírito Santo ressoa o chamado do Evangelho: “Eis que tenho o meu jantar preparado… vinde às bodas” (S. Mateus 22:1-14). Porém muitos rejeitam este convite em favor de interesses mundanos. Assim, o chamado vai para outros, tanto bons quanto maus, pois o convite para o casamento não é baseado nas qualificações dos convidados, mas nos méritos e obra de Cristo. A festa é gratuita: “vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei… e vos deleitareis com finos manjares.” (Isaías 55.1-9). Aqueles que rejeitaram a obra do Espírito experimentarão a ira e o juízo de Deus. Aqueles que não estão vestidos com a justiça de Cristo serão lançados nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes. Vamos, portanto, buscar o Senhor enquanto se pode achar, pois Ele terá misericórdia de nós. Vamos remir o tempo, enchendo-nos do Espírito, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo (Efésios 5.15-21).

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Isaías 55.1–9
Salmo: Salmo 27.1–9 (antífona. v. 8)
Epístola: Efésios 5.15–21
Santo Evangelho: S. Mateus 22.1–14 ou S. Mateus 21.33–44

ORAÇÃO DO DIA:

Concede, nós te suplicamos, misericordioso Senhor, ao teu povo fiel perdão e paz, para que, limpo de todos os seus pecados, te sirva de ânimo tranquilo; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, pelos séculos sem fim. Amém.

06/10/2013

Décimo Nono Domingo após Trindade – 6 de outubro de 2013

“O Sonho de Jacó” (c. 1660-1665), Bartolomé Esteban Murillo (c.1617-1682)
A encarnação de Jesus garante para nós a vida, o perdão e a cura

O Senhor não exige que subamos até Ele. Em misericórdia, Ele desce até nós (Gênesis 28.10-17). A escada no sonho de Jacó não era para subir, mas era o meio pelo qual o Senhor veio abençoar Jacó. Este evento encontra o seu cumprimento em Cristo, que desceu de seu trono para salvar e nos abençoar. Mediante sua encarnação Ele é a ponte eterna entre céu e terra. “O Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados” (S. Mateus 9.1-8). O Senhor estava presente na carne para absolver o paralítico. Jesus também curou e restaurou o corpo deste homem. “Pois onde há remissão dos pecados, há também vida e salvação” (Catecismo Menor). O Senhor ainda tem na terra autoridade para perdoar pecados. Na santa absolvição Ele levanta o novo homem (Efésios 4.22-28) e concede o remédio de cura que proporcionará nossa ressurreição no Último Dia. Assim, podemos dizer com Jacó: “Este não é outro lugar senão a Casa de Deus; e esta é a porta dos céus.” (Gênesis 28.17)

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Gênesis 28.10–17
Salmo: Salmo 84 (antífona. v. 8)
Epístola: Efésios 4.22–28
Santo Evangelho: S. Mateus 9.1–8

ORAÇÃO DO DIA:

Ó onipotente e misericordioso Deus, por tua generosa bondade guarda-nos, te suplicamos, de todas as coias que nos possam fazer mal, a fim de que nós, preparados em corpo e alma, cumpramos alegremente o que tu ordenas; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, pelos séculos sem fim. Amém.

28/09/2013

Décimo Oitavo Domingo após Trindade – 29 de setembro de 2013

“Cristo e os fariseus”, Ernst Karl Georg Zimmermann (1852–1901)

Na vida e morte, Cristo cumpre a Lei de Deus

Os fariseus fazer uma pergunta Legalista. Jesus faz uma pergunta Evangélica. Os fariseus procuram testar Jesus em suas próprias palavras. Jesus procura “testar” a eles na realidade salvífica de que Ele é o Messias (S. Mateus 22.34-46). A Lei requer que “temas o SENHOR, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma” e “ame o estrangeiro” (Deuteronômio 10.12-21). Falhar em guardar a Lei perfeitamente traz juízo. Por outro lado, o Evangelho traz a graça de Deus dada por Jesus Cristo, para serdes irrepreensíveis no dia de seu retorno (1 Coríntios 1.1-9). Jesus é o Filho de Davi, porém o Senhor de Davi, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Ele é o Amor encarnado que cumpriu todas as exigências da Lei de Deus em nosso nome, para que pudéssemos ser salvos da condenação da Lei e santificados no perdão do Evangelho. Assim, vemos que “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Coríntios 1.9).

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Deuteronômio 10.12–21
Salmo: Salmo 34.8–22 (antífona. v. 19)
Epístola: 1 Coríntios 1.(1–3) 4–9
Santo Evangelho: S. Mateus 22.34–46

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Deus, visto que sem ti não te podemos agradar, concede, misericordioso, que teu Santo Espírito dirija e governe os nossos corações em todas as coisas; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, pelos séculos sem fim. Amém.

15/09/2013

Décimo Sexto Domingo após Trindade – 15 de setembro

“Jesus ressuscita o filho da viúva de Naim”, Pierre Bouillon (1776-1831)
Jesus suscita vida da morte

Um grande cortejo fúnebre carregando o filho único de uma viúva é confrontado por outra grande procissão de Jesus e seus seguidores. Morte e Vida se encontram cara a cara no portão da cidade (S. Lucas 7.11-17). Cheio de compaixão, Jesus entra em contato direto com a nossa mortalidade, a fim de superá-lo. Ele toca o ataúde e diz suas palavras geradoras da vida: “Jovem, eu te mando: levanta-te!” Jesus faz o que não é esperado nem solicitado. Por meio de Cristo, Deus, o Pai “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos” (Efésios 3.14-21). Jesus carregou a nossa morte em seu corpo para que possamos participar de sua ressurreição. Assim como Elias se estendeu por três vezes sobre o filho da mulher de Sarepta (2 Reis 17.17-24), Deus estendeu-se sobre nós na tríplice aplicação do seu nome na água batismal, soprando vida nova e eterna em nós. “A ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Efésios 3.21)

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: 1 Reis 17.17–24
Salmo: Salmo 30 (antífona. v. 5b)
Epístola: Efésios 3.13–21
Santo Evangelho: S. Lucas 7.11–17

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Senhor, oramos para que tua graça possa sempre estar adiante de nós e nos seguir, a fim de que possamos continuamente nos dedicar a todas as boas obras; através de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

08/09/2013

Décimo Quinto Domingo após Trindade – 8 de setembro

“Profeta Elias e a viúva de Sarepta” (1630), Bernardo Strozzi (1581-c.1644)

Preocupação ansiosa versus Crer com confiança

Não podeis servir a Deus e às riquezas” (S. Mateus 6.24-34), pois requerem duas formas contrárias de serviço. A preocupação é culto dado ao falso deus Mamom quando a ansiedade incrédula foca apenas nas coisas deste mundo. A fé é o culto do verdadeiro Deus, que crê confiantemente que Ele é um Pai amoroso que vai cuidar de todas as nossas necessidades, tanto do corpo quanto da alma. A viúva de Sarepta serviu a Deus, isto é, creu na palavra do Senhor dita pelo profeta Elias, de que a farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará (1 Reis 17.8-16). Aquele que alimenta os passarinhos e veste as flores do campo, certamente irá prover as nossas necessidades diárias. Pois Ele já proveu as nossas necessidades eternas, vestindo-nos com a justiça de Cristo no Santo Batismo e alimentando-nos com seu corpo e sangue para o nosso perdão. Com tal confiança somos libertos das preocupações e livres para fazer o bem com nossos recursos materiais, especialmente para aqueles que são da família da fé (Gálatas 5-25–6.10).

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

† Antigo Testamento: 1 Reis 17.8–16
† Salmo: Salmo 146 (antífona. v. 9a)
† Epístola: Gálatas 5.25–6.10
† Santo Evangelho: S. Mateus 6.24–34

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Senhor, imploramos que a tua contínua compaixão purifique e defenda a tua Igreja e, visto que ela não pode continuar em segurança sem a tua ajuda, preserva-a sempre mais com o teu auxílio e bondade; através de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

01/09/2013

Décimo Quarto Domingo após Trindade – 1 de setembro de 2013



O clamor de fé: Senhor, tem piedade!

Os dez leprosos clamaram de longe: “Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!” (S. Lucas 17.11-19). Suas condições lhes separam de Deus e dos outros. Assim também fazem as obras da carne, separam-nos de Deus e dos outros. “Os que fazem tais coisas não herdarão o reino de Deus” (Gálatas 5.16-24). Por isso, clamamos com os leprosos: “Senhor, tem piedade; Cristo, tem piedade; Senhor, tem piedade”, buscando ansiosamente suas boas dádivas. Jesus disse aos leprosos: “Ide e mostrai-vos aos sacerdotes”. E, indo eles, ficaram limpos. Assim também, nós andamos por fé e não pelo que vemos, tendo confiança na ajuda de Jesus antes de vermos qualquer evidência dela, crendo que as palavras purificadoras do perdão de Jesus irão devolver-nos à plenitude na ressurreição. Sejamos como o leproso que voltou ao verdadeiro Sumo Sacerdote para dar-lhe graças e glória. Pois Jesus levou nossas enfermidades em seu sacrifício no Calvário. Suas palavras são vida para quem o encontra e saúde para todo o seu corpo (Provérbios 4.10-23).

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Provérbios 4.10–23
Salmo: Salmo 119.9–16 (antífona. v. 12)
Epístola: Gálatas 5.16–24
Santo Evangelho: S. Lucas 17.11–19

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Senhor, que conservas a tua Igreja em tua misericórdia eterna, e porque em nossa fragilidade só podemos cair; preserva-nos de todas as coisas prejudiciais e leva-nos a todas as coisas proveitosas para a nossa salvação; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre, Amém.

22/08/2013

Décimo Terceiro Domingo após Trindade – 25 de agosto de 2013

 “Parábola do Bom Samaritano” (1670), Jan Wynants (1630-1684)

Jesus é o nosso Bom Samaritano

A Lei não pode nos ajudar ou nos dar vida. Pelo contrário, ela confina todos sob o pecado como feridos e nus diante de Deus (Gálatas 3.15-22). É assim que duas figuras da Lei, o sacerdote e o levita, passam pelo homem ferido na beira da estrada (S. Lucas 10.23-37). Apenas a prometida Semente de Abraão pode nos resgatar e nos tornar justos diante de Deus. Apenas o samaritano, o nosso Senhor Jesus, teve compaixão de nós. Ele veio até nós em nossa realidade perdida e moribunda, derramando o azeite e o vinho dos Sacramentos. Ele nos colocou em seu próprio animal, carregando o nosso pecado e humilhação em seu corpo na cruz para nos restaurar. Jesus nos trouxe para a hospedaria, isto é, para a Igreja, e deu duas moedas ao hospedeiro, a fim de que seu duplo perdão continue a ser ministrado a nós. Desta maneira, o Senhor, por cuja Lei somos despedaçados e feridos, nos cura e reaviva pelo seu Evangelho e nos ressuscita com ele no terceiro dia, para que possamos viver diante dele (Oseias 6.1-6).

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: 2 Crônicas 28.8–15
Salmo: Salmo 32 (antífona. v. 2)
Epístola: Gálatas 3.15–22
Santo Evangelho: S. Lucas 10.23–37

ORAÇÃO DO DIA:

Todo-poderoso e eterno Deus, aumenta em nós a fé, a esperança e o amor e, para que alcancemos o que prometeste, faze-nos amar o que tu ordenas; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre, Amém.

18/08/2013

Décimo Segundo Domingo após Trindade - 18 de agosto de 2013

“Jesus Cristo cura o homem que era surdo e mudo”
(miniatura no fólio 86 do Codex Vindobonensis Palatinus 485 (c. séc. XV),
na Österreichische Nationalbibliothek, Áustria.
A fé vem pelo ouvir

Um homem que era surdo e, portanto, também tinha um impedimento em sua fala, foi trazido a Jesus (S. Marcos 7.31-37). Do mesmo modo, todos são, por natureza, surdos em relação a Deus e, portanto, incapazes de confessar a fé com razão. Pois “a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10.9-17). Jesus pôs os dedos nos ouvidos do homem, cuspiu e tocou-lhe a língua. Assim também no Santo Batismo, a água santificada pelas palavras da boca de Jesus é aplicada em nós. E o dedo de Deus, isto é, o Espírito Santo doador de vida (2 Coríntios 3.4-11) é posto em nossos ouvidos ao ouvirmos o Evangelho batismal. O suspiro “Efatá” de Jesus abriu os ouvidos do homem e a sua língua se soltou para falar claramente, como Isaías profetizara a respeito do Messias: “Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro” (Isaías 29.18-24) Assim, também, aquele que deu seu último suspiro e expirou na cruz por nós, tem nos dado o ouvir e crer nele e abre nossos lábios para que nossos lábios possam proclamar o seu louvor.

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Isaías 29.17–24
Salmo: Salmo 146 (antífona. v. 8)
Epístola: 2 Coríntios 3.4–11 ou Romanos 10.9–16
Santo Evangelho: S. Marcos 7.31–37

ORAÇÃO DO DIA:

Onipotente e misericordioso Deus, que fazes com que teu povo fiel te sirva sincera e louvavelmente, concede, te suplicamos, que te sirvamos com fidelidade nesta vida e que não deixemos de alcançar finalmente as tuas promessas celestiais; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

08/08/2013

Décimo Primeiro Domingo após Trindade – 11 de agosto de 2013

“O Fariseu e o Publicano”, afresco na Basílica de Ottobeuren.

O Senhor exalta os humildes

Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” (Gênesis 4.1-15). Ao contrário de Abel, a oferta de Caim não procedeu de um coração que reverencia e confia no Senhor. Assim, o humilde cobrador de impostos que orou: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” foi o único que voltou para sua casa justificado diante de Deus, e não o digno e justo fariseu, que confiava em si mesmo e seu próprio bom viver (Lucas 18.9-14). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.1-10). Aquele que penitentemente desespera de sua própria justiça e depende completamente da misericórdia redentora de Deus em Cristo é o único que é declarado justo. Pois também Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia (1 Coríntios 15.1-10). “Porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (S. Lucas 18.14).

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Gênesis 4.1–15
Salmo: Salmo 50.7–23 (antífona. v. 14)
Epístola: Efésios 2.1–10 ou 1 Coríntios 15.1–10
Santo Evangelho: S. Lucas 18.9–14

COLETA
Onipotente e eterno Deus, que sempre estás mais pronto a ouvir do que nós a suplicar, e que costumas dar mais do que desejamos ou merecemos, derrama sobre nós a abundância de tua misericórdia, perdoando-nos o mal que nos pesa na consciência, e dando-nos os bens que não somos dignos de pedir, senão pelos merecimentos e a mediação de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre, Amém.

02/08/2013

Décimo Domingo após Trindade – 4 de agosto de 2013

“Jesus chorou” (1886-1896), James Tissot (1836-1902)

Jesus chora por Jerusalém

Nosso Senhor chorou sobre Jerusalém por causa da destruição que logo viria, pois ela não reconheceu o tempo de visitação de Deus em Cristo, que veio trazer a paz (S. Lucas 19.41-48). Por meio de seus profetas, Deus tinha constantemente apelado a seu povo para se converterem de seus enganos e falsa adoração. “Mas o meu povo não conhece o juízo do Senhor” (Jeremias 8.4-12). Eles buscaram estabelecer a sua própria justiça, em vez de receber a justiça de Cristo através da fé (Romanos 9.30 – 10.4). Foi assim que Deus esteve em seu templo para purificá-lo, como precursor da purificação do pecado que ele realizaria de uma vez por todas no templo do seu próprio corpo na cruz. Deus nos concede conhecer as coisas que compelem para a nossa paz – sua visitação na Palavra e Sacramentos - para que pelo Espírito Santo possamos penitentemente confessar que “Jesus é o Senhor” (1 Coríntios 12.1-11).

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Jeremias 8.4–12 ou Jeremias 7.1–11
Salmo: Salmo 92 (antífona. v. 4)
Epístola: Romanos 9.30–10.4 ou 1 Coríntios 12.1–11
Santo Evangelho: S. Lucas 19.41–48

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Deus, revelas a tua onipotência principalmente em manifestar misericórdia e compaixão. Concede-nos, misericordioso, tal medida da tua graça que, andando pelo caminho de teus mandamentos, alcancemos as tuas benignas promessas, e sejamos feitos participantes do teu tesouro celestial; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre, Amém.

26/07/2013

Nono Domingo após Trindade – 28 de julho de 2013

“Parábola do administrador infiel” (1540), Marinus van Reymerswaele (c.1490–c.1546), em Kunsthistorisches Museum (Viena).
A esperteza santificada do administrador

O patrão desse administrador desonesto o elogiou pela sua esperteza” (S. Lucas 16.1-9). A esperteza do administrador é louvável por duas razões. Primeiramente, ele sabia que o patrão seria misericordioso. Ele confiava que o patrão honraria as dívidas que ele perdoou em nome do patrão. Da mesma forma, embora tenhamos desperdiçado as posses de nosso Pai celestial no egoísmo e no pecado, Jesus é o administrador que cancelou a nossa dívida, sabendo que o seu perdão será honrado pelo Pai por causa da Santa Cruz. Em segundo lugar, o administrador foi esperto no uso do azeite e do trigo para prover seu bem-estar terreno. Assim também fazem esses elementos terrenos ao nos ajudar quando colocados em uso celestial na unção do Batismo e no trigo da Ceia do Senhor. Aqueles que têm os sacramentos terão um lar eterno quando sua morada terrena fracassar. Estes nos fornecem ajuda em momentos de tentação (1 Coríntios 10.6-13). Pois o Senhor é a nossa força e um escudo para todos os que nele confiam (2 Samuel 22.26-34).

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: 2 Samuel 22.26-34
Salmo: 51.1-12 (antífona vers. 18 )
Epístola: 1 Coríntios 10.6-13
Santo Evangelho: S. Lucas 16.1-9 (10-13)

ORAÇÃO DO DIA:

Que os teus misericordiosos ouvidos, ó Senhor, estejam abertos às orações dos teus humildes servos; e, para que eles possam ser atendidos em suas petições, faze-os pedir as coisas que são agradáveis a ti; através de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre, Amém.

19/07/2013

Oitavo Domingo após Trindade – 21 de julho de 2013

“O lobo em pele de cordeiro” (1687), xilogravura de Francis Barlow (1624–1704).

Acautelai-vos com os falsos profetas

Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (S. Mateus 7.15). O engano tem sua força na aparência da verdade. Os falsos profetas “falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do SENHOR” (Jeremias 23.16-29). Eles negam o juízo do SENHOR, falando de paz para os impenitentes, quando na verdade há condenação e ira. “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (S. Mateus 7.20). Os “frutos” de um verdadeiro profeta não são justiça ou sucesso aparente, mas a fidelidade na proclamação da Palavra do SENHOR. Esta é a vontade do Pai que está no céu, que os pastores cuidem do rebanho, daqueles adotados pelo Pai (Romanos 8.12-17), advertindo-os contra os lobos e as suas mentiras, e pastoreando a Igreja de Deus, a qual ele resgatou com seu próprio sangue (Atos 20.27-38). De fato, a cruz é esta árvore boa que dá bons frutos, a saber, o corpo e o sangue de Cristo, dado e derramado por vós para o perdão dos pecados.

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Jeremias 23.16-29
Epístola: Atos 20.27-38 ou Romanos 8.12-17
Santo Evangelho: S. Mateus 7.15-23

ORAÇÃO DO DIA:

Concede-nos, Senhor, o Espírito de pensar e fazer sempre as coisas que são certas, para que nós, que não podemos fazer nada que seja bom sem ti, possamos ser capacitados por ti para viver de acordo com tua vontade, através de Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

11/07/2013

Sétimo Domingo após Trindade - 14 de julho de 2013

“A milagrosa multiplicação dos pães”, Henri van Waterschoot († 1748)
Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Introito: Salmo 47.3, 6–8; antífona Salmo 47.1–2
Antigo Testamento: Gênesis 2.7–17
Salmo: Salmo 33.1–11 (antífona v. 6)
Epístola: Romanos 6.19–23
Santo Evangelho: São Marcos 8.1–9

Jesus restaura o paraíso e nos alimenta generosamente

No Jardim do Éden, nossos primeiros pais receberam alimentos generosamente da mão graciosa de Deus, à parte de qualquer trabalho penoso (Gênesis 2.7-17). Mas após a queda, os alimentos seriam recebidos apenas mediante esforço e trabalho. A maldição declarada foi: “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra” (Gênesis 3.19). Em outras palavras, “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23). Mas é para este mundo deserto que veio Jesus, o Messias, restaurar a criação. Tendo compaixão das multidões cansadas, Jesus renovou o presente generoso do Éden no terceiro dia, concedendo graciosamente uma abundância de pão para os 4.000 (São Marcos 8.1-9). Assim também nosso Senhor Jesus, depois de ter sofrido o peso de nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia para nos trazer de volta ao Paraíso. Agora ele transforma milagrosamente o pão da morte em Pão da Vida no Sacramento, dando a você o seu próprio corpo e sangue para o seu perdão. Pois “o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23).

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Deus, que ordenas com infalível providência todas as coisas no céu e na terra, rogamos-te humildemente que apartes de nós todas as coisas perniciosas, e que nos dês quantas nos são proveitosas; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

05/07/2013

Sexto Domingo após Trindade

“Sermão do Monte” (1481-82), Cosimo Rosselli (1439-1507)

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Introito: Salmo 28.1–2, 7; antífona Salmo 28.8–9
Antigo Testamento: Êxodo 20.1-17
Salmo: Salmo 19 (antífona v. 8 )
Epístola: Romanos 6.(1-2) 3-11
Santo Evangelho: São Mateus 5.(17-19) 20-26

Nossa única esperança está na justiça de Cristo

Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” (S. Mateus 5.20). Deus não exige nada menos que a perfeição e santidade de você no que diz respeito aos seus mandamentos (Êxodo 20.1-17). Sua única esperança, então, não está em sua própria bondade, mas na bondade de Cristo, que não veio para destruir a Lei e os Profetas, mas para cumpri-los por você. Em Cristo, a tua justiça de fato excede a dos escribas e fariseus. Porque fostes batizados na morte de Cristo e a tua natureza pecaminosa foi crucificada. Portanto, aquele que está morto foi libertado do pecado (Romanos 6.1-11). Você está agora ressuscitado com Cristo para andar em novidade de vida e para partilhar em sua ressurreição no Último Dia. Cristo te trouxe através do "mar" do batismo para fora da “terra do Egito, da casa da servidão” (Êxodo 20.2). Portanto, “considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus” (Romanos 6.11).

ORAÇÃO DO DIA:

Senhor de todo o poder e autoridade, autor e doador de todas as coisas boas, enxerta em nossos corações o amor do teu nome, aumenta em nós a verdadeira religião, alimenta-nos com toda a bondade e pela tua grande misericórdia conserva-nos na mesma; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

29/06/2013

Quinto Domingo após Trindade

“Pesca Milagrosa”, Johann Georg Platzer (1704-1761)

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: 1 Reis 19.11-21
Salmo: Salmo 16 (antífona v. 11)
Epístola: 1 Coríntios 1.18-25 ou 1 Pedro 3.8-15
Santo Evangelho: São Lucas 5.1-11

Jesus faz pescadores de pessoas

O Senhor chamou pescadores para serem pescadores de pessoas (São Lucas 5.1-11). A rede que eles usariam é a mensagem da cruz, que é loucura e escândalo para o mundo (1 Coríntios 1.18-25). O poder de Deus para salvar não está em sinais espetaculares como o vento, fogo e terremotos (1 Reis 19.11-21), nem é encontrado na inteligência e sabedoria humana. O poder de Deus para salvar vem da voz mansa e delicada da pregação do Cristo crucificado. Na escuridão os discípulos nada podiam apanhar. Mas, à luz de Cristo, cuja palavra estava ligada à água, os barcos ficaram cheios de peixes. É por isso que no Batismo você foi atraído para o barco da Igreja. Ainda que as redes estejam rompendo e alguns que ouvem a Palavra não creem, pastores continuam a lançar a rede do Evangelho e Sacramentos, para que os cristãos possam permanecer no barco da Igreja e para que possamos estar prontos para responder a todos que pedem a razão da esperança que há em nós (1 Pedro 3.8-15).

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Deus, que tens preparado para aqueles que te amam coisas tão excelentes que excedem o alcance da compreensão humana, derrama em nossos corações tanto amor para contigo, que nós, amando-te sobre todas as coisas, alcancemos as tuas promessas, que ultrapassam tudo quanto podemos desejar; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

21/06/2013

Quarto Domingo após Trindade

José recebe seu Pai e Irmãos no Egito (1655), de Salomon de Bray (1597-1664)
Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Gênesis 50.15-21
Salmo: Salmo 138 (antífona v. 8b)
Epístola: Romanos 12.14-21 ou Romanos 8.18-23
Santo Evangelho: São Lucas 6.36-42

A misericórdia de Cristo é nossa para darmos ao próximo

Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai” (S. Lucas 6.36-42). O velho Adão em nós quer condenar e buscar vingança. Mas o Senhor diz: “A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei” (Romanos 12.14-21). Condenar, vingar-se, é colocar-se no lugar de Deus, é deixar de confiar que Ele é justo. Em última análise, é não crer que Jesus sofreu a vingança completa por todas as ofensas. Somente Cristo é misericordioso como o Pai é misericordioso. Ele é o único que superou todo o mal com o bem de sua cruz, perdoando até mesmo seus algozes. Jesus é o nosso José do Egito, que nos conforta com palavras de perdão e reconciliação (Gênesis 50.15-21). Ele é o único que não condena, mas dá vida transbordante. Somente através da fé em Cristo somos filhos do Pai – sendo misericordiosos, perdoando, fazendo o bem aos nossos inimigos. Porque em Cristo, sabemos que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. (Romanos 8.18-23).

ORAÇÃO DO DIA

Concede, ó Senhor, te suplicamos, que o curso deste mundo seja por teu governo tão pacificamente regido, que tua igreja te possa servir com alegria e em piedosa tranquilidade; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

12/06/2013

Terceiro Domingo após Trindade

“O retorno do Filho Pródigo” (1773), de Pompeo Batoni (1708-1787)

Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

† Antigo Testamento: Miqueias 7.18-20
† Salmo: Salmo 103.1.13 (antífona v. 8)
† Epístola: 1 Timóteo 1.12-17 ou 1 Pedro 5.6-11
† Santo Evangelho: São Lucas 15.1-10 ou São Lucas 15.11-32

Jesus acolhe pecadores

Este homem acolhe pecadores e come com eles” (São Lucas 15.2). A declaração de juízo dos fariseus contra Jesus é na verdade uma proclamação da verdade do Evangelho. Pois o nosso Deus é o único que se deleita em misericórdia, que lança todos os nossos pecados nas profundezas do mar através da cruz (Miqueias 7.18-20). “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (1 Timóteo 1.15). Aqueles que se recusam a ser contados como pecadores também recusam Jesus, que veio somente para os pecadores. Aqueles que, como o filho mais velho do Filho Perdido (São Lucas 15.11-32), se acham justos por si mesmos, não participam da celebração celestial por causa do pecador que se arrepende, e assim permanecem fora da casa do Pai. Vamos, portanto, estar alertas contra a autojustiça que confia em nossos próprios méritos. “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte” (1 Pedro 5.6). Alegrai-vos, pois Jesus acolhe pecadores como nós e ainda se senta à mesa conosco na Santa Ceia, concedendo o seu perdão e vida.

COLETA:

Ó Deus, protetor de todos os que em ti confiam, sem o qual nada é forte, nada é santo, aumenta e multiplica sobre nós a tua misericórdia, a fim de que, sendo tu o nosso soberano e guia, passemos de tal modo pelas coisas temporais, que não percamos as eternas; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

06/06/2013

Segundo Domingo após Trindade

“A Parábola do Grande Banquete” (1935), de Cicely Mary Barker (1895-1973)
Cor litúrgica: Verde

LEITURAS:
Lecionário Anual

Antigo Testamento: Provérbios 9.1-10
Salmo: Salmo 34.12–22 (antífona. v. 11)
Epístola: Efésios 2.13-22 ou 1 João 3.13-18
Santo Evangelho: São Lucas 14.15-24

O chamado do Evangelho vai para todos

A Sabedoria emitiu um convite para a festa divina: “Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que misturei. Deixai os insensatos e vivei; andai pelo caminho do entendimento” (Provérbios 9.5-6). Este é o chamado do Espírito de Cristo para crer no Evangelho e receber seus dons salvíficos da Santa Ceia. Muitos dão desculpas e rejeitam este convite, assim como os judeus fizeram nos dias de Jesus, mas a casa do Senhor ficará cheia. Por isso, o apelo do Evangelho vai para os humildes e desprezados, os que estão pelos caminhos, até mesmo para todos os gentios (São Lucas 14.15-24). “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo” (Efésios 2.13-22). Em Cristo, os crentes judeus e gentios já não são estranhos, mas membros iguais da família de Deus. A inimizade de classe e raça é condenada à morte pela cruz. Estando já reconciliados no único Corpo de Cristo, somos capazes de amar uns aos outros (1 João 3:13-18), enquanto aguardamos a festa das bodas do Cordeiro em seu reino que não terá fim.

ORAÇÃO DO DIA:

Ó Senhor, que jamais deixas de ajudar e governar os que ensinas a temer e amar-te firmemente, faze com que tenhamos perpétuo temor e amor a teu santo nome; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.