30/05/2020
Véspera de Pentecostes (30 de maio de 2020)
Êxodo 19.1–9
Salmo 113
Romanos 8.12–17 (22–27)
João 14.8–21
O Senhor faz de nós sua nação santa e nos sela com seu Espírito
“Israel acampou em frente ao monte” Sinai e “Moisés subiu para encontrar-se com Deus” (Êx 19.2-3). Por meio de Moisés, Deus entregou a Lei para o seu povo e selou sua aliança com sangue. O Senhor prometeu que Israel seria sua “propriedade peculiar dentre todos os povos”, bem como “um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êx 19.5-6), caso eles ouvissem atentamente a voz do Senhor e guardassem a sua aliança. Nestes últimos dias, Deus falou conosco por meio do seu Filho, que desceu a nós e subiu para o Pai pela via de sua morte e ressurreição. Ele cumpriu a Lei e derramou seu sangue como mediador da nova aliança. Portanto, ele fará o que pedirmos em seu nome, “a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13-14). Ele dá “outro Consolador”, que “é o Espírito da verdade” para estar conosco para sempre (Jo 14.16-17). “O Espírito nos ajuda em nossa fraqueza” e “intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). Agora oramos com fé e com “ardente expectativa” aguardamos “a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8.19), “pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8.14).
ORAÇÃO DO DIA:
Deus Todo-poderoso e sempre vivo, que cumpriste tua promessa ao enviar o presente do Espírito Santo para reunir os discípulos de todas as nações na cruz e na ressurreição de teu Filho Jesus Cristo, propaga este presente por todos os lugares da terra pela pregação do Evangelho; através do mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
— Comentário traduzido e adaptado de Lectionary Summaries (The Lutheran Church—Missouri Synod). Salvo exceção, todas as citações da Bíblia Sagrada são da versão Nova Almeida Atualizada (NAA), da Sociedade Bíblica do Brasil. A Coleta é do Culto Luterano – Lecionários (Editora Concórdia).
Imagem: Moisés recebendo as tábuas da Lei no Monte Sinai (Escola Francesa, séc. XIX)
28/12/2014
Primeiro Domingo após Natal (Ano B)
Chegou o tempo do resgate e purificação através de Jesus Cristo, nosso Senhor
"Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho”, nascido de Mulher, “para resgatar os que estavam sob a lei” (Gl 4.4-5). Por isso, "segundo a Lei de Moisés," Maria e José "o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor" (Lc 2.22). Chegando lá, o Menino foi recebido por Simeão, “homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel”, que tomou o Menino ”nos braços e louvou a Deus” (Lc 2.25,28). Simeão abençoou os pais confessando a Cruz para a qual este Menino fora designado. "E, chegando naquela hora," a fiel e idosa Ana, que não deixava o templo, orando e adorando “de noite e de dia”, começou a dar “graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém" (Lc 2.37-38). É o Senhor quem faz "brotar a justiça e o louvor para todas as nações" (Is 61.11). Também a nossa “alma se alegra” muito no Senhor, pois este Menino Jesus nos "vestiu de vestes de salvação," nos "cobriu com o manto de justiça" e nos chamou "por um nome novo" (Is 61.10; 62.2). — Traduzido e adaptado de Lectionary Summaries (The Lutheran Church—Missouri Synod)
Cor: Branca
LEITURAS:
† Antigo Testamento: Isaías 61.10 — 62.3
† Salmo: Salmo 111 (antífona v. 9)
† Epístola: Gálatas 4.4-7
† Santo Evangelho: S. Lucas 2.22-40
ORAÇÃO DO DIA:
Ó Deus, nosso Criador e Redentor, que nos criaste de forma maravilhosa e na encarnação de teu Filho de forma ainda mais maravilhosa restauraste nossa natureza humana, concede que possamos estar sempre vivos naquele que se tornou igual a nós; através do mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
19/09/2014
Décimo Quinto Domingo após Pentecostes – 21 de setembro de 2014 (Próprio 20 – Ano A)
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“A Parábola da Vinha” (2011), Andrey N. Mironov (Rússia) |
Aqueles que são enviados como “trabalhadores para a sua vinha” (Mt 20.1) representam a grande diversidade de vocações para quais os discípulos de Cristo Jesus são chamados. Sejam quais forem nossas ocupações na vida, somos chamados a viver e a servir pela fé nas promessas do Senhor. Nosso trabalho não nos torna dignos de nada diante d'Ele, pois Ele já é generoso para com cada um e para com todas as pessoas, sem parcialidade. Em misericórdia Ele escolheu suportar “a fadiga e o calor do dia” em nosso favor, para nos tornar iguais a Ele e dar-nos o que Lhe pertence, ou seja, o reino dos céus (Mt 20.12-15). Esta maneira de agir do Senhor é loucura para o mundo e estranho para a nossa mentalidade, mas Ele “está perto”, para que ser achado (Is 55.6), Ele “se compadecerá”, “porque é rico em perdoar” (Is 55.7). Desta forma é que somos achados em Cristo Jesus e Ele é engrandecido em nossos corpos, “seja pela vida, seja pela morte” (Fp 1.20), seja pelo trabalho frutífero (Fp 1.22) ou pelo sofrimento. É pela fé em seu perdão que nossas obras são dignas “do Evangelho de Cristo” (Fp 1.27).