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Rito de ordenação de um pastor na Redeemer Lutheran Church (Fort Wayne, EUA). |
As Confissões Luteranas mencionam o testemunho de São Jerônimo a respeito do poder eclesiástico:
“Jerônimo ensina abertamente que nas cartas apostólicas todos os que presidem às igrejas são tanto bispos como presbíteros, e cita de Tito: “Por esta causa te deixei em Creta, para que constituas presbíteros nas cidades”. [...] E então acrescenta: “Mas que depois foi escolhido um para ser posto sobre os demais, isso foi feito como remédio contra cisma, a fim de não acontecer que, com cada qual atraindo para si, a igreja de Cristo se despedaçasse. Pois também em Alexandria, desde Marcos evangelista até o tempo dos bispos Esdras e Dionísio, os presbíteros sempre elegiam um dentre eles e o colocavam em lugar mais elevado, chamando-o bispo. Assim como um exército estabelece um comandante para si, os diáconos, por sua vez, elejam dentre eles um do qual saibam que é ativo e o nomeiem arcediácono. Pois, excetuada a ordenação, que faz o bispo que o presbítero não faça?” [Epístola a Evágrio]. Ensina, portanto, Jerônimo que os graus de bispo e presbítero ou pastor são distintos por autoridade humana. [...] Onde quer que esteja a igreja, aí existe o direito de administrar o evangelho. Razão por que é necessário que a igreja retenha o direito de chamar, eleger e ordenar ministros.” (Tractatus de potestate papae 60-67)
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