06/04/2020
Segunda-feira na Semana Santa (6 de abril de 2020)
Isaías 50.5–10
Salmo 36.5-10
Hebreus 9.11–15
Mateus 26.1–27.66 ou João 12.1–23
Nosso misericordioso Sumo Sacerdote é ungido para nossa redenção eterna
Jesus queria tornar evidente a sua própria morte e ressurreição ao ressuscitar seu amigo Lázaro dentre os mortos. Era chegada a sua hora e a sua paixão estava próxima. Foi em preparação a seu sepultamento que Maria, irmã de Lázaro, “ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos” (Jo 12.3, 7). Jesus é o Cristo, um “sumo sacerdote dos bens já realizados”, que “a si mesmo ofereceu sem mácula a Deus”, para nos redimir “pelo seu próprio sangue” (Hb 9.11–12, 14). Como verdadeiro homem ele fez isso com a confiança de que não seria envergonhado, pois seu Deus e Pai estaria perto para ajudá-lo e sustentá-lo mesmo diante da morte (Is 50.7–8). Com sua carne e sangue “ele entrou no Santuário”, “a fim de que os que foram chamados” pudessem entrar com Ele na posse “da herança eterna” da nova aliança (Hb 9.12, 15). Toda a Igreja se enche com o perfume agradável do sacrifício de Jesus, e todos aqueles que Ele ressuscita dentre os mortos através do seu Evangelho são convidados a reclinar-se “à mesa com Jesus” (Jo 12.1–3).
ORAÇÃO DO DIA:
Todo-poderoso Deus, concede que, em meio a todas as nossas falhas e deficiências, possamos ser restaurados pelo sofrimento e intercessão de teu unigênito Filho, que vive e reina contigo e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.
— Comentário traduzido e adaptado de Lectionary Summaries (The Lutheran Church—Missouri Synod). Salvo exceção, todas as citações da Bíblia Sagrada são da versão Nova Almeida Atualizada (NAA), da Sociedade Bíblica do Brasil. A Coleta é do Culto Luterano – Lecionários (Editora Concórdia).
Imagem: Jesus em Betânia, por Firs Zhuravlev (1836–1901)
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