"Descida do Espírito Santo", de Pieter Coecke Van Aelst (1502-1550) |
Aproximamos-nos desta grande festa com extraordinária alegria. Em nenhuma outra Festa vamos cantar como no Prefácio deste dia, “pelo qual a terra toda se alegra com grande alegria”, e como no Introito: “Os justos, porém, se regozijam, exultam na presença de Deus e folgam de alegria”. Observamos esta Festa com uma forte e firme fé na presença e poder do Espírito Santo na Igreja e na alma. Mas, visto que a Igreja e nossa alma ainda não é perfeita, devemos orar fervorosamente como no Gradual: “Vem, Espírito Santo, enche os corações dos fiéis”. Para celebrar o Pentecostes corretamente, devemos estar convencidos de que hoje o milagre do primeiro Pentecostes é repetido misticamente, como afirma o prefácio, “derramou neste dia o prometido Espírito Santo”. O nome "Pentecostes" entrou para o uso cristão a partir dos círculos judaicos. A Septuaginta deu o nome à festa judaica que coincidia com a comemoração cristã. Preferiu-se o termo Pentecostes ao latim Quinquagesima para evitar confusão, pois este também é o nome de um dos domingos do período pré-Quaresma. Nos escritos dos primeiros Pais o nome “Pentecostes” é usado num sentido geral para todo o período de cinquenta dias e em sentido restrito como denotando o dia em que termina este período.
-- Fred H. Lindemann (The Sermons and The Propers II. St. Louis: Concordia Publishing House, 1958. pp. 233-234)
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