“Pentecoste”, de Louis Galloche (1670-1761) |
Esta última das três grandes festas fecha a Quinquagésima que segue a Páscoa. O período de cinquenta dias é totalmente festivo. Em tempos antigos jogos e brincadeiras eram proibidos. Não eram prescritos jejuns. Todos os elementos de alegria eram restaurados e enfatizados nos cultos. As orações eram ditas em pé e não ajoelhados. O Pentecostes não é uma festa independente, mas sim o término e conclusão da Páscoa. Cinquenta dias atrás, ressuscitamos com Cristo para uma nova vida. Cinquenta é sete vezes sete mais um. Sete aponta para a completude e plenitude. Sete vezes sete é a completude levada à perfeição, plenitude completa. Cinquenta dias atrás, fomos restauradas para a vida em Deus e nascemos de novo como filhos de Deus. Como crianças recém-nascidas que ansiavam pelo leite espiritual puro. Crescemos na família da Igreja de Cristo, despreocupados e felizes, como verdadeiros filhos fazem. À medida que crescemos, a Igreja nos preparou para o momento em que devemos perceber que a infância serena é uma coisa passageira, que somos estrangeiros e peregrinos, que devemos sofrer. Esta preparação começou já no Quarto Domingo de Páscoa (3º após Páscoa). Agora, no Dia de Pentecostes é declarada nossa maioridade.
-- Fred H. Lindemann (The Sermons and The Propers II. St. Louis: Concordia Publishing House, 1958. pp. 233-234)
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